O Estado de São Paulo (2020-03-12)

(Antfer) #1

%HermesFileInfo:B-2:20200312:


B2 Economia QUINTA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2020 O ESTADO DE S. PAULO


O principal sustentácu-


lo da economia brasi-


leira é o consumo das


famílias, mas, apesar


dos fatos que empur-


ram o consumo para


cima, como a queda do


juro e a recuperação do emprego, ou-


tros fatores, como o grau de endivida-


mento e a inadimplência, impõem


limites a uma retomada expressiva


do varejo. Isso, por sua vez, constran-


ge o crescimento econômico, como


se conclui de indicadores da Confede-


ração Nacional do Comércio de Bens,


Serviços e Turismo (CNC) e do Ban-


co Central (BC).


Entre fevereiro de 2019 e fevereiro


de 2020, segundo a Pesquisa CNC -


Endividamento e Inadimplência do Con-


sumidor, o total de famílias endivida-


das passou de 61,5% para 65,1%. Em


igual período, o porcentual de famí-


lias com dívidas em atraso cresceu de


23,1% para 24,1% e o das que não terão


condições de pagar as dívidas foi de


9,2% para 9,7%.


Dados do BC relativos ao sistema


bancário mostraram que entre dezem-


bro de 2018 e dezembro de 2019 o en-


dividamento das famílias passou de


42,5% da renda em 12 meses para


45,1%. Ao mesmo tempo, o compro-


metimento da renda aumentou de


19% para 20,2%. Cresceu a parcela


das dívidas imobiliárias, que são de


longo prazo, no endividamento total


e no comprometimento da renda.


Com isso, os recursos destinados ao


consumo evoluíram menos do que os


destinados a pagar a compra da casa


própria, o que também limita o consu-


mo das famílias.


O quadro se agrava no início de ca-


da ano, em razão do crescimento da


pressão por gastos com impostos e


taxas, matrícula e material escolar,


além de reajustes de tarifas e servi-


ços, itens mencionados pela CNC.


O resultado da pressão de gastos no


começo do ano é o avanço da inadim-


plência e do endividamento. Em feve-


reiro de 2020, declararam-se muito


endividadas 15% das famílias pesqui-


sadas, ante 12,3% em fevereiro de



  1. O melhor a esperar é que, passa-


do o período mais agudo de despesas,


as famílias possam tomar mais crédi-


to e consumir mais.


Mas isso dependerá da melhora da


qualidade do endividamento. Por ora,


nada menos que 78,6% das famílias


endividadas se valem do cartão de


crédito. Pagam, desta forma, juros


excessivos sempre que usam essa mo-


dalidade de crédito.


Juros menores e melhor educação


financeira ajudarão a mudar essa si-


tuação.


Editorial Econômico


Inadimplência e


dívidas limitam


o consumo


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A


divisão da rede móvel da Oi entre a TIM e a Telefônica não será feita


em fatias iguais. Para a transação ficar de pé, a maior parte dos ati-


vos da Oi vai ficar com a TIM, de acordo com entendimento prévio


entre as empresas. A divisão desigual será necessária para evitar que a Tele-


fônica (dona da marca Vivo), que já é a líder de mercado, fique ainda mais


distante das concorrentes e acabe sendo impedida pelo Conselho Adminis-


trativo de Defesa Econômica (Cade) de efetivar o negócio. A dupla ainda


não fechou, exatamente, quanto cada uma vai levar nessa divisão. No mer-


cado, especula-se que a TIM terá em torno de 60% a 70% do negócio. A defi-


nição levará em conta a quantidade que cada tele possui de frequência –


uma espécie de “rodovia no ar”, por onde trafegam os sinais de internet.


O


petróleo é um produto sujeito


a choques. Os mais importan-


tes foram de forte alta. O de


agora é choque de baixa.


Em 1973, os preços saltaram de US$


3,50 por barril para cerca de US$ 12. Em


1979, chegaram a US$ 30 e, ao longo


dos anos 2000, foram para a altura dos


US$ 60. A partir daí, o forte aumento


da procura proporcionado pelo cresci-


mento da China e dos tigres asiáticos


puxou as cotações para a altura dos


US$ 120. A crise de 2008 voltou a derru-


bá-las. A estocada, que acontece em


sentido inverso, acentuou o declínio,


da faixa dos US$ 50 a US$ 60 para os


US$ 35, em vigor desde domingo.


Essa derrubada determinada pela


Arábia Saudita vem sendo vista por cer-


tos analistas apenas como resultado


do desacordo episódico com a Rússia


sobre a proposta de reduzir a oferta, de


modo a estabilizar a demanda enfra-


quecida pela pandemia. Mas deve ser


entendida como mais do que conse-


quência desses fatores.


