Elle - Portugal (2019-03)

(Antfer) #1

LIFESTYLE


Haussmann onde predomina o tom branco merengue. Uma
ode de bom gosto à sensualidade feminina.
«Gosto de ambientes que façam as mulheres sentirem -se
ainda mais bonitas», afirma Thomass enquanto prepara a
sua chávena de chá Kusmi de amêndoa servido num bule
barroco, em tons de branco e dourado. Dois tons que, aliás,
além do rosa, predominam em toda a casa.
Sentamo -nos num sofá confortável – rosa, obviamem-
te – enquanto conversamos com a nossa anfitriã. Atrás de
nós, uma estante do século XIX com uma impressionante
coleção de revistas Femina, com edições que abarcam quase
meio século, de 1901 a 1950. Esta coleção é uma espécie
de bíblia para Thomass, uma fonte de referências onde ela
volta regularmente em busca de inspiração.
Enquanto fazemos uma visita guiada as peças mais sig-
nificativas da maison Chantal Thomass – difíceis de eleger
porque são de origens muito variadas mas todas contribuem
para o todo equilibrado que é este espaço boudoir – ouve -se
Lou Reed: “Here she comes, you better watch your step”. A
banda sonora mais que perfeita para um apartamento onde
a força e a estética feminina imperam. Q

Em cima: no quarto o destaque vai para uma magnífica cama
boudoir cinzenta, Chantal Thomass para Treca. Na parede um
quadro de Paul Colin (1892 -1985) que resume bem o universo da
designer. À esquerda: jarra Rametti do italiano Ambrogio Pozzi ,
candeeiro protótipo Chantal Thomass e um sapato em papier-
-mâché de Géraldine Gonzalez.
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