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O ESTADO DE S. PAULO QUINTA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2020 NotaseInformações A
M
ercados voltaram a desabar,
a pandemia foi declarada, o
governo americano prome-
teu liberar US$ 200 bilhões,
europeus anunciaram inves-
timentos de 25 bilhões de
euros e novas medidas de proteção se multi-
plicaram, mas o governo brasileiro ainda se
negava, ontem, a reconhecer uma emergência
econômica. A “resposta sólida” à crise exter-
na e aos desafios internos é mesmo a realiza-
ção de reformas, insistiu o secretário especial
da Fazenda, Waldery Rodrigues, ao apresen-
tar a nova grade de projeções para 2020. Em-
bora quase menosprezando a crise e os tais de-
safios, a Secretaria de Política Econômica re-
duziu de 2,4% para 2,1% o crescimento estima-
do para este ano, mas com o cuidado de man-
ter fora das contas, por enquanto, possíveis
efeitos da queda de preços do petróleo. No
mercado, a mediana das projeções de cresci-
mento já havia caído para 1,99% na sexta-fei-
ra, antes, portanto, da onda de pânico mun-
dial dos últimos dias.
Em quanto tempo será aprovado o tal con-
junto de reformas? O Congresso ainda espera-
va, ontem, o projeto de reforma administrati-
va prometido pelo Executivo para logo depois
do carnaval. Também faltava receber as pro-
metidas contribuições do Ministério da Econo-
mia às propostas de reforma tributária. Não fa-
zem diferença, afinal, para a
“resposta sólida” à crise exter-
na e aos tais desafios internos?
Pelo menos uma voz des-
toou, no entanto, da quase indi-
ferença da maior parte do go-
verno. A hipótese de uma ação
especial foi mencionada, no
Rio de Janeiro, pelo presidente
do Banco Nacional de Desen-
volvimento Econômico e Social
(BNDES), Gustavo Montezano.
Ele recordou a importância do
papel contracíclico do banco
em momentos de insegurança
nos mercados.
O BNDES, afirmou, tem caixa e condições
de liquidez para aumentar os empréstimos, se
houver necessidade, podendo realizar neste
ano desembolsos entre R$ 60 bilhões e R$ 70
bilhões. “Nosso papel contracíclico neste mo-
mento”, explicou, “é manter as linhas abertas
e inalteradas.” Em outros momentos o banco
foi, além disso, atuando de modo mais firme e
determinado para sustentar a atividade econô-
mica. Mas, de toda forma, o reconhecimento
de um quadro crítico já é um da-
do muito positivo, quando as
principais figuras do Ministério
da Economia agem como se qual-
quer risco fosse ainda remoto.
O Banco Central (BC) conti-
nua sendo, por enquanto, a fon-
te mais segura de ação contra os
efeitos econômicos da nova pan-
demia. A possibilidade de mais
um corte de juros foi indicada
em nota publicada há mais de
uma semana, no dia 3. Final da
nota: “O Banco Central enfatiza
que as próximas duas semanas
permitirão uma avaliação mais precisa dos
efeitos do surto de coronavírus na trajetória
prospectiva de inflação no horizonte relevan-
te da política monetária”. Não se trata, obvia-
mente, apenas dos efeitos na inflação, mas do
impacto da epidemia – agora pandemia – nu-
ma atividade econômica já muito fraca.
O espaço para uma nova redução dos juros
básicos foi evidenciado, mais uma vez, com
a divulgação do Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro.
No mês passado o IPCA subiu 0,25%, a me-
nor taxa para o mês desde o ano 2000. A alta
acumulada em 12 meses ficou em 4,01%, pra-
ticamente em cima da meta deste ano (4%).
Preços por atacado têm sido pressionados
pelo câmbio, há meses, mas o repasse ao va-
rejo tem sido dificultado principalmente pe-
lo desemprego, ainda muito alto, e pela bai-
xa qualidade das ocupações disponíveis no
mercado brasileiro.