O que há é a primeira manifestação


impactante do declínio da idade do pe-


tróleo, que já dura 150 anos. O quadro


hoje é de superprodução e o mundo


está encharcado de óleo. Os grandes


produtores enfrentam grandes esto-


ques e capacidade ociosa.


Antes da decisão da Arábia Saudita,


tomada no último fim de semana, de


aumentar a oferta em 2 milhões de bar-


ris diários ou até em 3 milhões, se for o


caso, o mercado já mostrava instabilida-


de e forte dependência de que a Opep


reduzisse a produção.


Há 20 anos, preços atraentes em tor-


no dos US$ 100 por barril colocaram


em movimento investimentos em óleo


e gás em todo o mundo, inclusive aqui


no Brasil. A mais importante dessas ini-


ciativas aconteceu nos Estados Uni-


dos na exploração de suas abundantes


jazidas de xisto, onde petróleo e gás


são liberados em terra por meio de


bombardeio de água, areia e produtos


químicos. Essa exploração tornou os


Estados Unidos não apenas autossufi-


cientes, mas também exportadores.


A primeira derrubada das cotações,


por meio de aumento da oferta da


Opep, há cinco anos, teve por objetivo


tirar do mercado esses produtores


americanos que operavam a custos aci-


ma de US$ 70 por barril. O resultado,


no entanto, foi forte redução de custos


desse segmento que, sozinho, produz


hoje petróleo e gás em volume equiva-


lente ao que vinha produzindo e expor-


tando a própria Arábia Saudita.


Essa nova operação decidida agora


parece ter o objetivo imediato de que-


brar os produtores de óleo de xisto e


também os que vinham operando com


produção convencional de alto custo.


Se conseguirá ou não, parece depender


da disposição do governo dos Estados


Unidos de apoiar o setor.


Mas o encolhimento da demanda


mundial não acontece e está sendo acen-


tuada apenas pelo mais baixo cresci-


mento econômico imediato e pelo alas-


tramento do coronavírus. Em todo o pla-


neta crescem as pressões pela redução


do consumo de combustíveis fósseis,


tanto na produção de energia quanto na


movimentação dos motores a explosão.


A Comissão Europeia (Poder Executivo


da União Europeia) fixou metas drásti-


cas para reduzir até 2050 o consumo e


incentivar a produção de carros elétri-


cos e de energia renovável, especialmen-


te as de fontes solar e a eólica.


O súbito barateamento dos preços


pode até aumentar temporariamente


o consumo e adiar projetos de produ-


ção de energia limpa, mas está no hori-


zonte o declínio da importância do pe-


tróleo na economia mundial.


Para o Brasil, este é um sinal amarelo


de forte intensidade, porque o governo


federal e os Estados se tornaram fiscal-


mente dependentes do petróleo caro.


Obtiveram receitas imensas nos


leilões de áreas, pagamentos de royal-


ties e contribuições especiais e arreca-


dação de impostos, especialmente de


ICMS pelos Estados, sobre os preços


dos combustíveis. As novas cotações


derrubarão as receitas do setor públi-


co, que já vinham mergulhadas com a


baixa atividade econômica.


Qual será a resposta política do go-


verno? Certos setores pedem aumento


imediato das despesas públicas com ba-


se em emissões de moeda e, portanto,


de pressão inevitável sobre a inflação.


A outra opção é redução das atribui-


ções do Estado. Os debates sobre esse


tema, que já vinham se acentuando


com base na definição sobre a apropria-


ção das verbas do Orçamento da


União, deverão se ampliar agora. Espe-


cialmente depois que a Câmara derru-


bou o veto presidencial no caso da con-


cessão do Benefício de Prestação Con-


tinuada (BPC).


»Highway. Quanto mais frequên-


cia cada operadora detém, maior


sua capacidade de cobertura e quali-


dade do serviço. Mas há limites im-


postos pela Agência Nacional de


Telecomunicações (Anatel) sobre a


quantidade de “rodovias” que cada


tele pode ter em cada região do Bra-


sil. TIM e Telefônica estão compar-


tilhando esses dados para chegarem


a uma conclusão sobre quais seriam


as frações ideais.


»Fregueses. Também será levado


em consideração a carteira de clien-


tes das operadoras. A Telefônica


tem 33% de participação no merca-


do brasileiro de telefonia e internet


móvel, seguida por TIM (24%) e


Claro (24%), além da Oi, (16,2%).


Até o momento, TIM e Telefônica


fizeram apenas uma manifestação


de interesse pela rede móvel da Oi,


sem oferta vinculante. Procuradas,


as empresas não se manifestaram.


»Em falta. No olho do furacão des-


de que a gestora Squadra questio-


nou publicamente seus resultados,


o IRB Brasil foi a única de 16 resse-


guradoras locais a não entregar à


Superintendência de Seguros Priva-


dos (Susep) suas demonstrações


contábeis referentes a dezembro. O


prazo venceu em 2 de março.


