Valor Econômico (2020-03-02)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 13 da edição"02/03/2020 1a CAD A" ---- Impressapor VDSilva às 01/03/2020@20:51:1 7


Sábado,29 de fevereiro, domingoesegunda-feira, 1e2demarçode 2020
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Valor
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A


Política


Desoneração da folha é principal


debate na reforma tributária


RaphaelDi Cunto, Marcelo


Ribeiro e Fabio Graner


De Brasília


A comissãoespecial da refor-


matributária terá início de fato


amanhã eorelator da proposta,


deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-


PB), definiu quequer reduzir o


período de transição do modelo


atualpara onovo, previsto como


de dez anos,na proposta de


emenda constitucional(PEC)45,


segundo informaramaliados de-


le aoValor.Oprazo exato para os


contribuintes se adaptarem ain-


da está em avaliação e será tema


dodebatenocolegiado,masjáhá


oentendimento de quedeveser


menorpara evitar as críticas à


coexistênciadosdoissistemas.


Umadas principais batalhas


que se desenhaé sobrese e como


ocorreráa desoneraçãoda folha


de saláriosdas empresas. Orela-


tor tem reiteradoque não aceita-


rá umanovaCPMFparaviabili-


zar este objetivo.Apesarda rejei-


ção dele e da amplamaioriada


Câmara,aequipeeconômicaain-


da sonhacom um tributosobre


transações eacreditaque otema


retornarápor iniciativa de al-


gunsparlamentares.


Oeconomista BernardAppy,


autordo texto da PEC 45, diz que


há alternativas parafazer adeso-


neração sem ser pela CPMF,que


paraele é um tributo ruim. Uma


das ideiasque ele cita é ouso do


Impostode Renda. Considerado


um caminho maisjustopor al-


guns,já há até emenda para isso,


apresentada pelodeputado Sid-


ney Leite (PSD-AM).Appy admite


que há limitações nesse caminho,


mas aponta que, de qualquer for-


ma, épossível ter ganhosde recei-


ta. Ele disse que há outrasalterna-


tivas,masporcontadasdiscussões


emcursonãoentrouemdetalhes.


Na áreaeconômica,contudo,


há apercepçãode que oimposto


derendanãotempotencialequi-


valente. “É precisouma base am-


pla para fazera desoneração dos


salários,oImpostode Rendanão


comporta”,disse uma fonte,que


acreditaque já existeumaonda


maisfavorável a ideiascomoo


imposto sobretransaçõesalme-


jado pelo ministroda Economia,


Paulo Guedes,mas que não deve-


rásersugeridoformalmentepela


equipeeconômicaàcomissão.


Fontedoministérioreclamanos


bastidorescontraoqueseria“uma


tentativa de interdiçãodo debate”


sobreareforma pelas principais li-


derançasdoCongresso.“Nãopode


haverumadiscussãoquesóocorre


nos termos que um lado defende”,


protesta. Diante da inviabilidade


para o governopropor essa ideia,


por resistência do próprio presi-


dente Jair Bolsonaro, parlamenta-


rescomoosenadorMajorOlímpio


(PSL-SP), que fazemparte da co-


missão, devemencampar a pro-


postadonovoimposto.


A desoneraçãoda folhade sa-


láriosseriaaformadediminuiro


impacto sobreosetor de servi-


ços, que calculaaumentoda car-


ga tributáriacom oImpostoso-


bre Bense Serviços(IBS)que re-


sultaria da unificaçãodo ICMS


(um impostoestadual),ISS (mu-


nicipal), PIS, Cofinse IPI (fede-


rais).Entidades de serviçostêm


feito campanha contrao projeto


e oacusamde favorecera indús-


triaesistemafinanceiro.


O presidente da Frente Parla-


mentar em Defesa do Comércio,


Serviço e Empreendedorismoelí -


der do DEMna Câmara, deputado


Efraim Filho (PB), está entre os que


acreditamque émelhor negociar


umacompensação do que ficar


contra a reforma. “O presidente da


Câmara quer, opresidente do Se-


nadoquer,os líderes eparlamen-


taresquerem fazera reforma. Nes-


se cenário, o setornão tem votos


para barrá-la e émelhor brigar pe-


ladesoneraçãodafolha”,afirmou.


