Fotografe - Edição 279 (2019-12)

(Antfer) #1

MATÉRIA DE CAPA


São inúmeros os fotógrafos que
seguiram o caminho aberto por ele.
Dentre os nomes mais conhecidos
da fotografia de rua estão Robert
Doisneau, Walker Evans, Robert
Frank, William Klein, Helen Levitt,

No rastro dessa ampliação
de interesse vieram coletivos e
comunidades de fotógrafos de rua,
tanto internacionais como locais, que
se multiplicaram. Observe, Burn my
Eye, Full Frontal, The Street Collective
e Slow Light são alguns exemplos
de coletivos internacionais que
emergiram em anos recentes.
O premiado fotógrafo Gustavo
Minas, de Cássia (MG), faz parte do
Burn my Eye desde 2018 a partir do
convite de alguns membros. Conta
que não conhece nenhum deles
pessoalmente, mas troca ideias
constantemente por meio de um
chat no Facebook e um grupo no
Flickr. “Como em todos os coletivos
desse tipo, a maior dificuldade é
fazer as coisas acontecerem fora
do mundo virtual. Publicações de
zines, exposições e encontros têm
sido discutidos desde que entrei,
mas ainda não saíram do papel.
Há membros na Europa, Ásia,
EUA e aqui. Tem sido uma boa
experiência”, comenta.

Lee Friedlander, Elliott Erwitt, Bruce
Gilden, Daido Moriyama, Garry
Winogrand e Vivian Maier. No
Brasil, destacaram-se fotógrafos
como German Lorca, Hildegard
Rosenthal e Carlos Moreira.

Acima e ao lado, imagens
feitas em Brasília (DF) por
Gustavo Minas, fotógrafo
faz parte do coletivo
internacional Burn my Eye

Fotos: Gustavo Minas
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