O Estado de São Paulo (2020-03-13)

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O ESTADO DE S. PAULO SEXTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2020 NotaseInformações A


A

s últimas informações sobre a


pandemia do novo coronavírus


recomendam que tanto as autori-


dades públicas como a popula-


ção sigam obedientemente as


orientações sanitárias. Não há ra-


zão para pânico – uma reação assim apenas


agravaria o quadro –, mas é preciso prudência


e diligência, para evitar o contágio e também


as nefastas consequências de uma doença que


tem afetado o mundo inteiro. Como as autori-


dades médicas alertam, medidas relativamen-


te simples podem ser decisivas para reduzir as


taxas de contaminação.


Vale destacar, em primeiro lugar, que o mun-


do está diante de uma situação excepcional.


Numa medida inaudita para tempos de paz, a


Itália decretou quarentena em todo o país,


com recomendações para que a população não


saia de casa. Em Madri, na Espanha, todos os


museus estatais fecharam desde ontem suas


portas ao público.


E aos que nutriam alguma dúvida quanto à


gravidade da nova pandemia, a decisão do pre-


sidente americano, Donald Trump, de suspen-


der a partir de hoje todas as viagens da Europa


continental para os Estados Unidos pelos


próximos 30 dias ajudou a dar uma dimensão


mais realista ao problema. No dia do anúncio,


os Estados Unidos já tinham mais de 1,2 mil ca-


sos de contaminação e ao menos 36 mortes pe-


la covid-19. Ainda que não seja


claro o motivo de não suspen-


der os voos do Reino Unido – na


decisão americana pode haver


elementos políticos ou ideológi-


cos, estranhos à questão sanitá-


ria –, é evidente a gravidade das


medidas anunciadas.


Nos últimos dias, a transmis-


são do vírus no Brasil também


mudou de patamar. Na tarde de


ontem, o Ministério da Saúde ti-


nha confirmado 77 casos, distri-


buídos em nove Estados. O


atual quadro recomenda uma


nova dinâmica de medidas de prevenção, uma


vez que se confirmou a transmissão comunitá-


ria. No início, os brasileiros com teste positivo


para o novo coronavírus tinham sido infecta-


dos em viagens ao exterior. Agora, já se confir-


maram vários casos de transmissão local.


Como é natural, há ainda muitas questões


médicas em aberto. Não se sabe, por exemplo,


como o novo coronavírus se comporta em re-


giões tropicais, com maior temperatura. Ao


mesmo tempo, já existem evidências científi-


cas a respeito de pontos impor-


tantes quanto à transmissão do


vírus e ao tratamento da doença.


Sabe-se, por exemplo, que a co-


vid-19 é muito mais letal para


idosos, o que conduz a recomen-


dações importantes. Pessoas aci-


ma de 70 anos devem ser espe-


cialmente cuidadosas, restringin-


do ao máximo as possibilidades


de contágio.


Se a cada dia reúnem-se mais


informações sobre o melhor tra-


tamento a ser dado a quem foi in-


fectado – o que traz tranquilida-


de –, é preocupante constatar a carência de lei-


tos hospitalares em relação às projeções de


contaminação. Estima-se, por exemplo, que na


Grande São Paulo 40 mil pessoas serão infecta-


das pelo novo coronavírus ao longo dos próxi-


mos quatro meses.


A curva de contaminação é uma progressão


geométrica, o que, por exemplo, desaconselha


viagens ao exterior no momento. Não há como


assegurar que um país esteja isento de um sur-


to de contaminação. O estado sanitário de um


local pode se alterar em poucos dias.


Há também experiências positivas. A estraté-


gia da Coreia do Sul, por exemplo, tem sido


apontada como um caso de sucesso, ao aliar in-


formações ao público, participação da popula-


ção e campanha de testes em massa para con-


ter o novo coronavírus. Após registrar uma on-


da de contaminação, com mais de 7 mil pes-


soas infectadas, o país conseguiu reduzir o nú-


mero de novos casos, além de manter uma ta-


xa de mortalidade relativamente baixa.