Na opiniãodele,se alguémti-


ver que perder inicialmenteserá


ogoverno,oelomaisfracodessas


forçashoje,eque seriacompen-


sadocom o aumentoda arreca-


dação pelo crescimentodo país.


Fontes do Ministérioda Econo-


mia,contudo,dizemque isso é


algo que não podenem ser cogi-


tadono ambientede crisefiscal


vividoe que um princípioda re-


formadeverásergarantira“neu-


tralidade” dacargatributária.


Além de rejeitar completamen-


te a ideia da CPMF,Aguinaldo Ri-


beirotambémjá informouainter-


locutores que não haverá reforma


só do PIS/Cofins, comoquero go-


verno.“OuoCongressofaztudoou


não faz nada”,disse um aliadodo


relator,numaposiçãobastanteali-


nhada com a do presidente da Câ-


mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),


maiorpatrocinador da reforma


pormeiodaPEC45.


O governoestá preocupado


comamodulaçãodojulgamento


que proibiuacumulatividadedo


PIS/Cofins,marcadopara 1


o
de

abrilpeloSupremoTribunalFe-


deral(STF)e que,se concluído,


terá impacto bilionário nas con-


tas públicas, edesejaconcentrar


esforços na reformulação dos


dois tributos,mas aceitou man-


dar sua propostacomosugestão


no âmbito de uma discussão


maisamplade reforma.Dentro


da equipeeconômica, contudo,é


vistocomopoucoprovável um


entendimento em tornodo IBS,


principalmentecomos municí-


pios maiores,que perderiamau-


tonomiana gestãode umabase


tributáriacrescente(oISS).


Está claro que há um longoca-


minho a percorrer até que a refor-


ma se viabilize. Ribeiroiniciará


nessasemanaotrabalhodeconso-


lidar um texto com o governo, lí-


deres partidários, deputadosese-


nadores e promover os ajustesne-


cessários na PEC 45. A equipe téc-


nica do relator passoumesesle-


vantando, em audiências públicas


ereuniões, quaisos principais en-


traves, comoutilização dos crédi-


tos já existentes, perdas e ganhos


dos setoreseconômicos, disputas


com prefeitosegovernadores,eas


alternativaspossíveisparasolucio-


nar cada problema.Caberá a ele,


numanegociação política e técni-


ca, decidir quaisserão usadas para


viabilizar aaprovação da reforma.


Eaindablindá-ladas constantes


crisespolíticasparavotaroprojeto


naCâmaraatéabril.


Viver é muito perigoso


Bruno Carazza


N


ãoéexagero


afirmarqueo


mundoocidental


tomou


conhecimentoda


ChinapelashistóriasdeMarco


Polo.Ditadasaoromancista


RusticianodePisaenquanto


ambosestavampresosno


PalazzoSanGiorgio,em


Gênova,asaventurasdo


venezianonacortedopoderoso


KublaiKhansetornaramum


best-sellermesmotendosido


publicadasmaisdeumséculo


antesdainvençãodaimprensa.


Apósuma épicaviagemde


três anose meioatravessandoo


Mediterrâneo, o desertoda


Pérsiae a Rota da Seda


acompanhadodo pai e do tio,


Marco Polo chegoua Xanadu


(atual Shangdu,no norteda


China),ondese localizava o


paláciode verãode Khan,por


voltade 1275. Impressionado


com a inteligênciado jovem,o


imperadormongolnomeou-o


seu conselheiro, e durante


17 anosPolo foi encarregado


de inúmerasviagenspelo


interiorda Chinae missões


internacionais pelo extremo


Oriente.


