ler é muito gratificante para o pequeno leitor. Leia junto, pede para
ele contar a história após o término da leitura. Os benefícios dessas
duas práticas só trazem benfeitorias.
Artigo
Tongues (World Haiku Association,
2001 ),aautorarepresentaoBrasile
a Língua Portuguesa. Em Natureza-
berçodohaicai:kigologiaeantologia
H. Masuda Goga e Teruko Oda –
Editora Diário Nippak , 1996 - SP em
268 páginas é publicada a Kigologia
dos Haicais arrolados nas 4 (quatro)
estações do ano, onde os haijins se
pautamparaestudoseconsultas.
Uma vida seca
No meio de folhas secas
Borboleta morta.
Teruko Oda
O Haicai é expressar o olhar
que uma pessoa direciona em um
instante, retratando o impacto da
imagem vista no momento
profundamente observado. É a
captura dessa imagem (haimi) em
palavras, recriando em quem lê, a
instantaneidade da própria vida e o
foco da experiência sensorial do
“haijin”. Não há dúvidas sobre sua
simplicidade estrutural, nem da
intencionalidade que tem, porém, a
dificuldadedeentenderoHaicai,pelo
menosparaoOcidenteestánalíngua
em que foi escrito originalmente, a
LínguaJaponesa.
O argumento de ser
desnecessáriotantorigornamétrica
emoutrasculturas,épautadonofato
de que, a nossa sílaba, é som para
eles. Devido às particularidades e
elementos que a compõem, muitos
autores entraram neste universo
complexo eencantador,adaptando à
cultura local de cada país que
abraçava o gênero poético,
produzindo o Haicai tradicional já
existente eonovo, osHaicais livres
(sema métrica poética 5 - 7 - 5 ) ,com
temas (kigos)regionais, nacionais,
sem as peculiaridades e
características da natureza Oriental.
A métrica ( 5 - 7 - 5 ) e seus temas
(Kigos) até podem ser ignoradas e
adaptadas por outras culturas,
porém,estepoema em suaestrutura
precisa manter necessariamente as
3 (três)linhas(terceto),semrimasou
musicalidadeentresietambémsem
título.
Na atualidade Blogs, revistas
on-line,gruposeperfisnoFacebook,
bem como no Instagram,
disseminaram e arrebanharam
centenas de “haijins” (os/as poetas
queescrevemHaicais),anônimosou