Loud! - PT (2020-01)

(Antfer) #1

LIVE&LOUD!


2


ãohácomonegaro negativismoque,hoje,
visaosGhostnasredessociais.Pareceque
a maltinhasefartoudoCardinalCopia,doTo-
biasForgee detudoo queosenvolve,nãoé?Não.
Defacto,nãoé.A prová-lotivemosumaSalaTejo
esgotada,a reforçara ideiadequeasbandasainda
sepodemfazerà modaantiga:a construirumabase
defãsà custademuitotrabalho.A almadoTobias
TEVIGI ERXMKEISQɽWMGSWYIGSGVMSYYQKVYTSGSQ
YQ SFNIGXMZSHIƤRMHSWEFI TIVJIMXEQIRXIS GEQM-
nhoquetemparafazere estáa atingirosseuspro-
TɸWMXSW*E^IRHSEWGSRXEWIWXEIVE NɧEXIVGIMVEZI^
quepassavamporcánociclode«Prequelle»e, bas-
tavaolharà volta,paraperceberquesãoumabanda
GETE^ HI HIWEƤEVVɸXYPSW HI KɯRIVS I EXɯ KIVEɭɺIW

1YMXS HIWWI GVIWGMQIRXSHE TPEXIME VIƥIGXIWIRE
prestação,comumpalcocadavezmaiore maisde-
corado,queresultanumespectáculoquetemtudo
paradaro saltoparasalasdemaiorcapacidade.Mas
jálávamos,porqueprimeirotocaramduasbandas
quetambémsuscitavambastantecuriosidade.Os
Tribulationsãoumcasosérionoundergroundmais
profundo,umquartetoqueselibertoudasgrilhetas
HS HIEXL QIXEP HI MRɳGMS HI GEVVIMVE'SQ S FEM\MWXE
e vocalistaJohannesAnderssonpresoaomicro-
fone,cabeaoguitarristaJonathanHultencaptara
maiorpartedasatenções,coma suadançaenlean-
tee a formacomosacalicks, bemcoadjuvadopor
AdamZaarsnaoutraguitarrae OscarLeanderna
bateria.OsetlistGIRXVSYWIRSWHSMWɽPXMQSWɧPFYRW

GHOST
FOTO:PEDROALMEIDA

19.12.10– SalaTejo,Lisboa


GHOST




  • ALL THEM WITCHES




  • TRIBULATION




e foi surpreendente perceber como, por esta altura,
conseguem criar uma actuação composta apenas
por boas canções – de «Nightbound» a «Strange
Gateways Beckon», passando por «The Lament» e
«Cries From The Underworld», não houve momentos
mortos. Uma pena o som geral, muito desequilibra-
HS3JEGXSHIWIVIQWɸXVɰWITVEXMGEVIQYQWSQ
mais compassado, em que as notas têm um pouco
mais de espaço para respirar, deve ter ajudado, por-
que a situação sonora melhorou para a prestação
dos All Them Witches. Aparentemente a banda de
Nashville era a carta fora do baralho neste cartaz,
mas atacou o seu stoner pincelado de psicadelismo
GSQYQEGSRƤERɭEHSGEVEɭEWIWIVZMYɦTPEXIME
que passou do curioso para o atento e, depois, para
o hipnotizado, uma dose de balanço colossal. Uma
visão um pouco mais descontraída da coisa, antes
de embarcarmos no gigante espectáculo de luz e
som que é hoje um concerto dos Ghost. Uma espé-
GMIHI/MWWHSWɯGYPS<<-'STMEISWWIYWEGɸPMXSW
são uma banda muito divertida, não para levar a sé-
rio demais, sempre garantia de um bom espectáculo
de rock – ou, pelo menos, de como gostávamos que
um espectáculo de rock fosse visto pela maioria das
pessoas. Na pegada dos maiores do género, houve
I\TPSWɺIWQYHERɭEWHIMRHYQIRXɧVMEGSQJEVXYVE
as habituais tiradas brejeiras, uma interacção cons-
tante entre os Nameless Ghouls guitarristas... Neste
GEWS ɦW ZI^IW MRXIVEGɭɩS I\XVEQYWMGEP E QEMW
GSQSWHSMWETVSXEKSRM^EVIQRSƤREPHEm(IZMP
'LYVGL|SɽPXMQSQSQIRXSHEEGXYEɭɩSIQUYISW
ɨRMQSWVIJVIEVEQ2SIRXERXSLSYZIGSQSɯɸFZMS
QYMXEQɽWMGETEVESYZMVRYQEYXɰRXMGSHIWƤPEVHI
GERɭɺIWUYIƤGEQRSSYZMHSIUYITSVIWXEEPXYVE
já toda a gente conhece. Da mais recente «Mary On
A Cross», passando pelas habituais «Cirice», «From
The Pinnacle To The Pit» e «Year Zero», até às re-
cordações de «Ritual» e «Satan Prayer», da estreia
«Opus Eponymus», os Ghost sacaram de todos
SWXVYRJSWIRɩSHIM\EVEQGSQSRYRGEHIM\EQ
ninguém indiferente. Com a banda a assumir uma
postura bastante mais festiva, a pender para a disco
LSYZII\TPSWɩSHIconfettis e tudo), à medida que
SWXIQEWWIWYGIHMEQ m1YQQ](YWX|m/MWW8LI
Go-Goat»/«Dance Macabre»/«Square Hammer»),
FEWXEZEZIVEVIGXEƤREPHEEGXYEɭɩSTEVEƤGEV 
convencido de que estes mascarados são mesmo
um caso sério. [J.M.R.]