Emboraexistam


controvérsiasarespeitode


possíveisomissõeseexageros


nosrelatosdeMarcoPolo,o


exotismodoslugaresehábitos


chineses,alémdasua


participaçãoemguerrase


batalhas,maravilhouos


ocidentaisatravésdosséculos.


Não há registrosde que


Marco Polo tenhapassadopor


Wuhan ou pela provínciade


Hubeiem suas andanças—o


maispróximo que ele estevefoi


Yangzhou, a cercade 600 km


do epicentro da doença


causadapelo coronavírus,que


apavora o mundo centenasde


anosdepois.


Notíciasde feitosheroicos e


grandestragédiasfascinama


humanidade desdeos tempos


das cavernas.Quasesempre, o


medoe o inesperadosão os


ingredientesprincipaispara


fisgara atenção do público.


Não surpreende,portanto, a


apreensãogeradapela ameaça


de uma epidemia causadapor


um vírusdesconhecidoque se


alastra pelo globomatando


milharesde pessoasem


poucosdias.


DanielKahneman,vencedor


doprêmioNobeldeEconomia


de2002porsuaspesquisasnos


camposdapsicologiaeda


economiacomportamental,


demonstraquenossa


percepçãosobreosriscosque


enfrentamospodeser


distorcidaemfunçãode


informaçõesrecorrentesou


eventostraumáticosque


marcamnossamemória.O


autorbatizouesseproblemade


viésdedisponibilidade.São


exemplosdessefenômenoo


maiormedoquesentimosao


viajardeaviãologoapósum


grandeacidenteaéreoouofato


deacreditarmosquequase


todosospolíticossãocorruptos


simplesmenteporque


escândalosdessanatureza


aparecemcomfrequêncianos


telejornais.


No caso específico das


epidemiase do temorque elas


incutemnas pessoas,


Kahnemanrecorreàs pesquisas


dos juristas Cass Sunsteine


Timur Kuran para mostrar


comoestamos sujeitosa uma


“cascatade disponibilidade”:


uma espiralem que um evento


despertaa atençãoda mídia,


que por sua vez atrai o


interessede um públicomaior


e, assim,desencadeia um


processoem que a cobertura


apelapara a comoçãoe o


sensacionalismoembuscade


ibopee cliquesque acabam


distorcendonossacapacidade


de aferira real gravidade da


situaçãoe o riscoa que


estamosefetivamente sujeitos.


Naúltimadécadaforam


váriasasameaçasdeepidemias


oupandemiasquedominaram


onoticiárioeasconversas


cotidianascausadasporvírus


desconhecidos,elevandoao


máximoonossograude


preocupaçãoealertaquanto


aosriscosdecontaminação,das


diversasondasdoH1N1,


passandopeloletalebolaatéa


“br asileira”zika(vergráfico).


Nocasodocoronavírus,porém,


seusefeitostêmidomuitoalém


dashorasehorasdedicadasao


assuntonamídiaedofimdos


estoquesdemáscaraseálcool


gelnasfarmácias.Areaçãodos


mercadosfinanceirosnaúltima


semanadizmuitosobreo


mundoemquevivemos.


SenoséculoXIIIMarcoPolo


levoumaisdetrêsanosparair


daItáliaàChina,ocoronavírus


precisoudepoucassemanas


parafazerocaminhoinversoe


seespalharpelomundotodo,


chegandoinclusiveaoBrasil.


Alémdafacilidadede


transporteedointenso


intercâmbiodepessoasem


nossaeraglobalizada,as


mudançasvivenciadasno


gigantevermelhoamplificamo


potencialdedanosdeuma


doençasurgidaemseu


território.Dadaaimportância


dopaísemtermosnãoapenas


deconsumo,mastambémpela


suacentralidadenascadeias


globaisdeprodução,um


espirronaChinapodederrubar


asbolsasaoredordomundo.


Literalmente.


Emrelaçãoaomercado


acionáriobrasileiro,as


expressivasquedasdataxaSelic


eobomdesempenhodabolsa


noanopassadoatraiumilhares


deinvestidoresquepordécadas


estiverammalacostumados


comasegurançadarendafixa.


