Valor Econômico (2020-03-02)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 7 da edição"02/03/20201a CADC" ---- Impressa por VDSilvaàs 01/03/2020@20:25:22


Sábado,29 de fevereiro, domingoesegunda-feira, 1e2demarçode 2020
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Valor
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C7


Finanças


AnaPaulaRagazzi


De São Paulo


AXPconcluiu na sexta-feira a


captação,por meio de uma oferta


pública, do primeiro fundogenuí-


nodeprivateequityquesetemno-


tícianaindústriavoltadoparaoin-


vestidor pessoa física. O FIP XP Pri-


vate Equity levantou R$1,264 bi-


lhão, commais de 5 mil investido-


resdetodososestadosdoBrasil.


O produtofoi construídopor


Chu Kong, que estava aposentado


apósumacarreira de 21 anos no


segmento de private equity. Em,


2010, na Actis, Chu foiore sponsá-


vel pelo investimentoda gestora


na XP.Ano passado,recebeuum


convite de GuilhermeBenchimol


para trabalharna empresa em que


um dia investiu. A proposta inicial


era fazero privateequity tradicio-


nal, mas não seduziu o executivo.


Apósrefletir, elecriouumproduto


que define como “disruptivo, que


tem o DNAXP e representa, para


elemesmo,umdesafio”.


“Dentro do espíritoXP, que co-


nheço tão bem,aideia foi usar a


máquina de captação via rede de


agentes autônomos quejá havia


me encantado lá atrás, parade-


mocratizar o acesso do pequeno


investidoraoprivateequity”, diz.


As diferenças em relação ao pri-


vate equity tradicional são várias.


Paracomeçar,ovalormínimopara


o ingresso do investidor qualifica-


do foi de R$ 150mil. Comesse tí-


quete,elecomproucotasA,quere-


presentaram 90%do total captado


peloFIP. Essescotistasterão,no


quarto ano de vidado fundo, a op-


çãoderesgatarosrecursos.


A saída será possível dentro de


umajanelade30diaseestálimita-


da a25% do patrimôniodo fundo,


paraqueeventuaissaquesnãopre-


judiquem oandamento dos negó-


cios paraquem permanecer.Opa-


gamento será feito em 90 dias sem


garantiafirme, mas a“melhores


esforços”. “Em cerca de três meses


a rede de autônomos da XP levan-


tou os recursos para o fundo. En-


tão, nessemesmoprazo, acredita-


mos que, se necessário, não haverá


dificuldades para encontrarnovos


investidores e dar saída aos que fi-


zeremaopção”, afirmaChu.


Se oeventualvolumede resgate


nãosuperaros25%dopatrimônio,


todosque desejarem sair poderão


reaver integralmenteodinheiro


aportado. Se for superior, haverá


uma espécie de rateio.“Esperamos


que até lá esseinvestidortenhaen-


tendidoa dinâmica do produtoe


percebaqueamelhoropçãoécon-


tinuar investido”, diz. Essa opção,


explica Chu,foi colocada pensan-


do no perfil do investidorpessoa


físicabrasileiro,queaindanãotem


estômagopara investimentosde


maislongoprazo e que pode so-


frer problemas de planejamento


financeironomeiodocaminho.


No privateequity tradicional, o


período de três anosnão costuma


sersuficienteparaarealizaçãodeto-


dos os investimentos. Eesse éoutro


diferencial, segundoChu.O timeé


formadoporprofissionaisexperien-


tes, que tem amissão de acelerar o


processo decisório e de investimen-


to.Porcontadisso,oprazodofundo


éde oitoanos, em vez da média de


dez anos.Assim, quando a opçãode


resgate estiver liberada,os investi-


mentos já deverãoter sido feitos,


masnãoosdesinvestimentos.


“O investidor vai poderolhar e


aprovarounãoasescolhas.Masele


não vaipoder arbitrar nenhum re-


tornodo fundoaté aquelemo-


mento”, afirma,reforçandoque a


tese é de longo prazo, e que a jane-


ladesaídafoipensadaapenaspara


quemeventualmente tiver proble-


masdeplanejamento.


