Aero Magazine - Edição 308 (2020-01)

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MAGAZINE 308 | (^81)
os semirrígidos melhores que
os blimpes. Tudo depende do
uso destinado ao navio aéreo.
É consenso que os zepelins não
são eficientes para tamanhos
inferiores a 28 mil metros cú-
bicos. Para tamanhos menores,
é necessário algum tipo de
dirigível a pressão.
As vantagens dos zepelins
em relação aos outros tipos de
dirigível são: a manutenção
da forma, independentemente
da pressão interna; a subdivisão
do espaço de gás de modo que
uma ou mais células possam ser
totalmente desinfladas sem detri-
mento da aeronavegabilidade do
balão; a acessibilidade, durante
o voo, à estrutura e às células de
gás; a facilidade com que as célu-
las de gás podem ser removidas
e recolocadas; a forte estrutura
da gôndola, que torna o dirigível
A primeira
ascensão da
aeronave LZ-1, do
Conde Zepelim,
sobre o Lago de
Constança, na
Alemanha, em
2 de julho de 1900
rígido adequado para alta veloci-
dade e ancoragem em mastros; a
baixa taxa de perda de gás pelos
orifícios no tecido, em função
da baixa pressão; problemas
mínimos com o superaquecimen-
to em função da circulação de
ar entre a cobertura externa e as
células de gás. Em contrapartida,
as desvantagens são: alto custo e
impossibilidade de desmontagem
para transporte.

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