Loud! - PT (2020-01)

(Antfer) #1
UYIWIGSRGPYMHSWɽPXMQSWERSWHEGEVVIMVEHI
Spencer Hazard nos Full Of Hell (em particular nos
registos colaborativos), é que não é um indivíduo
com grande medo de arriscar. Assim surgiram os
Eye Flys, união do guitarrista com malta de Backs-
lider e Triac. Nesta primeira e curta amostra, cuja
duração é inferior a um quarto de hora, o quarteto
I\TPSVEIWWIRGMEPQIRXIYQRSMWIVSGOQEPHMW-
posto que tanto nos dá uma chapada acelerada
na cara em «Dosed» e em «Fuckface», como se
mostra igualmente apto a se arrastar por umas in-
cursões proto sludge à la Melvins, como vistas em
«Stems», simples e memorável em doses iguais, e
(parcialmente) em «Crushing Of The Human Spi-
VMX|GYNEPMRLEQIPɸHMGERSWTEVIGITEVXMGYPEVQIR-
XIJSVEHIGSRXI\XSpun intended. Este tipo de tiros
ao lado, acompanhados de alguns instrumentais
I\GIWWMZEQIRXIFSRMXMRLSWTEVEEQɧHMWTSWMɭɩS
UYIEGSQTERLEQHIM\EQRSWYQEPMKIMVEETVIIR-
WɩSTEVESUYIEɳZIQ.ɧSTIWSIWXɽTMHSUYI
TIVQIMEm'SRXI\X|HSTVMRGɳTMSESƤQFIQGSQS
EGSIWɩSGSQUYISI\TIVMIRXIUYEVXIXSMRGSVTSVE
géneros diferentes, e o quão bem os dominam
RSWQIPLSVIWQSQIRXSWHIM\EQRSWSFZMEQIRXI
esperançosos para um longa-duração. [7] L.P.

THE FLOWER KINGS
«Waiting For Miracles»
[InsideOut Music]
Roine Stolt é um dos prog
masters do nosso tempo.
Começou bem cedo, em
GSQSW/EMTEIIWXI

deste estilo, mas boas-boas mesmo, não são as-
sim tantas. Para além dos já mencionados lobos
TMSRIMVSWKIRXIGSQSSW*EYRESW%PHESW/VEPPM-
ce, os Ash Borer ou os Panopticon estabelecem os
standards de qualidade que todos os outros se-
guem, geralmente de forma muito mais genérica e
dispensável. Por esta altura, os Earth And Pillars já
fazem por merecer uma subida à primeira divisão,
IVIGSVHIWIUYIEMRHEWɸZɩSREXIVGIMVETEVXIHI
um previsto conjunto de quatro (já há dois «Ear-
XL|WJEPXESm4MPPEVW--|EKSVE
IUYIGEHEXVEFEPLS
tem sido consistentemente melhor do que os
ERXIVMSVIWm)EVXL--|QERXɯQIWWEPɸKMGEIGSQE
bem vinda adição de um trabalho mais detalhado
de teclados, que frequentemente se sobrepõem
QIWQSɦWKYMXEVVEWGSQSZIɳGYPSQIPɸHMGSTVMR-
cipal, faz a banda entrar noutro nível qualitativo. E
WYWTIMXEQSWUYIUYERHSSm4MPPEVW--|ZMIVGSRGPYMV
esta odisseia, ouvir os quatro de seguida, por
ordem, vai elevar ainda mais o fascínio individual
de cada capítulo. Aguardemos. [8] J.C.S.