Aequipe,lideradapor Chu, te-


rá maiscincointegrantes.Gui-


lhermeTeixeira,ex-Vinci, como


diretor-executivo; Fabio Kann,


ex-Carlyle,comodiretor, ao lado


de DeboraPark, ex-Pátria.Dois


nomesaindanãoforamanuncia-


dos. Houvealgumascríticasno


mercadoporcontadafaltadedi-


vulgação,duranteacaptação,do


timeque seriaresponsável pelos


investimentos do fundo,um as-


pectoimportantenesse segmen-


to, que costumaser avaliadope-


losresultadosjáconquistados.


Chu explicaque, comoneces-


sitava de uma equipeexperiente,


precisava tirar executivos de ou-


tras casas,o que só seriapossível


apósa certezada captação. “Du-


ranteas apresentações,mostrei


casesdesucessoesinalizeiaosin-


vestidores que teríamosna equi-


pe executivosque participaram


dessastransações”,diz.


A experiênciade apresentar o


produto a um investidor novo e


sem conhecimento sobre esse


mercadofoi marcantenacarreira


do executivo.Forammais de cem


reuniões,com plateias que varia-


vam de 20 a200 pessoas por todo


o país nosescritórios de autôno-


mosdaXP.Omaterialdeapresen-


tação procurouser omais didáti-


co possível,explicando tanto o


conceito de private equity quan-


toascaracterísticasdoproduto.


Chu acreditaque arede de au-


tônomosdaXPdeveráserumou-


tro diferencial do fundo, ao con-


tribuirpara a originaçãodos ne-


gócios.O fundoatuarácom em-


presasmédiasdossetoresdesaú-


de, educação,serviçosfinancei-


ros e, de formacautelosa,consu-


mo —eles aindaacompanhama


evoluçãoda atividadeeconômi-


ca.Aexpectativaéfazerentreseis


e dez transações, com tíqueteen-


tre R$ 100 milhõese R$ 200 mi-


lhões.SegundoChu, a missãodo


dinheirodeterminaráo tama-


nho da participação. “Se estiver-


mos entrandopara um processo


de consolidação,necessariamen-


te teremosparticipaçãode con-


trole.Casocontrário, poderemos


ser minoritários, com governan-


ça protetiva,que incluidireitosa


vetos,interferênciana gestãoe


presençanoconselho”, afirma.


Os recursoscaptadosnacota A


foramcolocados numfundoDI.


Àmedidaque foremfechadosos


investimentos,serãotransporta-


dos parao FIP.Aoutra possibili-


dadede investimento era em co-


tas D, tíquete de R$ 5 milhões—


essa trancheatraiuR$ 120 mi-


lhões.Quemestá nessacota,se-


guiráavida normalde um priva-


te equity:vai liberaros recursos


conforme os investimentos fo-


rem fechadose não podesair o


fundonomeiodocaminho.


Kann já havia trabalhado com


Chuna Actisediz que aceitou o


convite pela oportunidade de


oferecer oproduto, antessó dis-


ponívelpara investidor maisso-


fisticadoecom maisrecursos, pa-


raumnovoperfildeinvestidor.


CLAUDIO BELLI/VALOR


Kanne Chuiniciambuscaporinvestimentospara novofundodaXP


TON, parceriada Stone


e Globo Ventures,


começaoperações


JulianaSchincariol


Do Rio


ATON, joint venture criada en-


tre aStone, da área de tecnologia e


serviçosfinanceiros,eaGloboVen-


turescomeça suas operações sete


mesesdepoisdoanúnciodaparce-


ria. Quando o negócio foi comuni-


cadoem julhodo ano passado, a


ideia era começar com as transa-


ções de crédito edébitovia “ma-


quininha”, eadicionar gradativa-


mente outros serviçoscomo conta


digital,créditoesegurodevidapa-


ra seus clientes. Foi acertado, po-


rém,trabalhar comtodo esse le-


quedeopçõesdesdeocomeço.


ATON chegaparaatenderde-


mandasdemicroempreendedores


e autônomos.Profissionais como


cabeleireiros, dentistas,médicos,


personal trainers, ambulantes, ta-


xistasearquitetosestãoentreopú-


blico-alvo. Amarca foilançada ofi-


cialmente ontem depois de uma


fasedetestesemfevereiro.


