Aero Magazine - Edição 309 (2020-02)

(Antfer) #1
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O abastecimento recomendado é
de 10.900 quilos, já considerando
todas as reservas regulamentares.
Temos peso de decolagem de 76,4
toneladas, 17,1 toneladas abaixo
do peso máximo de decolagem
(MTOW). Decolaremos da pista
15, que possui 3.150 metros de
comprimento, situada 2.100 pés
acima do nível do mar. A compo-
nente de vento de proa é de 3 nós,
com temperatura de 30°C e ajuste
de altímetro (QNH) de 1018
hectopascais (hPa).
Nessas condições usaremos
configuração CONF 1+F (slats
a 18° e flaps a 10°) e potência

reduzida (FLEX-TO). Se fosse
o caso, poderíamos decolar no
peso máximo de decolagem
(MTOW) de 93,5 toneladas
mesmo com a temperatura em
31°C e sem vento de proa para
nos ajudar. Após o briefing com
a tripulação, seguimos para o
portão de embarque C-09 onde o
A321neo nos aguarda.

AS ORIGENS
O A321 foi o primeiro modelo
derivado da família A320, que
ainda inclui o A319 e o A318. A
Airbus lançou o projeto original
em novembro de 1988 e voou

o protótipo pela primeira vez
em março de 1993. A estreia da
aeronave em operações comer-
ciais aconteceu sob os cuidados
da empresa alemã Lufthansa, em
janeiro de 1994. Inicialmente, o
modelo A321-100 se configura-
va basicamente em uma versão
“esticada” do bem-sucedido jato
A320, destinada a rotas curtas
com um grande número de
passageiros.
Desde o início, pensava-
-se em um altíssimo grau de
“comunalidade” com os demais
membros da família, de modo
que as empresas pudessem operar

O grande responsável
pela performance e
economia, o motor
CFM LEAP 1A32

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