JornalValor--- Página 2 da edição"02/03/20201a CADC" ---- Impressa por LGerardiàs 01/03/2020@19:59:
C
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Valor
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Sábado,29 de fevereiro, domingoe segunda-feira, 1 e 2 de marçode 2020
Finanças
Juros
DI-Overfuturo- % ao ano
Jan/2021 Jan/
Ibovespa
Índiceem pontos
17/fev
2020
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2020
Bolsasinternacionais
Variaçõesno dia 28/fev/20- em %
Dólarcomercial
Cotaçãode venda - R$/US$
em relação
ao real
0,10%
Ibovespa
fecha
pregãocom
altade
-1,
Fontes:B3 e ValorPRO.Elaboração:Valor Data
Dow
Jones
S&P-
500
Eurofirst-
300
FTSE-
100
DAX-
30
Nikkei-
225
Xangai
SE
4,
4,
-0,
-3,
Dólar
comercial
encerra
o dia em
altade
4,
4,
4,
ÍndicesdeaçõesValor/Coppead
Em pontos
CoppeadMV CoppeadIP 20
129.175,
91.009,
89.785,
116.444,
84.115,
128.603,
115.309 4,4809 44809 , 80
-3,
4,
4,
5,
1,15%
104.
-3,
-3,
-3,
Emmeioa cenário
turbulento, chancedenovos
cortes naSelic voltaao radar
Victor Rezende
De São Paulo
No momentoem que medi-
das adicionais de estímulos à
economiasão discutidasem to-
do o globodevidoao potencial
choquevindopelo novocorona-
vírus,o debateem tornode no-
vas reduçõesna taxa Selic voltaa
baterà portado BancoCentral.
Emboraa autoridadebrasileira
tenhainterrompidoociclode
flexibilização monetária, agen-
tes financeiros voltamaindicar
que a Selic podetestarnovas mí-
nimashistóricas aindanesteano
diantedo cenário aindamais
desafiadorparaa retomadada
atividadeeconômica.
“O BC deixouclaro, no início
do mês, que pretendia interrom-
per ociclo, mas, de lá para cá, al-
gumascoisas aconteceram”, diz
Pedro Dreux,gestorda Occam
Brasil.“Tivemosaconfirmação
de que o cenáriode retomada da
atividadeestá maislentodo que
o esperado.Chegamos aprojetar
um crescimento de 2,5% em
2020, mas, agora, esperamos
uma expansãode1,8%,com risco
baixista,enquantoainflaçãode-
veficarpróximade3%.”
Para Dreux, mesmodepoisde
o Comitêde PolíticaMonetária
(Copom)ter deixado a barraalta
paranovoscortes,“umaevolu-
ção maisdramática da questão
externapodeforçaroBC avoltar
comos cortes”.Assim,o gestor
da Occamdiz acreditarque os
temoresrelacionadosao impac-
to do coronavírusna atividade
podem aceleraroprocesso de
queda de juros no Brasil, com a
Selic podendo chegara 3,25%.
No BNP Paribas, ocenáriobase
já contempla cortes adicionais
na taxabásica,que terminaria
2020em3,5%, após três reduções
de 0,25 ponto.Para Gustavo Ar-
ruda, economista-chefe para
Brasildobancofrancês,omundo
está“noiníciodeumchoqueque
pareceser muitogrande”diante
dos efeitos do vírusna economia
global.“Temosum elementono-
vo nas mãose isso deveriaexigir
por si só um movimento novoda
políticaeconômica”, afirma.
Comoambiente global mais
incerto, os agentes já vislum-
bramachancede umaaçãoco-
ordenadados bancoscentrais.
Sócioegestorde rendafixa da
GaussCapital,Carlos Menezes
considera o Federal Reserve
(Fed) comoum guia para outras
autoridades monetárias. Para
ele, “o BC brasileiroprecisa de
alguma indicação de afrouxa-
mento monetário vindo dos
EUA paradar apoioa umadeci-
são de aumentar o estímulopor
aqui sem maior impacto no
câmbio. Os sinaisdo presidente
do Fed [JeromePowell], se vie-
rem ase concretizar em cortede
jurospor lá, ajudariamnisso”.