Malpreparados


psicologicamentepara


suportarosobe-e-descedas


cotações,essenovocontingente


deinvestidoresfogeem


manadaaomenorsinalde


prejuízo,amplificandoas


quedasporaqui.


O grau de disseminação e de


letalidadedo coronavírus


aindaé incertoe não nos


permiteafirmarse o pânicoda


populaçãoe dos mercadosse


justifica.Em todoo caso, vale o


conselhodo prêmioNobel


DanielKahneman: racionalou


não, o medonão podeser


ignoradopelasautoridades—


do presidenteda República ao


ministroda Saúde,passando


pela Economiae pelo Banco


Central.


BrunoCarazzaé mestre em economia,


doutor em direito e autor de “Di nheiro,


Eleiçõese Poder: as engrenagens do


sistemapolíticobrasileiro”. Escreve às


segundas-feiras


[email protected]


Temore


racionalidade diante


do coronavírus


Maia incentiva consórcio de municípios


Andrea Jubé


De Brasília


OpresidentedaCâmara,Rodri-


go Maia(DEM-RJ), articula uma


propostapara incentivara expan-


são de consórciosentre municí-


pios em todo opaís em um con-


trapontoao projetodefendido


peloministrodaEconomia,Paulo


Guedes, de extinguir cidades in-


solventesnoplanofiscal,incluído


na proposta de emenda constitu-


cional (PEC) do Pacto Federativo


emdiscussãonoSenado.


Um dos itensmaispolêmicos


do pacotede reformaseconômi-


cas,amedidapropõeextinguir


cidadescom até 5mil habitantes


(22%dos municípiosbrasileiros)


que não comprovemsua susten-


tabilidadefinanceiraaté2023.


AoValor, Maiaponderou que


“o debate sobreacabarcomos


municípiosé maisdifícil”.Se-


gundoo presidente da Câmara,


aideia é “construiruma associa-


ção de municípios,mudara res-


ponsabilidade dos municípios


para criar uma estruturaondese


ganheem escala”, trabalhando


serviços de formaintegrada, co-


mo transporte,limpezae plane-


jamento urbano.


Maia liderou uma comitiva


oficialde deputadosque visitou


a França na semanapassadapara


avaliaro modelo francês, consi-


deradoreferência internacional.


A Françatem 36 mil municípios


distribuídosem 643 mil km


2

uma área equivalenteà da Bahia,


quetem417cidades.


O presidenteda Câmaraacre-


ditaquesejapossívelincentivara


formaçãode maisconsórcios in-


termunicipais ou aprimoraro


modeloem vigor,apartir de um


marcolegalde2005.


Nosbastidores,aequipeeco-


nômicae auxiliaresdo presiden-


te Jair Bolsonaronão acredita-


vam no avançoda propostano


Congresso, sobretudo em ano de


eleiçãomunicipal, e apósforte


reaçãodos parlamentareseda


ConfederaçãoNacional dos Mu-


nicípios(CNM).


Em dezembro,Bolsonarode-


clarou que aproposta não é


“questãode honra”, mas endos-


sou a medidade Paulo Guedes.


“Um município que arrecada


R$ 1 mil por mês,[mas]tem


umadespesadeR$ 10 mil,éde-


ficitário”, justificou.


Um levantamento da CNM


mostrouque até 2018,havia 491


consórcios intermunicipaisem


atividadeno Brasil.Das 5.568ci-


dades,pelo menos4.081 partici-


pavamdeumconsórcio.


Opresidente da CNM, Glademir


Aroldi, que foi pioneirona forma-


ção de um consórcio na Região Sul


nos anos90, argumentaque o


agrupamento de municípios de


uma mesma região permite “solu-


ções melhores com menores cus-


tos”paraproblemasdegestão.