VULCANO + FILII NIGRANTIUM


INFERNALIUM + SCUM LIQUOR
19.12.04– RCAClub,Lisboa

N


uma cidade em que cada vez se torna mais difícil encon-
trar um concerto de “culto”, Lisboa recebeu a primeira de
HYEWHEXEWHSWQɳXMGSW:YPGERS3W7GYQ0MUYSVXVSY\I-
ram o mais recente «Midnight Pleasures» para mais um concer-
to que comprova a atitude F.O.A.D. do grupo da Brandoa – um
inconformismo regado por um vinho duvidoso transcrito para
temas como «Dirty Habits», «Dead End» ou «Die Wasted» que
tornam desnecessário qualquer tipo de descrições do que será
ver Scum Liquor ao vivo – é ver para crer. O credo do necro ro-
GOŭRŭVSPPWIKYMYWIGSQSW*MPMM2MKVERXMYQ-RJIVREPMYQUYIXERXS
XɰQETEVIGMHSXEQFɯQRSWTEPGSWPMWFSIXEW7IQTVIYQI\ɳ-
QMSQIWXVIHIGIVMQɸRMEW&IPEXLEY^IVGSRHY^MYSGYPXSESŰɽP-
XMQSɧPFYQHIWYGIWWSWHE1EHSRREűm4ɸ|Im0EGXɨRGME4IRXI-
costal» contou com o apoio de um outro colega destas andanças
PMXɽVKMGEWWEɳHSHIYQEUYEPUYIVGEZIVREEFMWQEPSYHIEPKYQ
XɽQYPSEVGEMGSIGPEVSLSYZIETEWWEKIQTSVXIQEWQEMWERXM-
gos como «Forca De Deus» e «Abadia Do Fogo Negro», fazendo
homenagem, pois claro, à Nossa Senhora do Bom Sucesso (que
EGEFSYTSVZSEVIQHMVIGɭɩSESTɽFPMGS
7IQKVERHIWHIQSVEW
os Vulcano subiram ao palco do RCA Club e, como não poderia
HIM\EVHIWIVXMZIVEQGSQSQSXISQIQSVɧZIPm&PSSH]:IR-
geance». «Dominions Of Death», «Holocaust», «Spirits Of Evil»,
GSQFMREHSWGSQm+YIVVIMVSW(I7EXɩ|Im8SXEP(IWXVYMɭɩS|Ƥ-
zeram o deleite dos presentes contrastando com os temas mais
recentes que pareciam cair um pouco na indiferença. [M.L.]
VULCANO
FOTO: MARTA LOURO

OUD!

Free download pdf