SINGLE-PILOT
Além dos problemas de visibi-
lidade, cabe destacar o fato de
o piloto estar voando sozinho
uma aeronave complexa como
o Sykorsky S-76B em condições
marginais, que se tornaram um
IMC (Instrument Metereological
Condition) inadvertido. Con-
forme já publicamos em AERO,
estudos acadêmicos demonstram
que o voo IFR em IMC causa
maior estresse aos pilotos.
Apesar de muitas aeronaves
serem certificadas para voo com
apenas um tripulante, a pergunta
que um piloto tem de se fazer em
condições adversas é: devo realizar o
voo single-pilot? A divisão de tarefas
em uma cabine alivia muito a carga
de trabalho dos pilotos e incrementa
exponencialmente a segurança de
voo. Nem tudo o que a lei permite é
necessariamente seguro.
Mas as perguntas não param
por aí. Há outras no ar. Por que
o piloto estava voando tão baixo,
com tempo ruim, com uma aero-
nave grande e pesada, entre monta-
nhas? Mesmo considerando que o
operador do helicóptero não tivesse
a licença para o voo por instru-
mentos, por que o comandante não
subiu e modificou seu plano para
IFR? Nos Estados Unidos, onde
esse tipo de transição seria simples,
por que preferiu ficar “ciscando”
ou, como dizem por lá, optou
pelo “scud running”? No final das
contas, a grande questão é que, em
aviação, “qualquer custo” um dia
pode significar perda de vidas.
CONSIDEREANTESDEDECOLAR
- Single-pilot
IFR: devemos
voar nesta situa-
ção, mesmo se a
lei permitir?- IMC inadvertido: não
existe “visumento”, ou
se está IFR ou VFR,
assuma a condição de
voo e voe de acordo
com as regras sem
infringir normas ou
dar “jeitinhos”.- Pressão externa: um
comandante de aerona-
ve precisa ter atitude e
exercer sua autoridade,
não pode estar sujeito a
influências externas ou
pressões de quem quer
que seja.
- Pressão externa: um
- IMC inadvertido: não
Calabasas
Newport
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O TR A JETO
MAGAZINE 309 | (^49)