Sport Life - Edição 204 (2019-03)

(Antfer) #1
Quem pode fazer?
Qualquer pessoa pode se sub-
meter ao teste genético, desde que
se consulte com um profissional
capacitado para ler os resultados.
O teste alimentar pode ser bastan-
te útil na infância e adolescência,
enquanto é preciso cautela para o
teste de aptidão física nessa fase
da vida. “Na infância, o esporte tem
um lado mais recreativo e por isso
tentamos incentivar a criança a pra-
ticar diferentes modalidades, ex-
perimentar e ver o que gosta. O
teste genético pode acabar tendo
um efeito contrário ao destinar a
criança a um certo exercício - pode
obrigá-la a praticar algo que talvez
ela nem goste”, afirma Thiago.
Mas para quem já tentou de tudo
e vive num efeito-sanfona ou sem
melhorar o rendimento nos exercí-
cios, o mapeamento pode repre-
sentar o marco de um novo estilo
de vida.

nesse caso já se altera e pode in-
terferir na carreira dele. Por isso, é
necessário ter um médico, um ge-
neticista, para ler o resultado, ava-
liar o teste e dar a devida orienta-
ção, uma vez que o exame mostra
100% de compatibilidade com as
modalidades esportivas”, defende
Thiago.
Com o exame, é possível saber
o que o atleta precisa fortalecer
para prevenir lesões, que aliás é o
ponto principal. “As lesões impe-
dem o atleta de treinar, impactam
no rendimento. E, baseado em al-
guns genes, é possível elaborar um
treino específico para evitá-las
quando há predisposição”, pontua
o ortopedista, que lembra que a
avaliação física do atleta ainda é a
melhor maneira de saber se o pro-
grama de treinos está ou não pro-
vocando o efeito desejado. Méto-
dos para essa avaliação com em-
basamento científico já existem - e
a expectativa é que, em um futuro
próximo, o mapeamento genético
seja ainda mais preciso, proporcio-
nando a devida eficácia.


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