“Pensávamos em oferecercrédi-


toapartirdomeiodoanoeseguro


não estavanem na listainicial. O


públicocomeçouademonstrares-


sa necessidade”, disseaoValoro


presidente da TON, Caio Fiuza. O


objetivo é oferecer soluções com-


pletasparaos clientes eacompa-


nhá-los em seu crescimento, com-


pletou.Segundo ele,opçõesvolta-


das parainvestimentos eserviços


de saúde também serão desenvol-


vidas.“Continuaremos lançando


novos produtos ao longodos pró-


ximosmeses”, disseele.


Oinício das operações da TON


ocorre no momento em que ode-


semprego no Brasil segue alto,


apesardealgumamelhorianosin-


dicadores, e da perspectiva de que


as ocupações informais permane-


çam elevadas. No trimestre encer-


radoem janeiro, opaís tinha 19,3


milhõesdetrabalhadoresporcon-


taprópria,segundooIBGE.


O executivo reiterou que o foco


da empresa recai sobreos traba-


lhadorespor conta própria, um


mercado potencialde 21 milhões


de clientesno Brasil. Mesmoquem


tem ocupação formal busca renda


extra. Os próximos meses vão ser-


vir comoaprendizadoda reação


do cliente em relação ao produto.


“Vamosser um player relevante.


Não acreditamos que será[uma


operação] muitogrande em 2020


mascertamenteseránospróximos


anos”, afirmou. Fiuza não revelou


projeções de números de clientes


oudetransaçõesesperadasparaas


operaçõesdaempresa.


A Stone possui participação de


67%naTON,eaGloboVentures,de


33%. Conformeanunciado emju-


lho, a credenciadora aporta tecno-


logia e capacidade de processa-


mento, apoiooperacional erecur-


sos de gestão,além de R$ 50 mi-


lhões. Já o GrupoGlobose com-


prometeu a investir R$ 461 mi-


lhões paraque anova empresa


aplique esses recursosem mídia. O


primeiroanúncio,detrêsminutos,


foi veiculado ontem, no intervalo


do“Fantástico”,daTVGlobo.


O site da TON informa que as ta-


xas serãoa partir de 1,99% para


operações de débito. A cobrança


dependedo perfil de cadacliente,


valores das transações ese há ou


não parcelamento. Já o preço para


adquirir a“maquininha” varia de


R$58,80aR$358,80,tambémcon-


formeaempresa.


Fiuza disse queoc enário atual


de preços no mercadoémuitodi-


ferentede um ano atrás. “Havia


uma guerra de preços e não se sa-


bia ondeíamosparar. Hoje não te-


mos mais isso.As empresas come-


çaram a olharparaaqualidade de


produtos.Nãoentramosnaguerra


de preços, não épor aí que se ga-


nhaclientes.Trazê-losparaabaseé


o primeiro passo, e aaposta maior


émantê-los”,afirmouoexecutivo.


EstabilidadeBancoafirma,contudo,quesetorfinanceiromostra-seresiliente


BIS vê ‘doloroso despertar’do


investidor com coronavírus


AssisMoreira


De Genebra


O Bancode Compensações In-


ternacionais (BIS),espécie de ban-


co dos bancoscentrais, apontaum


“doloroso despertar” de investido-


res com o avanço global do coro-


navírus,mas avalia queosistema


financeiro estáresiliente. Aúltima


semana foi a pior para as bolsas ti-


veram desde2008. As estimativas


são de que cercade US$6tr ilhões


foram“varridos”,norastrodasfor-


tes baixas das açõesglobalmente,


conformeaagência “Reuters”,ede


preocupações coma economiae


oslucrosdasempresas.


Em relatório trimestral sobre a


atividade bancáriainternacional,


oBIS nota que, “no fim de feverei-


ro, mercados instáveis esinais


abundantes de cautela dos investi-


doresindicaramqueafasede‘risk-


off’aindanão havia terminado”.


Nessassituações,investidoresse


tornammaisavessosariscoseven-


demativos,derrubandopreços.


“Agoraa incertezadominaglo-


balmente”, disse Claudio Borio,


chefedo Departamento Monetá-


rioeEconômicodoBIS. Para ele,só


uma coisaécerta: os mercados fi-


nanceiroscontinuarãoadançarao


som de notícias sobre o vírus e da


respostadasautoridades.