AroldieraprefeitodeSaldanha


Marinho, que passou aintegrar o


consórcio dos 32 municípios da


região do Alto Jacuí eAlto da Ser-


ra do Botucaraí (Comaja), no Rio


Grande do Sul. Reunidos os pre-


feitosconseguiramobterdescon-


tos de até 30% na aquisição e dis-


tribuição de medicamentos,eaté


emconsultasdemédicosespecia-


listas. Na área de segurançapú-


blica, alcançaram desconto de


34% na compra de lâmpadasde


LEDparailuminaçãodasruas.


Um marcolegalde 2005rege


a matéria,mas tem sido sucessi-


vamente aperfeiçoado.Uma das


mudanças maisrecentesdispen-


sou o concursopúblico para


contratação de servidores e


criou apersonalidade jurídica


do consórcio. Antes,se um dos


integrantesestava inadimplen-


te, o consórcioera proibidode


receber recursos federais ou


contratar empréstimos.


ACNM argumenta que afor-


mação dos consórcios é umaal-


ternativaao dramados pequenos


municípios que não conseguem


atenderàpolítica nacionaldere-


síduo sólidos e convivemcom li-


xões a céu aberto. Segundocálcu-


los do Tribunal de Contas da


União(TCU),aimplementaçãode


um aterrosanitáriosó se viabiliza


financeira eoperacionalmente


em municípios compopulações


acimade100milhabitantes.


Levantamento da CNMmostra


que municípios de até 50 mil ha-


bitantescorrespondema 87,9%


do território nacional, abrigando


amaior partedos brasileiros.


Aqueles compopulação de até


cinco mil habitantes, que estão


namiradogoverno,são1.252,ou


seja,22%dos5.568municípios.


Investimento daDefesa teve incrementode R$ 6 bi


Folhapress, de São Paulo


No primeiroano do governo


de Jair Bolsonaro, oMinistério da


Defesa foi privilegiado com o


maiorreforçode Orçamento. A


pastaencerrou2019 gastando


R$ 6,3 bilhões a maisdo que ha-


viasidoprevistoinicialmente.


Três outras pastassuperama


Defesa em ampliação,mas são


casosextraordinários.


Economiae Cidadaniareuni-


ram sob seu orçamentodiversas


pastas, e pelos cofresde Minase


Energia passaram os recursos


oriundos do leilão de cessão


onerosado petróleo—oque


não significagasto.


A melhorsituação financeira foi


acompanhadade outrasvitórias


dos militares, comooprotagonis-


mo dentrodo governo e aaprova-


ção de umareforma previdenciá-


ria e de carreira próprias.Oatual


governo tem 8de 22 ministros


oriundosdasForçasArmadas.


OorçamentodeDefesaem


registrou R$ 109,9 bilhões em gas-


tos, segundo o Siga Brasil, sistema


de acompanhamento de receitase


despesas federais do Senado. Isso


coloca a pastacomo a quarta


maioremtermosdeverbas.


O valor é 10,9% maiordo que


no ano anterior eprovavelmente


éum dos maiores da históriaem


termosnominais—ab asedoSiga


Brasil só tem dadoscomparáveis


até2001.Nesteséculo,contudo,o


gasto militar tem sido quase


constanteem porcentagemdo


ProdutoInternoBruto(PIB).


Omaior saltoocorreuem in-


vestimentos,de R$ 9,5 bilhões


para R$ 15,9 bilhões,ou 14,5%do


orçamentototal.


Não émuito pertodo registra-


do por nações avançadas no


campo militar, como Estados


Unidos(29%),mas émais que os


11,8%registradosem2018,jáem


valorescorrigidospeloIPCA.


É o maiorvalordestinado a in-


vestimentosdo orçamentototal


daUnião,28%.


CÂMARADOSDEPUTADOS


Efraim Filho:setor de serviçosnão temforça para barrar a reformatributáriae “é melhorbrigarpeladesoneração”


Fonte:GoogleTrends


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Jan/2009 Jan/2011 Jan/2013 Jan/2015 Jan/2017 Fev/


Coronavírus H1N1 Zika Ebola


Viralizando


Padrãode buscas no Google por algumasdoenças virais no Brasil


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