Realizando o meu Sonho

(JMK) #1

Agora como fazemos para entender o hábito? E como fazemos para tentar
mudá-lo?


Nós sabemos hoje por uma série de estudos, que todo hábito tem três
grandes dimensões. A dimensão mais óbvia do hábito é a dimensão do
comportamento, é aquele comportamento automático, padrão, que você
repete sem gastar energia, agora esse comportamento ele sempre gera uma
recompensa. Todo comportamento de um hábito tem uma recompensa.
Como você faz para mudar o hábito?


Eu tenho certeza que tem alguém lendo esse livro que tenha alguma coisa
que queira mudar. Se você tem coisas para mudar, a primeira dica que lhe
dou, é: qual é o gatilho?


Se você quer mudar seu hábito, foque no gatilho, foque naquilo que te
leva ao hábito, tente encontrar qual é o gatilho. O que te leva aquilo que você
quer mudar?


Já a segunda dica, é mudar uma coisa de cada vez. Tem dia que você
está eufórico, alegre, você levanta e quer resolver tudo na sua vida em dois
dias, em um dia. Sabe, isso não acontece. Você precisa de tempo para
realizar as coisas, e se você fizer uma de cada vez, você chegara lá. Agora,
se você continuar mudando as suas crenças, em vez de mudar os seus
comportamentos, isso significa que você vai se manter no mesmo marasmo
comportamental que você está a tanto tempo.


Então qual é realmente a dica? A dica é, encontre o gatilho, adicione um
novo comportamento, e lute para que ele se torne um hábito. Porque depois
que você repete um comportamento diversas vezes, você habitua, e ele acaba
se tornando automático.


O mundo em que vivemos está mudando, se você não mudar, o mundo
vai seguir. Pare para pensar, nas coisas que estão ao seu controle, se você
pegar o universo inteiro, o que está sob o seu poder? É quase nada certo?
Dessa forma aparentamos que somos insignificantes. Porém existe algo que
você pode controlar, seu comportamento, isso você controla. Então em vez
de ficar apontando para o mundo, dizendo que a culpa é do chefe, que a culpa
é do mercado, etc. Pare de se preocupar tanto com aquilo que está fora de
seu controle, e comece a mudar aquilo que está dentro de seu controle, que
é o seu comportamento de fato.


Em vez de arrumar culpados, a minha proposta aqui para você, é que
você assuma as rédeas de sua vida. Tem gente que vive no banco do
passageiro, como se estivesse em um táxi, e a vida vai sendo levada. Eu
prefiro honestamente assumir o banco de motorista, e você? Assumir a
responsabilidade sobre a mudança, sobre a vida, mas tudo isso para que
afinal? Para que daqui a algumas décadas, quando você já for idoso, você
possa olhar para trás e não tenha o sentimento de arrependimento, do tipo
“Nossa, como eu queria ter feito aquilo, como eu queria ter mudado”. É muito
melhor que você chegue lá na frente e diga, “Bom, pelo menos eu tentei”. E
com esforço, você não só tentou, você realmente conseguiu.

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