Emmeioatemoresgeneraliza-


dos sobrea propagaçãoe impac-


to do coronavírus,economistas


próximos do BIS veemperspecti-


vas bem pioresdo que antespara


a economiaglobal.No entanto,


não veemum “crash” global,mas


uma correção nos mercados.


“Apesarde todaaagitaçãoean-


siedade,tantoofuncionamento


do mercadoquantoa interme-


diaçãofinanceirase mostraram


maisresilientes”,observouBorio.


“As regulamentações pós-crise


visandofortalecer as instituições


financeirasestãodandofrutos.”


Um dólaramericanomaisfor-


te, preçosbaixosdas commodi-


ties, aumentoda volatilidade im-


plícitanomercadodeaçõessina-


lizaramum sentimentosignifi-


cativamentemaiscautelosono


fim de fevereiro,constataoban-


co. Tudo mudouna semana pas-


sada,quandose constatouque o


vírusse propagamaisrapida-


mentedoqueseesperava.


Conforme o BIS, a venda maciça


de ativos foi desigual entre classes


e regiões de ativos, afetando mais


países comvínculosgeográficos


ou econômicos próximosàChina.


Ativos de mercados emergentes,


por exemplo, tiveramuma corre-


ção quese mostrou relativamente


discretaatéomomento.


No geral,investidores espera-


vam que os jurospermanecessem


inalteradosno curtoe no médio


prazo.No caso do Federal Reserve,


contudo, omercado já aguardava


mais cortes em2020 mesmoantes


dosurtodovírus,segundooBIS.


Um estudo de dois economistas


do banco, sobre o impacto econô-


micoda epidemia do coronavírus


na comparação comada Sars (sín-


drome respiratória aguda grave,


detectada na Chinano fim de



  1. em termos de efeitos relati-


vos nasbolsasem todoomundo,


concluiuque o surto do Covid-19


parece ter tido um efeito adverso


consideravelmente maiorno mer-


cadode açõeschinês do que a epi-


demiadaSars. Mas as açõeschine-


sas começaram a se recuperarem


relaçãoao mercado global, en-


quantoduranteaepidemiadaSars


as perdas continuaram acumulan-


do-se por um períodoconsidera-


velmentemaislongo.


Os mercados de ações asiáticos


emergentesforadaChinatambém


sofreram perdasiniciais maiores


do que durante osurto de Sars. É


provável que esse resultadoreflita


o aumentodo peso econômico


globalda China esua maior inte-


gração no mundo desde aprimei-


raepidemia,bemcomoaproximi-


dadedas economiasasiáticas ao


epicentrodosurtodeCovid-19.


Oimpacto inicialmédio do sur-


to de Covid-19 nos mercados de


ações das economiasemergentes


da América Latina, comparando


com o mercado global, foi bastan-


te abafado e alinhado com o da


epidemiade Sars. No início de fe-


vereiro, porém, o desempenhodas


bolsas de valores na América Lati-


nadeteriorou-sevisivelmente.


Para o estudo,isso podeser


parcialmente explicado pelas


preocupações crescentes dos in-


vestidoresde que é improvável


que os preçosbaixosdas com-


modities se recuperemem breve,


o que teriaum efeitonegativo


nessas economias. Em 2003,os


preçosdas commoditiesestavam


nosestágiosiniciaisdeumarecu-


peração sustentada que foi inter-


rompidaapenaspela grandecri-


sefinanceirade2007-2009.


Quanto às economiasavança-


das, as consequências para as


açõesamericanasejaponesasdo


surto de Covid-19 foramequiva-


lentes às da Sars nos primeiros 25


dias. Em contrapartida, o desem-


penho das ações da zona euro até


agora foiligeiramente melhordo


queoregistradoduranteomesmo


períododaepidemiadeSars.


Borio,doBIS: perspectiva para economia piora, masnãohá‘crash’ nosmercados


ALEX KRAUS/BLOOMBERG


Privateequity da XP atrai5 milpessoasfísicas


CVMacusacorretorado BTG


emcasode manipulação


JulianaSchincariol


Do Rio


AComissão de Valores Mobiliá-


rios (CVM)acusa acorretora do


BTG Pactual ecinco executivos em


caso que analisa a manipulação de


preçoscom units do banco entre


novembrode 2015 e janeiro de



  1. Segundoinquérito obtido


peloValor,ocasoteve origema


partir da análise sobre o programa


derecompradeunitsdoBTGeadi-


vulgação de informaçõesapósa


prisãotemporária de André Este-


ves, então presidente-executivo e


do conselho de administração,no


dia25denovembrode2015.


