festadelançamentododisco.Tambéma
LaimaLeytonactuounessaapresentação.«Horse»abreo discoe trazlogoMinistryà
memória.Foram umainfluêncianoprojecto?
Pensoqueambosgostamosdessaépocada
músicaindustrial,porissoquandocombinas
a bateriadoIgorcoma minhaelectrónica,fa-
zesumaamálgamaqueresultapertodaquilo
a queosMinistrysoam.Nosúltimosdoisanos,participasteemvá-
riosprojectoscomoBigLad,GreenLung...
Comoconciliastudo?
Narealidadenãotocopropriamentecomos
GreenLung,apenasgraveicomelestrêsál-
bunse trêsEPs,porquepossuoumestúdio
degravaçõesemLondres,chamadoBearBi-
tesHorse.BigLadé apenasa outrabanda
quetenho.OIgortembastantesmaispro-
jectosqueeu!Seráquepodemosesperaralgumaregu-
laridade dos Petbrick? Ou será apenas
umprojectoqueiráaparecerdetemposa
tempos?
Ambosestamosmuitointeressadosnopro-
jecto.NopróximoVerão,esperamosterum
novoálbumcáfora,queseráumacolabo-
raçãoradicalcomosnossosgrandesami-
gosDeafkids!Pensoqueestaremosa fazer
muitascoisasemestúdioduranteo próximo
ano,bemcomoa tocaro máximopossível.ApesardejáestarmosnoséculoXXI,alguns
fãsdemetalpoderãoaindareagirmala este
somqueo Igorfazaqui.Elejá pensounisso?
Nah! Nãocreioqueeleliguea essascoisas!
[risos]Como surge o projecto Petbrick? De quem
partiu a ideia original?
O Igor foi ao Underworld, em Londres, assistir
a um concerto dos Drumcorps. A minha ban-
da, Big Lad, abriu nesse concerto e acábamos
a trocar contactos. A partir daí mantivemos o
contacto, trocando sugestões de músicas e
ideias. Algum tempo depois encontrámo-nos
num estúdio, escrevemos um par de faixas e
tinham nascido os Petbrick.
Há algum conceito por trás da banda?
Nunca existiu um verdadeiro conceito por trás
deste projecto. Apenas começámos a fazer
alguns sons, algum ruído, conforme as ideias
foram surgindo. Penso que faz algum senti-
do ter sido assim, já que somos oriundos de
áreas musicais diferentes. Quando olhas para
o nosso perfil, faz todo o sentido ser assim.
Também gostamos ambos de café, isso pro-
vavelmente explicará porque tudo possa soar
um pouco maníaco e eléctrico.
Além dos perfis diferentes, ainda soa mais
estranho formar um duo de electrónica
quando um dos músicos é baterista.
Um duo mantém tudo mais simples. Eu e o
Igor temos uma excelente empatia, no que
toca a composição. Se funcionamos bem as-
sim, para quê complicar com mais elemen-
tos? Já para não falar que se torna divertido
poder fazer música sem guitarras ou baixo,
algo a que o Igor já estava habituado a fazer
no passado, com os outros projectos em que
esteve envolvido.
Falando dos hábitos do Igor, em palco cos-
tuma usar um set de bateria algo complexo,
vai ser assim agora?
Ele usa uma combinação de bateria muito
mais simples quando toca com Petbrick, e
não será por aí que terá problemas. Ele cons-
truiu um set de bateria mais lo-fi, numa pers-
pectiva punk.
O primeiro trabalho que editaram, o EP ho-
mónimo, continha apenas temas instrumen-
tais, porque resolveram usar vozes agora?
Esse EP nunca foi realmente entendido por
nós como um EP. Era apenas um conjunto
de temas que tínhamos composto. Na altura,
penso que ainda estávamos a trabalhar na-
quilo que queríamos que Petbrick fosse, por
isso com o álbum já sentimos que tudo esta-
va mais desenvolvido e precisámos de vozes.
Como se processou a procura de vocalistas?
Apenas fomos perguntando a pessoas que
respeitávamos e que nos interessavam se
queriam fazer vozes. O Igor obviamente
conhece muita gente e com isso pudemos
chegar a um conjunto de pessoas bastante
interessantes.
E como vão funcionar as vozes ao vivo? Vão
usar samples?
Temos criado samples de todas as vozes
para usar nos concertos em que somos
apenas dois, mas também já tivemos a
oportunidade de tocar as músicas ao vivo
com a maior parte dos vocalistas que usá-
mos. Actuámos como banda suporte dos
Full Of Hell, por exemplo, e nessa altura o
Dylan Walker subiu ao palco connosco. O
Dwid Hellion dos Integrity apareceu para a
“No próximo Verão,
esperamos ter um
novo álbum cá
fora, que será uma
colaboração radical
com os nossos
grandes amigos
Deafkids!”