E
stou curioso para sa-
ber como o novo nar-
rowbody da Airbus
se comporta em voo.
Faremos um “bate e
volta” entre Campinas, em São
Paulo, e Recife, em Pernambu-
co. Uma operação típica para
uma aeronave com o perfil do
A321neo. Nesta viagem teremos
uma boa noção das novidades
do avião em relação a seus
irmãos mais velhos e as mudan-
ças em matéria de pilotagem na
comparação com o A320neo.
Voaremos o PR-YJA, operado
pela Azul e batizado com o
sugestivo nome “Super Azul”.
Trata-se do primeiro A321neo
a entrar em operação no Brasil,
com menos de duas semanas de
uso. A jovem empresa aérea já
possui encomendas firmes para
13 aeronaves do tipo.
Ainda na sala de tripulan-
tes, analiso a documentação do
voo AD6973 do aeroporto de
Viracopos (VCP/SBKP) para
o de Guararapes (REC/SBRF).
Nesta primeira etapa, estaremos
relativamente leves, com 174
passageiros – por coincidência,
o correspondente à capacida-
de máxima de um A320. Nos
porões levaremos 2.300 quilos
entre bagagens e carga. Nosso
destino está localizado a 2.203
quilômetros de distância e o
alternado mais distante, Sal-
vador, a 648 quilômetros dali.
O METAR de ambos indica
condições de voo visual (VFR),
com previsão de tempo bom
no horário de nossa chegada de
acordo com a previsão meteoro-
lógica de aeródromo (TAF).
Estimamos gastar 6.780 qui-
los de combustível até o destino.