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BRASIL
EMB 120 BRASÍLIA – SUÍTE AERO FLYER, MINAS GERAISA BUCÓLICA CIDADE DE
Monte Verde, no distrito de Ca-
manducaia, no sul de Minas Ge-
rais, a 160 quilômetros da cidade
de São Paulo, também possui sua
versão “aeropousada”, a única do
gênero no país. A suíte Viviê Aero
Flyer é a principal atração da hos-
pedagem, que aposta em luxo e
sofisticação para seduzir os aman-
tes de aeronaves em um modelo
EMB-120 Brasília acoplado a uma
torre de controle. “A ideia de cons-
truir um chalé dentro de um avião
surgiu quando eu assistia a um
programa de tevê que mostrava
um americano que resolveu morar
numa velha aeronave. Se pode
servir de casa, por que não pode
servir de hospedagem?”, questiona
Marcel Oliveira, proprietário da
pousada Viviê, apaixonado por
aviação desde criança.
O avião produzido pela
Embraer entre 1983 e 2001 foi
adquirido em um leilão em São
Paulo, em abril de 2014. Entre
preparação do local que o recebe-ria, construção da torre de contro-
le e reforma do interior e exterior
do Brasília foram consumidos
dois anos de trabalho e perto de
500 mil reais em investimento. “A
logística para colocá-lo onde está
foi uma verdadeira operação de
guerra e não economizamos para
que a suíte contasse com todos
os itens de requinte e confor-
to”, acrescenta o empresário. O
público-alvo da Aero Flyer são
casais e entusiastas pela aviação.
Embalados pelo clima romântico,
alguns pedidos de casamento já
foram feitos a bordo.
As instalações realmente im-
pressionam. O acesso à aeronave
é feito por uma escada diantei-
ra. Na cabine, os instrumentos
estão totalmente preservados
e há um computador de bordo
com simulador de voo, controles
da aeronave e bancos de couro
personalizados. O interior é de-
corado com luzes LED, poltronas
giratórias, mesa retrátil executiva,
sofá, lavabo, guarda-malas, tevê eaté um trolley original de quando a
aeronave estava em atividade. Para
manter o clima, o recepcionista da
suíte, vestido a caráter, espera os
hóspedes da Aero Fyer na porta de
entrada da “aeronave”.
Apaixonado por aviação, Mar-
cel conta que acaba de adquirir
um Cessna 182, mas garante: “Este
não será usado como hospeda-
gem. Está em perfeito estado!
Quero me brevetar o mais rápido
possível e voar com ele por muitos
anos”, diz o empresário, que sem-
pre sonhou em ser piloto.
O EMB 120 Brasília deveria
ser batizado como Araguaia. Sim,
o nome Brasília era a segunda
opção deste modelo da Embraer
que ganhou os céus pela primeira
vez em julho de 1983. Criado para
atender ao segmento da aviação
regional para até 30 lugares, o
EMB-120 foi importantíssimo
para a Embraer, uma vez que o
modelo marcou a participação
do país no mercado americano.
Segundo modelo da família EMB-