»Checagem. Em resposta à Coluna,


a maior resseguradora do País afir-


ma que “decidiu postergar a entrega


do Formulário de Informações Pe-


riódicas (FIP) de dezembro de 2019


para aprimorar o reporte dos dados


financeiros – o que está em curso –


e o disponibilizará ao órgão regula-


dor até sexta-feira”.


»Sem porta de saída. O investidor


de varejo que comprou ações da Pe-


trobrás com o chamado “lock-up”


(restrição de venda) poderá vender


a ação – que pagou R$ 30 na oferta


subsequente da petroleira no início


de fevereiro – apenas no dia 23 de


março. Cerca de 53 mil pessoas físi-


cas participaram do lançamento e


40 mil delas aceitaram a trava de


venda, para terem seus pedidos prio-


rizados. Ontem, a ação fechou em


R$ 16,37.


»Pouco tímidos. Apenas um de ca-


da cinco representantes das novas


gerações de empresas familiares no


Brasil acredita que precisa provar


seu valor, antes de apresentar suas


ideias de mudança na companhia


(17%). Já 7% deles dizem fazer suges-


tões nas empresas de suas famílias,


mas que elas não são ouvidas, mos-


tra a Pesquisa Global NextGen, da


consultoria PWC.


»E ambiciosos. O estudo também


identificou que 40% dos membros


da próxima geração de empresas fa-


miliares miram a posição de diretor


executivo nos próximos cinco anos


e que 56% já estão envolvidos de for-


ma ativa com a empresa familiar. O


levantamento mostra, ainda, que


72% acreditam poder contribuir pa-


ra assegurar que a estratégia de ne-


gócios seja adequada à era digital.


»Prevenidos. Antes mesmo da de-


claração de pandemia para o corona-


vírus pela Organização Mundial de


Saúde (OMS) ontem, as buscas onli-


ne de álcool gel dispararam. De acor-


do com uma pesquisa do Cupono-


mia, portal que reúne cupons de des-


conto e cashback nas principais pla-


taformas de comércio eletrônico do


País, as vendas online cresceram


2.400% em fevereiro ante janeiro.


»Baixa presença. Apesar de os bra-


sileiros conhecerem e terem interes-


ses pelos parques do País, a visitação


é esporádica e eles não são destinos


turísticos. Essa é uma das conclu-


sões do estudo Parques do Brasil –


Percepções da População, que será


divulgado hoje. Realizado pelo Insti-


tuto Semeia, que trabalha para trans-


formar áreas protegidas, com 1.198


pessoas das seis regiões metropolita-


nas, ele mapeou as barreiras à visita-


ção e as expectativas em relação ao


modelo de gestão dos parques.


»Saída. Com relação a aceitação de


novos modelos de gestão, 53% são


favoráveis a concessões e parcerias


em parques naturais, e 64% em par-


ques urbanos. De acordo com o Se-


meia, atualmente no Brasil existem


cerca de 102 parques, em diferentes


etapas do ciclo de um projeto de par-


ceria com iniciativa privada.


CIRCE BONATELLI, FERNANDA

GUIMARÃES, MARIANA DURÃO, CYNTHIA

DECLOEDT E CRISTIANE BARBIERI

CELSO


MING


FONTE: BROADCAST INFOGRÁFICO/ESTADÃO

●Barril de petróleo


QUEDA


EM DÓLARES


ABR
2019

20,0

40,0

60,0

80,0

36,89


11
MAR
2020

O crepúsculo do petróleo


coluna do


TIM ficará com fatia maior


que a Vivo na compra da Oi


E-MAIL: [email protected]

WILTON JUNIOR / ESTADÃO-19/6/2019

PAULO WHITAKER/REUTERS-18/7/2018

AMANDA PEROBELLI/ESTADÃO - 1/4/2017

mercados


US$ 1/NY1 Euro/
Europa

1 Libra/
Londres

R$ 1/
Brasil
Dólar americano 1,000 1,1276 1,2820 0,2102
Euro 0,887 1,0000 1,1369 0,1865
Franco suíço 0,938 1,0574 1,2021 0,1972
Libra esterlina 0,780 0,8796 1,0000 0,1640
Iene 104,593 117,9425134,0870 21,9910

Venc. Aju. C. Abe. Min. Máx.Var.%
Açúcar NY* MAI/20 12,26 385.105 12,23 12,66 -2,62
Café NY* MAI/20 112,05 96.301 111,40116,05 -2,01
Soja CBOT**MAR/20 8,68 142.000 8,6858,785 -0,60
Milho CBOT**MAI/203,75574.128 3,7233,775-0,79