O estado das contas públicas limita, natural-
mente, as possibilidades de ação oficial contra
os efeitos econômicos do vírus. Mas a limita-
ção maior é a negação da gravidade dos desa-
fios. Com o reconhecimento haveria, provavel-
mente, maior empenho na busca de respostas.
As possibilidades incluiriam estratégias basea-
das no uso do BNDES e de outros bancos esta-
tais. Mas para isso seria preciso admitir uma
emergência negada pelo presidente da Repú-
blica e pelo ministro da Economia.
C
ansados de espe-
rar pelos proje-
tos do Ministé-
rio da Educação
(MEC) para os
diferentes níveis
de ensino, tal a inépcia admi-
nistrativa da pasta no primei-
ro ano de governo do presi-
dente Jair Bolsonaro, vários
secretários municipais e esta-
duais de Educação decidiram
atuar na área com critérios
próprios, independentemen-
te das diretrizes que a União
vier a anunciar no futuro.
Com essa iniciativa, eles es-
tão mostrando que o País po-
de funcionar sem depender
de Brasília em algumas áreas
importantes.
Uma delas é a área da alfa-
betização. Em abril de 2019, o
governo federal baixou um
decreto impondo um novo
Plano Nacional de Alfabetiza-
ção. Mas somente agora, dez
meses depois, ao anunciar o
programa Tempo de Apren-
der, explicou como o imple-
mentará. Na elaboração des-
se plano, as autoridades edu-
cacionais não ouviram os se-
cretários estaduais de Educa-
ção. O plano foi recebido
com muitas reservas pelos es-
pecialistas. Segundo eles,
além de o MEC ter ignorado
a Constituição, que recomen-
da a participação das instân-
cias municipais, estaduais e
federais na formulação da po-
lítica educacional, a Secreta-
ria de Educação Básica do
MEC estaria sob comando de
um dirigente que privilegia
viés político e religioso em de-
trimento de critérios técni-
cos. Os especialistas também
afirmam que, em vez de cir-
cunscrever sua atuação à
apresentação de diretrizes e
apoio financeiro em matéria
de alfabetização, respeitando
a autonomia das redes públi-
cas de ensino, o órgão está im-
pondo uma pedagogia polêmi-
ca e condicionando sua ado-
ção à concessão de assistên-
cia técnica e financeira.
Por isso é que muitos muni-
cípios e Estados preferiram
continuar fazendo o que ha-
viam iniciado por conta pró-
pria no decorrer do ano passa-
do. Segundo o Conselho Na-
cional de Secretários de Edu-
cação (Consed), na parte rela-
tiva à formação de professo-
res o programa Tempo de
Aprender nem sequer faz refe-
rências à Base Nacional Co-
mum Curricular, que define o
que as redes de ensino devem
ensinar. Críticas semelhantes
foram feitas pela União Nacio-
nal dos Dirigentes Municipais
de Educação (Undime). As re-
des públicas sob sua responsa-
bilidade concentram 69% dos
alunos do ensino infantil e
dos anos iniciais do ensino
fundamental.
As duas entidades temem
que, por seus integrantes não
terem participado das discus-
sões sobre as diretrizes do
programa, o Tempo de Apren-
der colida com as ações já de-
senvolvidas em cada Estado.
Com a paralisia do MEC
em 2019, vários prefeitos e go-
vernadores pediram apoio ao
chamado terceiro setor, inte-
grado por organizações não
governamentais, entidades da
sociedade civil e institutos fi-
nanciados pela iniciativa pri-
vada e por organismos inter-
nacionais, com o objetivo de
receber auxílio técnico na ela-
boração de material escolar e
formação de professores.
Um dos Estados mais bem-
sucedidos, graças a essa asses-
soria, foi o do Ceará. Entre ou-
tras iniciativas, ele mudou a
legislação estadual para vincu-
lar o repasse de parte do
ICMS a critérios de desempe-
nho escolar. A medida acabou
sendo copiada – com uma ou
outra alteração, por causa das
peculiaridades de cada região
- pelos Estados de Alagoas,
Amapá, Pernambuco, Sergipe
e Espírito Santo. Mato Gros-
so do Sul, Maranhão e Piauí
também já adotaram iniciati-
vas semelhantes.
