VOO LIVRE REVISTA LITERÁRIA - Nº 26

(MARINA MARINO) #1
Escrever é fácil. Você começa com
uma letra maiúscula e termina com
um ponto final. No meio você
coloca a ideia.

Pablo Neruda.

Biblioencontro


Aleiturafoipararnacozinha?

Texto escrito por muitas mãos para ser degustado na
cozinha e compartilhado com amor

Oqueliteratura,cozinhaeafeto
têmemcomum?


ParaMiaCouto“Cozinharéum
mododeamarosoutros”.Equemsou
euparadiscordar?!Sintoesseamora
cada refeição em família e a cada
“comemoração”deaniversário,natal,
nascimento. Saboreio, revivo
memóriaseagradeço.


Ana Holanda no seu livro
"Minha mãe fazia", entre crônicas e
receitaspromovesaborosasreflexões
e resgata memórias afetivas
relacionadasàinfânciaeàscomidas.
Me emocionei, ri, chorei, que
novidade! Essa leitura, reacendeu o
fogo,deuvontadedeassarumboloe
valorizar o “pratofeito”do diaadia
queminhamãefazia.


“Uma casa de família é aquela
que, além denela se mantero fogo
sagrado do amor bem aceso,
mantenham-se as panelas no fogo”,
escreveuClariceLispector.


.

Todo livro alimenta aalma, as
comidas alimentam o corpo, eles
veemrecheadodelindashistóriasde
afeto, cuidado nos detalhes,
conversas à mesa, tempero de
felicidadeepitadasdediscussões.
Tive uma vó cozinheira que
deixou doces recordações e receitas
eternizadasnasaudade!
Minhasfériaseramlambuzadas
de doces, bolos, pães caseiros. Meu
eternocarinhoaquempõeamãona
massa. Doce de leite, tem sabor de
infância feliz, que lembrança mais
gostosa!
Fazer doces, bolos, um dom
herdadoeprazeroso,minhamaneira
depresentearencontrosemfamíliae
entreamigos.
Adorava preparar os cafés da
manhã surpresa para meu filho,
deixou de ser surpresa, para virar
tradição, assim, alimentamos nossas
lembranças juntos ao longo dos
anos...
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