um diferente vocalista, nomeadamente, Guilherme
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à volta do disco passa pela abordagem de uma
MQEKɯXMGEMGɸRMGEHSPMZVSHS%TSGEPMTWIRSQIEHE-
mente os seus quatro cavaleiros. Com «Pestilence»
e «War» não se sente muita diferença na aborda-
gem. Porém, com «Death» há uma melancolia que
percorre a canção, dando-lhe uma roupagem que
NYWXMƤGESXɳXYPSGVMERHSYQEHEWGSQTSWMɭɺIW
QEMWI\TIVMQIRXEMWHEGEVVIMVEHI'SPSWWS*MREP-
mente «Famine» arranca a recordar Meshuggah,
QEWVETMHEQIRXIKERLEZMHETVɸTVMEIGSQSYXVE
escolha de ordem, bem poderia ter feito a ponte
entre os dois primeiros temas e «Death». [8] E.F.ɽPXMQEHɯGEHEIIWXIm2SXLMRK0IJX8S0SZI|EXɯɯ
daqueles em que mais se sente os Counterparts a
soarem a si mesmos. E é aqui que nos encontra-
mos, no peso de um disco com a pulsão de uma
honestidade vibrante e transparente, mais preocu-
TEHSIQSPLEVRSWSPLSWSVIƥI\SHSIWTIPLSHS
que partir para aventuras sonoras mais arrojadas.
Marcante também pelo cruzar de uma cadência
enganadoramente solarenga de um tema como
«Paradise And Plague», com aquele refrão berrado
pelo Brendan Murphy com um abandono desconso-
lado: termina com um “there’s nowhere I’d rather be
than with youűIEMQTVIWWɩSGSQUYIWIƤGEɯEHI
que estamos perante um grupo que sabe fazer do
arrependimento uma bela malha. Já não é pouco,
RYQHMWGSSRHISWTSRXSWEPXSWũŰ=SYV3[R/RMJIű
um dos temas mais curtos e sem surpresa o mais
cru; e o tema-título com que encerra o álbum – re-
presentam cada um à sua maneira a agressividade
IQSXMZEIWIQKVERHIWWYFXIVJɽKMSWUYIHIƤRIE
identidade do grupo. Hardcore, pois. [7.5] J.R.CRO-MAGS
«From The Grave»
[Arising Empire]
Lembro-me de há 30 anos
ouvir o «Best Wishes» e
fruir daquela mistura meio
estranha entre metal e hard-
core dos Cro-Mags e da outrabandadecrossover
que me enchia (e enche) as medidas – Suicidal
Tendencies. Passou aquela época de ouro entre o
ƤREPHSWERSW ISMRɳGMSHSW ISW'VS1EKW
XEQFɯQRɩSƤ^IVEQQEMWREHEUYIQIGEXMZEWWI
a atenção. Enter 2019 e temos dois lançamentos
da banda... e duas bandas! Harley Flanagan con-
WIKYMYƤGEVGSQSWHMVIMXSWHSWKIRYɳRSW'VS1E-
gs e o antigo vocalista John Joseph “Bloodclot”
tem os seus Cro-Mags JM. Curiosamente, está
LSNIRIWXIW'VS1EKW6SGO]+ISVKII\7YMGMHEP
Tendencies, sendo que boas guitarras é o que
não falta neste novo EP. Phil Campbell participa
no tema de abertura. O lado B é composto de um
instrumental, «Between Wars», com violoncelo,
inspirado pelo que Flanagan vê, diariamente, nas
VYEWHI2SZE-SVUYIm*VSQ8LI+VEZI|WɩSWɸ
dez minutos mas dizem muito da relevância pre-
sente de uma banda como os Cro-Mags. [7.5] N.S.CROWHURST /
GAVIN BRYARS
«Incoherent American Nar-
rative»
[Prophecy]
Com o passar dos anos,
cada vez mais os Crowhurst
WIEWWYQIQGSQSGEWSHIIWXYHSRE QɽWMGE
I\XVIQEXɩSMHMSWWMRGVɧXMGEXIQWMHSEGEVVIMVEHS
projecto maioritariamente a solo de Jay Gambit.
Ora lança uma colaboração desconcertantemen-
te bela com Gnaw Their Tongues («Burning Ad
-RƤRMXYQ|
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IRUYERXSFERHETSVXIVVIRSWTɸWFPEGOQIXEP
(«Crowhurst»), ou um agradável tratado de black
ambient («Black Funeral Atmospheres»). Acima
HIXYHSESPSRKSHIHI^IREWHIIHMɭɺIWƤGEE
impressão que a obra de Gambit resulta melhor
no registo mais atmosférico e menos metal, e
UYISQɽWMGSWIWYTIVEJVIUYIRXIQIRXIUYERHS
emparelhado com conspiradores particularmente
GVMEXMZSW8EPJSMJIPM^QIRXISGEWSIQm-RGSLIVIRX
American Narrative», disco no qual colabora com
SMKYEPQIRXITVSPɳƤGSGSQTSWMXSVIGSRXVEFEM\MWXE
Gavin Bryars, uma lenda viva no mundo do free
NE^^QMRMQEPMWQSIRISGPɧWWMGEGYNEHMWGSKVEƤE
MRGPYMEMRHEGSPEFSVEɭɺIWGSQ8SQ;EMXWI%TLI\«Magna Invocatio – A Gnos-
tic Mass For Choir And Or-
chestra Inspired By The Sub-
lime Music Of Killing Joke»
[74-2)*%61]JAZ COLEMAN
D
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XYHSKVYTSWTEVESWUYEMWEEUYMWMɭɩSHIWXESFVEɯIWWIRGMEP[9] J.C.S.COUNTERPARTS
«Nothing Left To Love»
[Pure Noise]
«Nothing Left To Love» é um
álbum marcante. Não traz
nada de novo para a carreira
do quinteto canadiano, nem
lança propriamente grandes pistas quanto ao ruído
do hardcore que ainda está por vir, e passados os
dez temas que compõem o disco, a vontade em
ouvir tudo outra vez de uma ponta à outra é relativa.
Mas marcante porquê? Seis discos em doze anos
VIZIPEQEVIKYPEVMHEHIHIYQTIVGYVWSHMWGSKVɧƤGS
condizente com o estatuto daquela que é, para
muita gente, uma banda charneira para aquilo que
WIXIQTEWWEHSRSLEVHGSVIQIPɸHMGSESPSRKSHE