No início de sua gestão, o
presidente Jair Bolsonaro afir-
mou que suas prioridades em
matéria de ensino seriam a
educação infantil e a educa-
ção fundamental. Mas, ainda
que estas sejam de fato uma
necessidade urgente – como
tem sido evidenciado pelo
baixíssimo desempenho dos
alunos desse ciclo no Progra-
ma Internacional de Avalia-
ção de Estudantes (Pisa),
coordenado pela Organiza-
ção para Cooperação e Desen-
volvimento Econômico (OC-
DE) –, seu governo quase na-
da fez na área. A situação só
não é calamitosa porque pre-
feitos e governadores soube-
ram agir com prudência, ocu-
pando o espaço vazio deixa-
do pela União.
E
m entrevista cole-
tiva para apresen-
tar um balanço
dos seis anos da
Operação Lava Ja-
to – a primeira fa-
se foi deflagrada no dia 17 de
março de 2014 –, o procurador
da República Deltan Dallagnol
fez críticas ao Supremo Tribu-
nal Federal (STF) e ao Con-
gresso. “Depois de seis anos, o
combate à corrupção está mais
difícil que no início da Lava Ja-
to”, disse o coordenador da for-
ça-tarefa no Paraná, atribuindo
essa maior dificuldade a deci-
sões do Poder Legislativo e do
Supremo. “O fato é que o po-
der político tem a lei na mão e
pode dobrá-la”, disse.
Tais críticas ao Legislativo e
à cúpula do Judiciário não são
inéditas. Ao longo dos últimos
seis anos, o País acostumou-
se a ouvir esse discurso de
afronta às instituições na boca
de vários integrantes da Lava
Jato. Instituições fundamen-
tais do Estado Democrático
de Direito foram insistente-
mente apresentadas como ini-
migas dos anseios da popula-
ção e contrárias a qualquer
avanço do combate à corrup-
ção. No final do ano passado,
por exemplo, Deltan Dallag-
nol recebeu uma advertência
do Conselho Nacional do Mi-
nistério Público (CNMP) em
razão de comentário ofensivo
contra integrantes do STF.
Não é exagero. Desde 2014,
houve uma sistemática utiliza-
ção do prestígio da Lava Jato
para atacar o Congresso e o
STF. Tal movimento pode aju-
dar a explicar o inusitado pa-
norama que se observa atual-
mente no País.
Após mais de três décadas
de retorno à democracia, seria
de esperar que os elementos es-
senciais do Estado Democráti-
co de Direito estivessem razoa-
velmente arraigados, tanto no
âmbito institucional como na
esfera social, entre a popula-
ção. Em princípio, o contraste
com o regime ditatorial ante-
rior deveria promover uma ade-
são cada vez maior dos cida-
dãos aos princípios democráti-
cos. No entanto, observa-se,
nos últimos anos, fenômeno
oposto, com crescentes ata-
ques de parte da população e
de autoridades que não conhe-
cem seu lugar ao Congresso e
ao Supremo, instituições fun-
damentais de uma democracia
representativa.
Há uns anos seria impensá-
vel que pessoas fossem às ruas
pleitear o fechamento do Con-
gresso ou do STF. Décadas an-
tes, a população tinha batalha-
do justamente pelo oposto, exi-
gindo o livre funcionamento
do Legislativo e a independên-
cia do Judiciário. Nos tempos
estranhos de hoje, há quem afir-
me, sem maiores pudores, que
o Congresso prejudica o País.
Na formação desse cenário
tão esquisito, não se pode igno-
rar os efeitos da desinforma-
ção. A disseminação massiva
de fake news contra as institui-
ções democráticas confundiu e
continua a confundir muitos
corações e inteligências. Ao
mesmo tempo, é inegável que
a atuação de integrantes da La-
va Jato contribuiu para difun-
dir um sentimento de ojeriza
em relação ao Congresso e ao
Supremo.