O recente estresse no câmbio,
contudo, é visto por Menezes co-
mo um fatorque limita uma aco-
modação adicionalno Brasil.
“Nossavisãoé que o BC está preo-
cupado com o quanto o nível do
câmbio tem tido impacto na con-
fiançado empresário. Nãoadian-
ta estimulardemais aeconomia
via jurosse não há confiançapor-
que o dólar está disparando.”
Na sexta-feira,odólar comer-
cial fechoucotadoaR$ 4,4809,
apóster chegadoa R$ 4,51.Ao
pensarnas expectativasde infla-
ção para 2021, oeconomista
EdersonSchumanski, da Sicredi
Asset,avalia que odólar só pas-
sariaa incomodaras perspecti-
vas paraa inflaçãose ficasseen-
tre R$ 4,80 e R$ 4,90.
Para ele, o cenárioparaa eco-
nomia brasileira continua a
abarcar um hiatodo produto
amploe expectativasde inflação
ancoradas, oque, somado ao
ambientede jurosmenoresao
redordo globo,poderiapermi-
tir a Selic ir a 4% ou 3,75%.
Tambémde olho em um cresci-
mento mais fraco eem jurosainda
maisbaixos no mundo, o diretor
de pesquisa econômica para Amé-
rica Latinado Goldman Sachs, Al-
berto Ramos, acredita que o BC
brasileiro “ganhamais margem de
manobra” paraflexibilizarapolíti-
ca.“Oquevaiacontecercomoprê-
mio de risco e com o câmbio deve
ser levado em consideraçãoao se
avaliarapossibilidadedereduções
adicionaisnaSelic”,observa.
ÉoqueindicatambémMarcos
Ross,economistasêniordaXPIn-
vestimentos,para quem,no cur-
toprazo,nadamuda.“Nãohouve
nenhumaalteraçãona comuni-
caçãodo BC, que falouem inter-
rupçãode ciclo. OCopom,agora,
vai ter de ser fiel a essa indicação
em março, até porque não há
tempoútil de mudançade cená-
rio antesda próximareunião.”
Ross, contudo,continuaaver
uma chance“não desprezível” de
reduçãoda Selicem maio, ade-
penderdos próximosindicado-
resdeatividadeedeinflação.
AtivosInvestidorreforçaapostaemcortedejurosnosEUAnestemês
Mercado questiona eficiência
de estímulo adicional do Fed
Rafael Vazquez, Lucas Hirata,
Gabriel Roca e AndréMizutani
De São Paulo
Diantedo pânico que tomou
contados mercadosfinanceiros
nos últimosdiaspor causada
propagaçãodo coronavírus,os
investidores aumentarama pres-
são por novoscortesde jurospe-
lo FederalReserve(Fed), o que le-
vou a autoridademonetária a
mostrarmaiorprontidão para
agir. No entanto,aindahá dúvi-
das entrepartedos analistasso-
bre a eficiênciade umanovaro-
dadade flexibilização para com-
bater os efeitos negativos do
agravamentodadoença.
“Nãohá nenhumaalternativa
disponívelpara oFed. Eles serão
forçadosacortarcedooutarde
[os juros]”, afirmaoeconomista-
chefeda consultoria OxfordEco-
nomicspara os EUA, GregoryDa-
co.“Achoqueserãodoiscortes
este ano e oprimeiroserá já em
março”,acrescenta.
Para o profissional,um even-
tualmovi mentologonapróxima
reunião de políticamonetária
deve evitarum apertodas condi-
çõesfinanceirasdecorrentesdo
estressenomercado.“Senãocor-
tar, esse efeitode contágiofinan-
ceirose estenderá,o que pioraria
ochoquealémdo que estamos
vendo.Umadecisãocontráriaà
flexibilizaçãonesteestágiopio-
raria as condiçõesfinanceiras e
agravariao impactosobreas em-
presasemtodo opaís”,observa.