EYE FLYS
«Context»
[Thrill Jockey]
Nomear uma banda com
o nome dum malhão origi-
nalmente escrito pela mais
importante banda de rock
HSWɽPXMQSWERSW SW1IPZMRWERXIW UYI WYVNEQ
ideias disparatadas) já se apresenta arriscado
à partida, mais ainda quando tal já foi feito e re-
sultou nos gigantes Boris. Pois bem, se há coisa

espaço não chegaria para referir as participações
de relevância que teve desde então com outros
QɽWMGSWHSKɯRIVSIRɩSWɸ+VEZEVGSQ8LI
*PS[IV/MRKWɯGSQSZSPXEVEGEWETEVESWYIGS
7ɩSNɧGEXSV^IɧPFYRWHIIWXɽHMSũWIGSRXEVQSW
com o anterior «Manifesto For An Alchemist»
como 6SMRI7XSPXŭW8LI*PS[IV/MRKũIRɩSɯ
de estranhar que o apuro inspirativo esteja no
ponto para o vocalista e guitarrista. «Waiting
For Miracles» é um trabalho assumidamente
prog rock, repleto de teclas seventies, solos sem
pressa e temas longos, com tempo e espaço para
nos chegar ao ouvido todo o encanto que vai na
GEFIɭEHI7XSPX'MRIQɧXMGSɦWZI^IWWMRJɸRMGS
IWXIHYTPSɧPFYQFIRIƤGMEXEQFɯQHETVSHYɭɩS
vintageRSIWXɽHMSHI&IRR]%RHIVWWSRHSW%&&%
Pura magia e uma capa a condizer. [8] N.S.

GOD DETHRONED
«Illuminati»
[Metal Blade]
Os God Dethroned são da-
quelas bandas destinadas
a nunca alcançar a elite do
death metal, pelo menos no
que toca a reconhecimento. Seé verdadequetêm
três ou quatro discos francamente bons, também
não é mentira que têm outros tantos verdadeira-
mente irrelevantes e «The World Ablaze» (2017),
UYIQEVGSYSVIKVIWWSHEFERHELSPERHIWEETɸW
sete anos de silêncio, foi um desses casos. A boa
RSXɳGMEɯUYIIWXIRSZSm-PPYQMREXM|IWXɧTINEHS
de boas canções, lembrando em parte o velhinho
«Bloody Blasphemy», quer pelo regresso dos te-
clados, que incrementam a atmosfera e reforçam
as partes épicas, quer pelo equilíbrio perfeito
entre agressividade e melodia. É um álbum diver-
so, com riffs poderosos e guitarras de som cru e
bem orgânico, onde se destaca a maior diversi-
dade vocal, a acompanhar a variedade musical:
ouve-se punk em «Broken Halo», thrash metal nas
I\GIPIRXIWm7TMVMX3J&IP^IFYF|Im7EXER7TE[R|
ambiência goth/post punk na super orelhuda «Ga-
briel», provavelmente a malha mais acessível que
já escreveram, e coros étnicos à Rotting Christ,
na diferenciada «Eye Of Horus». Os temas são
memoráveis e distinguem-se facilmente entre si e
quase todos têm em comum os leads carregados
de melodia e sentimento, marca distintiva dos
melhores momentos da carreira dos God Dethro-
ned. Podem vir mais destes. [8] J.A.R.

GRAND SLAM
«Hit The Ground»
[Marshall]
E se os Thin Lizzy ainda
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HIWPMKEVSEQTPMƤGEHSVI
o desconectar da tomada,
Phill Lynott planeou um supergrupocontandocom
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GSQSXIGPMW-
ta, Brian Downey (Thin Lizzy) na bateria e John
Sykes (Whitesnake) na guitarra. Lamentavelmente
um projecto que nunca ganhou vida, fazendo de
«Thunder And Lightning» o seu não intencional
adeus para sempre. Laurence Archer, o guitar-
rista rítmico desse mesmo projecto inacabado e
seu parceiro na composição de temas perdidos
num lapso de tempo com mais de três décadas,
regressa com um statement cheio de intento
em «Hit The Ground». Um novo ponto de partida
para uma formação de veteranos inteiramente
criada por Archer e um novo começo para estes
Grand Slam, que em nada se assemelha a uma
IWXVIMEMVVEHMERHSYQGIVXSRɳZIPHIGSRƤERɭEUYI
muitas bandas nunca alcançam durante as suas

«F & M»
[92-:)67%0]

LINDEMANN


A


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