A despeito dos erros que pos-
sa ter cometido ao longo do ca-
minho, a Operação Lava Jato
produziu, incontestavelmente,
resultados positivos impressio-
nantes. A força-tarefa não ape-
nas possibilitou a devida res-
ponsabilização de muitos cri-
minosos poderosos, cujos cri-
mes antes ficavam acintosa-
mente impunes, mas contri-
buiu para que o País atingisse
um novo patamar ético no am-
biente de negócios. Trata-se de
um feito e tanto. Uma opera-
ção de investigação foi capaz
de renovar nos brasileiros a
confiança em seu próprio país.
Todos esses resultados asse-
guraram à Lava Jato um gran-
de prestígio perante a popula-
ção. Por mais que depois te-
nham vindo à tona práticas e
procedimentos fora dos limi-
tes legais, a Operação Lava Ja-
to continua sendo um orgulho
nacional. Tal auréola de hones-
tidade e lisura acarreta, é fato
da vida, imensa responsabilida-
de. Por exemplo, o que Deltan
Dallagnol fala tem um enorme
impacto sobre o imaginário co-
letivo, maior até mesmo do
que ele próprio imagina.
Com seis anos de Lava Jato,
é mais que hora de o Ministé-
rio Público refletir sobre as con-
sequências da atuação de seus
membros. Uma instituição cu-
ja missão é defender a ordem
jurídica e o regime democráti-
co não pode, em hipótese algu-
ma, contribuir para que se crie
um sentimento de desprezo pe-
lo Congresso e pelo Judiciário.
O perigo econômico da inação
ANTONIO CARLOS PEREIRA / DIRETOR DE OPINIÃO
Desde 2014 houve uma
sistemática utilização
da Lava Jato para atacar
o Congresso e o STF
Notas & Informações
O vazio deixado pela inépcia do MEC
Diante da omissão do
MEC, prefeituras e
Estados adotaram planos
próprios de alfabetização
Não é à toa que estamos onde estamos
lGoverno Bolsonaro
Despautérios presidenciais
O presidente Bolsonaro divaga
em seus pensamentos e por
isso emite montes de asneiras,
dizendo que a imprensa é a cul-
pada pela crise do petróleo,
que o coronavírus não é tudo
isso e, agora, que a eleição de
2018 foi fraudada. Ora, a cada
dia ele cria cada vez mais cons-
trangimento com assuntos de
extrema importância, deixan-
do transparecer que está brin-
cando de presidente do Brasil.
Haja paciência para aguentar
tudo isso!
DARCI TRABACHIN DE BARROS
LIMEIRA
Gabinete do ódio
Só queria entender: o sujeito é
morador no Rio de Janeiro – a
mil quilômetros de Brasília –,
onde recebe subsídio dos com-
balidos cofres municipais co-
mo vereador. Em Brasília dá
expediente no Palácio do Pla-
nalto, órgão público federal, de
onde comanda funcionários
públicos nomeados pela Presi-
dência da República. E quem é
o responsável por coibir essa
flagrante quebra de organiza-
ção institucional e até mesmo
de segurança nacional? A Casa
Civil? O Gabinete de Seguran-
ça Institucional? A Polícia Fe-
deral? O próprio presidente?
Em Repúblicas bananeiras es-
sas aberrações acontecem...
RENZO GALUPPO
[email protected]
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Manifestações de apoio
O Brasil, como nação, pode,
sim, transformar a crise numa
oportunidade. Oportunidade
de demonstrar ao mundo suas
potencialidades, sua vocação
para a paz. E que, longe da ins-
tabilidade jurídico-institucio-
nal, os problemas são resolvi-
dos com atitudes construtivas,
os três Poderes, com serenida-
de, resolvendo cada um a sua
parte. Gesto de grandeza e ma-
turidade seria o presidente pe-
dir calma à população, deixar
de lado seus interesses eleito-
rais e tratar de liderar um mo-
vimento em prol das reformas
de que o País tanto precisa. Aí,
sim, teríamos fortes motivos
para ir às ruas.
