National Geographic - Portugal - Edição 227 (2020-02)

(Antfer) #1

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Na Península Ibérica o chapim-de-faces-pretas e o chapim-rabilongo


destacam-se pela sua perícia como aves tecelãs. A andorinha-comum,


a andorinha-dáurica e a andorinha-das-rochas são artistas do barro.


Na Primavera, milhares de andorinhas chegam
à Península Ibérica depois de passarem o Inverno em
África. Costumam regressar aos ninhos usados na
estação anterior e, com sorte, poderão voltar a ocupá-
-los. Se tal não for possível, terão de realizar novamente
a construção titânica, como esta andorinha-das-
-chaminés (Hirundo rustica). À direita um chapim-de-
-faces-pretas (Remiz pendulinus). Não só as fêmeas
tendem a escolher ninhos maiores e mais isolados
como quanto melhor o ninho, maior a probabilidade
de a descendência sobreviver. À medida que as
gerações se sucedem, a evolução encarrega-se de
garantir que os ninhos são cada vez melhores.


JOHN HAWKINS/MINDEN PICTURES (À ESQUERDA); RAMON NAVARRO/MINDEN PICTURES (À DIREITA)
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