Sinalde que oFed podeestar
maisabertoareduzir juros, o
presidentedainstituição, Jerome
Powell,publicouumcomunica-
do na sexta-feira que dizia:“Va-
mosusarnossasferramentas e
agir apropriadamenteparadar
suporteàeconomia”.
Antes mesmoda divulgação do
comunicado, a probabilidade im-
plícita de que ojuro americanose-
ja reduzido em 0,50 ponto percen-
tual em março já passava de 80%
nomercadoderendafixadosEUA.
Casoissose confirme, oFed reto-
maráum processo de afrouxa-
mentomonetário que teve seu úl-
timocorteem outubrode 2019,
quando a taxa caiu para ointerva-
loatualde1,50%a1,75%.
“Emboraseja improvável que
cortesmoderados nas taxasdo
Fedsejammuitopoderosos,oco-
mitêprovavelmente ficarárelu-
tanteemdecepcionarasexpecta-
tivasdo mercadoem relaçãoa
cortessubstanciaisnas taxaspor
medode apertaraindamaisas
condições financeiras”, escrevem
os especialistas do GoldmanSa-
chs, que agoratrabalhamcom
cenáriode0,75pontopercentual
no totalde cortes,apartir de um
movimentoinicialemmarço.
Aindaassim, muitosanalistas
têm dúvidassobrea eficiência
da políticamonetárianestemo-
mento.Para oeconomista-chefe
de mercadosemergentesdo Citi,
David Lubin,maiscortesde ju-
ros são uma respostacompreen-
sível:oconceitousadopeloFed
em 2019de “cortesde seguran-
ça” pareceapropriadose o dano
do víruspiorar. “Masa efetivida-
de de qualquerrespostade polí-
tica —seja ela monetáriaou fis-
cal —érestritaenquantoos con-
sumidorese os investidores per-
manecerem receosos.”
Um exemplo claro é observado
na própria China, país maisafeta-
do pela disseminação do vírus.Pa-
ra Lubin, os legisladoreschineses
estãotentandocolocaraecono-
mia em funcionamento novamen-
te, mas existe umatensãosubja-
centeentre lidar comovírus —o
que exige limitar as interações hu-
manas —edar suporteàecono-
mia. “Por isso, apenas quando os
temores se dissiparem éque as po-
líticas estimulativas poderão real-
mentesurtir efeito”, acrescenta,ao
alertar que isso podeacontecer só
depois que o presidenteXiJinping
fizerumavisitaoficialaWuhan.
Para o chefe do escritório de in-
vestimentosdobancosuíçoJulius
Baer, Yves Bonzon, acapacidade
dosbancoscentraisdospaísesde-
senvolvidosde combater os im-
pactoseconômicos do coronaví-
rusnocurtoprazoestálimitadae,
do lado fiscal, há dúvidas de que
os gastos possam aumentar rápi-
do osuficiente paracompensara
perda de atividade devido às res-
triçõesaviagensequarentenas.
“A políticamonetáriaatingiu
um pontode exaustãoapósuma
décadade medidasnão conven-
cionais.Mas, nesseestágio, opa-
pel dos formuladoresde política
monetáriaé, antesde tudo, ga-
rantiraestabilidade financeira,
ou seja,impedirque as econo-
miassejamprejudicadaspor flu-
tuações de preçosde ativosmui-
toamplas,garantindoaomesmo
tempoque os custosdo serviço
da dívidapermaneçambaixos”,
escreveuBonzon,emrelatório.
O economista-chefe de Estados
Unidosda consultoriaTS Lom-
bard, Steven Blitz, acredita que o
anúncio do Fedna última sexta-
feira veio emum momentocalcu-
lado,já queexiste um certo espaço
de manobra para oBC decidirso-
bre aviabilidade de cortarjuros.