NILSON OTÁVIO DE OLIVEIRA
[email protected]
SÃO PAULO
Urgência das reformas
Para minimizar a crise econô-
mica é imprescindível que o
governo encaminhe com a
máxima urgência as reformas
administrativa e tributária ao
Congresso e que os parlamen-
tares, recebendo-as, se sensibi-
lizem e tenham consciência da
grande responsabilidade que
carregam neste momento.
JOSÉ WILSON DE LIMA COSTA
[email protected]
SÃO PAULO
O poder do Legislativo
Reza a Constituição que os Po-
deres devem atuar em harmo-
nia, de modo a atender às jus-
tas aspirações do povo. Causa-
me espécie ver o Legislativo
quase sempre no aguardo de
iniciativas do Executivo para
começar a agir na tarefa que
lhe cabe, a feitura de leis. Nos-
sos representantes devem ser
proativos, ter iniciativa própria
e competência para buscar so-
luções para os graves proble-
mas do País.
PAULO EDUARDO GRIMALDI
[email protected]
COTIA
Momento econômico difícil
Além dos problemas com o co-
ronavírus e da atual situação
econômica brasileira, fica di-
fícil alavancar a economia na-
cional porque a permuta de
ofensas, intrigas e demonstra-
ções de ódio, especialmente no
segmento internacional, tra-
zem incerteza e incutem des-
confiança nos investidores,
afastando a credibilidade neces-
sária para a utilização de capi-
tal em nosso país. O momento
não é para debates sobre ques-
tiúnculas e muito menos para
a viralização de ódios, mas de
pacificação dos opostos para
se atingir o objetivo nacional
perseguido até agora: o pro-
gresso e o desenvolvimento.
JOSÉ CARLOS DE CARVALHO CARNEIRO
[email protected]
RIO CLARO
lDesenvolvimento regional
Uma ideia
A propósito do artigo Uma
ideia para o desenvolvimento re-
gional, de Mailson da Nóbrega
(10/3, A2), não há dúvida que
os incentivos fiscais de ICMS
contribuíram de forma decisi-
va para o desenvolvimento das
Regiões Nordeste e Centro-
Oeste, destacadamente ao tor-
narem viável a instalação de
centenas de indústrias, geran-
do emprego e renda, contribu-
indo para a redução de desi-
gualdades, em comparação
com as Regiões Sul e Sudeste.
São diversos os exemplos, en-
volvendo indústrias de bebi-
das, de alimentos, têxteis, de
materiais de construção, calça-
distas e automobilísticas, entre
outras. O mencionado “convê-
nio” no artigo do brilhante eco-
nomista Maílson da Nóbrega
nunca foi considerado pelos
governadores, premidos pela
necessidade de atrair empresas
para seus Estados, principal-
mente por inexistir projeto do
governo federal para as regiões
mais carentes. Acredito que o
Fundo de Desenvolvimento
Regional poderá ser a solução
adequada para os Estados, des-
de que criado com regras cla-
ras, gestores competentes e
prestação de contas periódica,
para avaliação dos resultados.
E por último, de suma impor-
tância, sempre considerando a
vocação da região, os recursos
naturais disponíveis e a infraes-
trutura, para não repetirmos
erros já cometidos.
ANTONIO CARLOS MORO
[email protected]
OSASCO
lCorrupção
Turismo europeu
Lula livre na Europa, a meu
ver, é puro fracasso do nosso
sistema de Justiça. Ou não?
CARLOS EDUARDO BARROS RODRIGUES
[email protected]
SÃO PAULO
lEm São Paulo
Minhocão
Faz meses que estão instalan-
do novos gradis no Minhocão
e para isso fecham uma das
pistas a partir das 7 da manhã,
causando supercongestiona-
mentos. Não dá para entender
uma obra dessas ser feita du-
rante o dia, prejudicando tanto
a população. Já escrevi para a
Secretaria de Obras e para o
prefeito, sem efeito.
HENNING STEINHOFF
[email protected]
SÃO PAULO
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