AS MOEDAS NA VERTICAL:VALOR DE COMPRA SOBRE AS DEMAIS FONTE: IDC

Trabalhador assalariado e doméstica*
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
Até R$ 1.045,00 7,5%
De 1.045,01 até R$ 2.089,60 9%
De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 12%
De R$ 3.134,41 até R$ 6.101,061 14%

Maiores altas do Ibovespa INSS - Competência (Março)


R$ Var. % Neg.
TIM PART S/A ON NM 15,70 1,23 55.219


TELEF BRASILPN EJ 54,32 0,48 29.222


Maiores baixas do Ibovespa


AZUL PN N2 30,25 -16,39 31.381


GOL PN N2 15,65 -14,57 38.174


SID NACIONAL ON 8,02 -14,41 38.662


BRASKEM PNA N1 21,75 -13,42 20.020


No mundo Pontos Dia%Mês% Ano%


(^1) Nova York DJIA 23.553,22 -5,86-7,30 -17,47
(^1) Frankfurt - DAX 10.438,68 -0,35 -12,21-21,21
(^1) Londres - FTSE 5.876,52 -1,40 -10,70 -22,09
(^1) Tóquio - NIKKEI 19.416,06 -2,27 -8,17-17,93
IBOVESPA: 85.171,13 PONTOS 1 DIA -7,64 (%) MÊS -18,24 (%) ANO -26,35 (%)
Tesouro Direto ()
Venda Dia % Mês % Ano %
Dólar Comercial 4,7226 1,62 5,45 17,72
Dólar Turismo 4,8830 1,52 5,31 17,38
Euro 5,3240 1,39 7,69 18,47
Ouro 251,999 2,44 10,04 24,35
WTI US$/barril 32,9800 -4,96 -27,13 -46,24
IBrentUS$/barril 35,8200 -2,07 -28,50 -45,73
IGP-M (FGV) 1,0682 IPCA (IBGE)1,0401
IGP-DI (FGV) 1,0640 INPC (IBGE)1,0392
IPC-FIPE 1,0364 ICV-DIEESE1,0307
FATORES VÁLIDOS PARA CONTRATOS CUJO ÚLTIMO REAJUSTE OCOR-
REU HÁ UM ANO. MULTIPLIQUE O VALOR PELO FATOR
DATA TAXA ANOTAXA DIA MÊS% ANO%
CDB (21/30) 4,10 3,02 -0,97 -7,03
CDI 4,15 0,00 0,00 -5,68
TR/TBF/Poupança/Poupança Selic (%) CDB - CDI
8/3 a 8/4 0,0000 0,3196 0,5000 0,2446
9/3 a 9/4 0,0000 0,3335 0,5000 0,2446
10/3 a 10/4 0,0000 0,3335 0,5000 0,2446
Índice Janeiro FevereiroNo ano12 Meses
INPC (IBGE) 0,19 0,17 0,36 3,92
IGPM (FGV) 0,48 -0,04 0,44 6,82
IGP-DI (FGV) 0,09 0,01 0,11 6,40
IPC (FIPE) 0,29 0,11 0,39 3,64
IPCA (IBGE) 0,21 0,25 0,46 4,01
CUB (Sinduscon) 0,34 -0,01 0,33 3,82
FIPEZAP-SP (FIPE) 0,33 0,15 0,49 2,17
Inflação (%) Moedas e Commodities
AUTÔNOMO (BASE EM R$) ALÍQUOTA A PAGAR (R$)
De 1.039,00 a 6.101,06 20% De 207,80 a 1.220,21
Vencimento 7/4. O porcentual de multa a ser aplicado fica
limitado a 20%, mais taxa Selic.
Agrícolas - Mercado Futuro
VENCIMENTO (
)ANO (%) R$
Tesouro IPCA 15/8/2026 3,29 2.689,01
15/5/2035 3,94 1.845,04
Com Juros Semestrais 15/8/2030 3,51 4.026,88
Tesouro Prefixado 1º/1/2023 5,82 853,62
1º/1/2026 7,20 668,25
Tesouro Selic 1º/3/2025 0,03 10.540,16
()TÍTULOS A VENDA
Agrícolas - Mercado Físico
Índices de reajuste do aluguel (Março)
(
) Em cents por libra-peso (**) Em US$ por bushel
Ult. Var. (%)Var. 1 ano(%)
Soja
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 92,86 0,58 19,11
Boi
CEPEA/ESALQ, R$/@ 203,25 0,27 34,60
Milho
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 56,77 1,68 35,10
Café
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 541,48 -0,51 34,73
SERVIÇOS COM
APROVAÇÃO ISO 9001
TERCEIRIZAÇÃO
√ LIMPEZA √ PORTARIA √ RECEPÇÃO √ MOTORISTA
rsterceirizacao.com.br
SÃO PAULO - 11 3803-8853 CAMPINAS - 19 3396-8966
GUARULHOS - 11 4574-7970 SANTOS - 13 3288-3024
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