Ele explicaque a queda das ações
apenasapagou os ganhos obtidos
nosmercadosdesdequeoFedpas-
sou a ampliar seu balançode ati-
vos—oquegarantiumaisliquidez
aos mercados e impulsionouo rali
em Wall Street. Assim, o Fed pode
“sesentir maisconfortável” sobre
seuspróximospassos.Ditoisso,ca-
soomovimentodevendasnomer-
cadoacionário continue apartir
daqui, o Feddeve tomar medidas
paraconteraondadepânico.
Blitz não crê que um corte de
juros sirva para amenizar proble-
masnaeconomia,masapenases-
tabilizar os mercados. “Se a eco-
nomia está desacelerando por-
que ninguém podetrabalhar por
causa do vírus, qualéa vantagem
dejurosmaisbaixos?OFedpreci-
sa garantir que o fluxo de crédito
chegue paraonde precisair”, diz.
Umamedidamais útilseria o
banco central reinvestir seu port-
fólio de ativos maisem juros de
curto prazo, oque ajudaria ader-
rubarestastaxas,incentivandoa
concessão de créditopor bancos
menores. Ele tambémacredita
que umaflexibilização regulató-
ria poderia ajudar os bancos a
ampliarsuaofertadecrédito.
ANAPAULAPAIVA/VALOR
David Lubin, do economista do Citi:políticasestimulativas terãoefeito apenasquandoos temores se dissiparem
Temores se sobrepõem à cobiça entre investidores globais
Análise
Michael Mackenzie
FinancialTimes
Ademanda superaquecidape-
los bônusdo Tesourodos Estados
Unidosé umaboa indicação de
que neste momento o temor se
sobrepõe à cobiça entre os investi-
dores. Oretorno do título de dez
anosdo Tesouro derreteu durante
a semana, indoàmínima de
1,13% no fechamentode sexta-fei-
ra. A grandequeda do “yield”
(rendimento) —decorrente da
fortedemanda pelostítulos —re-
forçaa impressão de que o coro-
navírusprovoca transtornos mais
abrangentes em todoo mundo. A
épocaem que ele era apenas um
problemachinês ficou para trás.
O presidentedos EUA,Donald
Trump, discursouna TV e no rá-
dio paraestimular as pessoasa
aproveitaremaquedanos ativos
paracomprá-los. Mas os alertas
das autoridades de saúdeeuro-
peia e americanativerammaior
influênciasobreosinvestidores.
Fazer umaavaliaçãobemfun-
damentadasobreoimpactototal
da epidemiana economiamun-
dial nos próximosmeses continua
a ser muitodifícil. No mínimo,
um primeiro trimestre ruim é bas-
tanteprovável. Operigoéque,em
vez de umarecuperação relativa-
mente rápida em suaatividade, a
fragilidadeseestenda até overão
(no hemisfério Norte).
“O debatenos mercadosése o
impactodo coronavírusémuito
maior que oesperado”, disse
Wouter Sturkenboom, estrate-
gista-chefede investimentosdo
Northern Trust Asset Manage-
mentparaEuropa,OrienteMé-
dio eÁfrica. Porenquanto,o
gestor de ativos permanece
“overweight”(acimada média)
em bônusdos EUA e segmentos
dedívida“high-yield”(dealtore-
tornoerisco).Sturkenboom dis-
se que é “muitocedoparasaber
sealgofundamentalmudou”.
Tambémse torna maisprová-
velumaaçãocoordenadadeban-
cos centrais e governos. Na supo-
sição de que isso aconteça, eaju-
de atrazer alguma calma, com o
tempo devediminuir ademanda
por refúgios comobônus sobera-
nos eouro. A longoprazo, ações
de empresas de boa qualidade e
crescimentosão umaclasse de
ativosmaisrentáveldoqueosbô-
nus soberanos, que oferecem ta-
xasderetornomaisbaixas.