Como as áreas técnicas da


CVMetambém da BSM não che-


garamaumconsensosobreindí-


cios de manipulaçãode merca-


do,oreguladordecidiuabrir um


inquéritopara aprofundar as in-


vestigações, concluído em de-


zembrode 2019.Os acusados


agoratêmdeapresentardefesa.


Oinquéritoconcluiuqueosexe-


cutivos Ricardo ChammaLutfalla,


Marcelo Kalim, Marcus AndréSa-


les Sardinha, GuilhermeLoos Mar-


tins eJosé ZitelmannFalcão Vieira


manipularam os preços das units


“ao menos” no período analisado.


Eles teriam lançadomão de recur-


sos do fundode investimentos Fú-


riaedoprogramaderecompra,se-


gundoaCVM,parareduzirosvalo-


res a depositar nas chamadas de


margem das operaçõesa termo,


detidaspelaBTGHoldingedemais


investidoresligadosaogrupoBTG.


A corretora foi acusada por ter


aceitadoordensdeoperaçãoemno-


medoFúria,porpessoasnãoautori-


zadas.ConformenoticiouoValorna


ocasião,ofundo,cujo cotista exclu-


sivo era EmmanuelHermann, ex-


chefeda mesaproprietária de ações


do banco, tinha, em 24 de novem-


bro, cerca de 1% do capital total do


BTG,posição que foi ampliada no


dia 25 parapouco maisde 2% com


comprasadicionaisfeitaspeloinves-


tidorechamadasdemargemapóso


tombo dos papéis.O investidor teria


se desfeitode outras aplicações pes-


soaisparacapitalizarofundo.


A notíciada prisão de Esteves, an-


tesdaabertura do mercado no dia


25, teve impactoimediato sobreo


preçodospapéis,queabriramopre-


gãoemfortequeda,movimentoque


prosseguiu. No mesmo dia da pri-


são, oBTG anunciou um programa


de recompradas units. Na sequên-


cia, Esteves renuncioue o banco


anunciouavendadeativos.


Orelatório da CVMquestiona a


legitimidadedo programade re-


compra do BTG, sob o argumento


de que ele buscava impedir ou re-


duzir a quedados preços das units


em favor da holding.Fontesdose-


tor financeiro consideram que é de


se esperar que a administraçãode


um bancoem situação de riscode


liquidezlance mão de programas


de recompracomosinalde con-


fiançanainstituição,afimdeevitar


corrida bancária. Procurado, o BTG


Pactualinformou que não comen-


ta processosem andamento nos


quaisaindatrabalhanadefesa.


DeclaraçãodePropósito


WalterLuis BernardesAlbertoni,CPF 147. 427.468/48;e Samuel Monteiro


dos SantosJunior,CPF 032.621.977/34,DECLARAM,nos termos do Artigo 6º


do RegulamentoAnexo II àResoluçãonº 4.122, de 2deagostode2012, suas


intençõesde exercer cargos de AdministraçãonoBancoBradescoS.A.,CNPJ


nº 60.746.948/0001-12.ESCLARECEMque eventuaisobjeçõesàpresente


declaraçãodevemser comunicadasdiretamenteaoBancoCentral do Brasil,no


endereçoabaixo, no prazodequinzedias contadosda divulgação,por aquela


Autarquia, de comunicadopúblico acerca desta, por meioformal em que os autores


estejamdevidamenteidentificados,acompanhadoda documentaçãocomprobatória,


observado que os declarantes podem,na formadalegislaçãoem vigor,ter direitoa


vistas do processorespectivo. BancoCentral do Brasil -DepartamentodeOrganização


do SistemaFinanceiro-GerênciaTécnicaem SãoPaulo-I-AvenidaPaulista, 1.804,


5º andar,BelaVista, SãoPaulo,SP, CEP01310-922.Osasco,SP, 28 de fevereirode2020.


aa) Walter Luis BernardesAlbertoni eSamuel Monteirodos Santos Junior.


Canal Unico PDF - Acesse: t.me/jornaiserevistas

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