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MATÉRIA DE CAPA
Após sua atuação na FSA, Dorothea
Lange seguiu documentando temas
sensíveis relacionados aos direitos
humanos nos Estados Unidos. Em 1942,
ela registrou campos de internação
compulsória de famílias de origem
japonesa na costa oeste dos EUA.
Tais campos foram criados depois do
ataque japonês a Pearl Harbor, que
marcou a entrada do país na Segunda
Guerra Mundial. Todas as famílias foram
indiscriminadamente declaradas suspeitas
de colaboração com o Japão e internadas,
sem que houvesse qualquer tipo de
julgamento. As fotos de Lange expressam
essa condição.
De 1955 a 1957, Lange trabalhou em um
ensaio fotográfico para a revista Life sobre
a vida de um defensor público na busca
de obter justiça para pessoas carentes, a
DIREITOS HUMANOS
Acima, defensor público em tribunal
da Califórnia, em 1957, e mulher
retratada nas ruas de Richmond,
no mesmo estado, em 1942
Ao lado, crianças de ascendência
japonesa em campo de internação
compulsória na costa leste dos
EUA, em 1942, durante a guerra