Em 2019 estiveram em digressão pela Eu-
ropa com os Metallica e fizeram outra em
nome próprio pelos Estados Unidos. Como
correram as coisas?
A digressão pela Europa foi, obviamente, dife-
rente de tudo o que fazemos habitualmente.
Porque foi mais curta e a nível de tempo de
actuação também tínhamos menos tempo.
Muito pelo ritmo da digressão, e porque hou-
ve pausas grandes entre concertos. Habitual-
mente, para nós, 25 concertos é equivalente
a quatro ou cinco semanas e fazemos isso
rapidamente, enquanto eles [Metallica] esti-
cam a digressão por quatro meses. Acaba
por ser diferente porque nunca conseguimos
entrar num ritmo ou encontrar uma rotina. A
vantagem dessa digressão é que acabou por
ser um pouco mais turística do que estamos
acostumados e podíamos ter família e ami-
gos connosco. Foi muito confortável nesse
aspecto. Já a digressão pelos Estados Unidos
foi voltar um pouco ao normal em relação ao
ritmo e a grande diferença é que foi a nossa
primeira digressão em arenas como cabeças-
-de-cartaz. Foi bastante interessante.
Por alguns vídeos no YouTube, as arenas
pareciam estar quase sempre cheias...
GHOST
Com o final do ano, chega também ao fim a era
do Cardinal Copia nos GHOST. A digressão The
Ultimate Tour Named Death passou por Lisboa
no mês de Dezembro, mas foi em Dublin, umas
semanas antes, que estivemos à conversa com a
mente criativa dos Ghost, Tobias Forge, para saber
o que o futuro aguarda para a banda sueca.
BOLA DE
CRISTAL
JORGE BOTAS