Entrevista
é,aomesmotempo, maravilhoso,eu
me sinto muito feliz, muito
privilegiada, eu sinto como se
estivesse abrindo um caminho,
lançandoaluzsobreessecaminhoe
as outras pessoas vêm atrás de um
caminhojá aberto. Entãoé como se
eu estivesse realmente abrindo um
caminho, mostrando, elucidando,
clareando aquele conteúdo para os
pais.Esseémeusentimentoeémuito
gostoso saber do tamanho, da
grandeza desse trabalho, porque os
paisvãoleressascartaseomomento
da leitura com a criança é um
momentodeintimidade,detroca,de
fortalecimento do vínculo, de
educação,entãoémuito satisfatório,
gratificante saber que, de alguma
forma,eufaçopartedessemomento.
Marina: Sabemos que há muito o
que esclarecer ainda sobre uma
educação feminista.Em suas redes
sociais,vocêcriabastanteconteúdo
sobre o assunto. Já pensou em
escreverumlivroaesserespeito?
Lavínia: Sim, já pensei emescrever
um livro. Não consigo ainda, nesse
momento,tocaresseprojeto.porque
eu trabalho muito, e tem toda essa
produção na rede social, que é um
trabalho bastante árduo, criar
conteúdo não é fácil, então eu
gostaria muito deescreverumlivro,
jápensei e também emfazer algum
curso de educação feminista, junto
com o clube de leitura, mas por
enquanto não tem nada concreto
aindasãosósonhos.