Mas investidores efuncionários
responsáveis pelas políticas preci-
sarão esperarpelo menosaté
maiopara poder avaliar de forma
melhoroalcance de qualquerre-
cuperaçãoe o que isso implica pa-
ra ocrescimento eos lucrosdas
companhias. É quandoteremos
também os dadoseconômicos re-
ferentes aabril, depois da conclu-
são do primeiro trimestre, o que
dará chance de medir os impactos
negativos mais a longoprazo.
Os benefícios de ter títulos do
governo americanoem umacar-
teira diversificada já foramde-
monstrados, nãoapenasao longo
da semana passada, mas nos últi-
mos 12 meses. Nesteano, o índice
BloombergBarclaysde dívida do
Tesouro dosEUA de 20 anos ou
maisgerou um retorno totalde
11,9%. Éum aumentode 29% em
relaçãoaoanopassado.
Muito antes de o coronavírus
começar a se propagar, os títulos
do Tesouro eoouro se beneficia-
ram de dúvidas sobre ociclo eco-
nômicomundial,ainflaçãopersis-
tentemente baixa e um crescimen-
tomedíocredoslucrosemummo-
mentode alavancagem crescente
em muitos balanços de empresas.
Tudo isso contrastava fortemente
com avalorização extremamente
altaemaçõesenocrédito.
Será importante para os investi-
doresmonitorarem omercado de
crédito paratentar discernir mu-
danças no sentimento maisgeral.
Até pouco tempo, as empresas to-
mavamgrandesempréstimoscon-
fortavelmente,comprêmioshisto-
ricamentereduzidos em relação
aos da dívida soberana. Enquanto
isso, os gestores de fundos de ren-
da fixa investiam de formapesada
em crédito,aparentementecon-
fiantes de que os “defaults” e as
pressõespermaneceriambaixos e
os bancos centraisconseguiriam
manter ociclo econômicoem fun-
cionamento pelo menos por mais
algum tempo. Nos últimos anos,
os investidores em crédito subesti-
maram em grande medida o cres-
cimentofracodos lucros earedu-
ção das margens,ao mesmotem-
po que ignoraramos níveis recor-
des de alavancagem financeira das
empresasamericanas.
Os prêmiosde riscodos bô-
nus de alto retornodos EUA su-
biramde formaacentuada nos
últimosdias e não estãomuito
longedo pico observadono fim
de 2018,quandoo créditosina-
lizouum alertavermelho.
Éimportante, portanto,obser-
var a reaçãoquandoas empresas
tentaremrefinanciarsuasdívi-
das nos próximosmeses.Hoje
existeum riscoreal de endureci-
mento acentuado para aconces-
são de créditonas principaiseco-
nomias,o que podelevara um
aumentoda taxa de inadimplên-
ciaentreasempresas.
FredCleary, da PegasusCapi-
tal, afirma:“Nossapreocupação
principal aindaéomercadode
créditoe a rolagemdas dívidas
que precisamocorrernos próxi-
mostrês aseis meses,especial-
mentese as posiçõesem ‘cash’
das empresasmaisendividadas
foremenfraquecidaspor quedas
inesperadasoufortesdereceita”.
É por isso que, em meioa to-
do o burburinho em tornode
um socorrodos BCs em breve,
podeser maisinteligentepara
as autoridadestentaremgaran-
tir que as linhasde créditonão
se esgotemparaas pequenase
médias empresas, no caso de
maiorestranstornos à frente.
“Micromedidas para apoiaras
empresas duranteperíodosde
grandes perturbações, entreelas
a isençãode impostose taxase
um suporte comrecursos, são
provavelmentemaiseficazesdo
quegrandescortesdejurospelos
bancoscentrais”, disseTaiHui,do
J.P. MorganAssetManagement,
baseadoem HongKong. Um si-
nal paraos investidoresde que
tudoestábemdependedequeas
autoridades removam
quaisquerobstáculos.
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