Sem criar pânico, cabe às autoridades públi-


cas tomar todas as providências necessárias,


aprendendo também com a experiência dos ou-


tros países. À população cabe se informar em


fontes seguras, não compartilhar notícias de


origem duvidosa e seguir as orientações sanitá-


rias. No panorama, há incertezas, mas existem


também parâmetros e orientações aptos a pro-


ver segurança e tranquilidade ao longo dos


próximos meses.


U


ma semana de-


pois de o presi-


dente Jair Bol-


sonaro ter criti-


cado jornalis-


tas de modo


vulgar e prometido que pedi-


rá ao empresariado que pro-


mova um boicote publicitário


a jornais, revistas, rádios e te-


levisões que o criticam, o site


do Ministério da Mulher, da


Família e dos Direitos Huma-


nos divulgou uma cartilha so-


bre proteção de direitos de


jornalistas. Entre outras reco-


mendações, a cartilha pede


que as autoridades públicas


não façam discursos que “ex-


ponham jornalistas a riscos


de violência ou aumentem


sua vulnerabilidade”.


Os dois fatos não são isola-


dos. Eles evidenciam as con-


tradições entre as orientações


da cartilha e o comportamen-


to de ministros e do próprio


presidente da República. Ori-


ginariamente, a cartilha foi


preparada durante a gestão


de Michel Temer e divulgada


em 2018. O Ministério da Mu-


lher, da Família e dos Direitos


Humanos apenas a reeditou,


em cumprimento às orienta-


ções que a Comissão Intera-


mericana de Direitos Huma-


nos vem fazendo desde 1995.


A cartilha apresenta pa-


drões internacionalmente es-


tabelecidos para balizar as re-


lações entre autoridades go-


vernamentais, profissionais


de comunicação e a socieda-


de. Apresenta artigos da De-


claração Universal dos Direi-


tos Humanos e do Pacto Inter-


nacional sobre Direitos Civis


e Políticos, da Organização


das Nações Unidas. E trans-


creve trechos da convenção


da Organização dos Estados


Americanos sobre o tema. Em


outras palavras, a cartilha enu-


mera os padrões vigentes nas


democracias, onde o direito


de informar e a liberdade de


expressão – mesmo que o que


for publicado ou criticado


“possa ser inconveniente aos


interesses do governo” – são


garantias fundamentais.


A cartilha também pede es-


pecial atenção à segurança


dos jornalistas que mantêm a


sociedade informada sobre


crimes relacionados à corrup-


ção e à atuação de milícias, co-


mo as que atuam no Rio de Ja-


neiro. “A violência contra pro-


fissionais do jornalismo obje-


tivando impedir a ampla divul-


gação de tais crimes impede a


sociedade de cobrar das auto-


ridades públicas o enfrenta-


mento da criminalidade orga-


nizada, bem como prejudi-


cam a transparência na utiliza-


ção dos recursos públicos.”


Por isso, o Estado deve ter “o


compromisso de não sancio-


nar qualquer meio de comuni-


cação ou jornalista por difun-


dir a verdade, criticar ou fazer


denúncias”, diz a cartilha.


Desde que assumiu a Presi-


dência da República, o modo


como Bolsonaro se relaciona


diariamente com repórteres


colide frontalmente com es-


sas orientações sensatas e
fundamentais para o bom

funcionamento do Estado de


Direito. Basta ver, por exem-


plo, que no mesmo dia em


que a imprensa divulgou o


teor da cartilha, na portaria


do Palácio do Alvorada Bolso-


naro deu mais uma demons-


tração de grosseria. Indagado


por um repórter sobre a pro-


posta do governo para regula-


mentar o Orçamento imposi-


tivo, afirmou: “Está nas mi-


nhas mídias sociais. Você


que a interprete, tem curso


superior para isso”.


Segundo pesquisa divulga-


da há dois meses pela Federa-


ção Nacional dos Jornalistas


(Fenaj), em 2019 houve, em


relação ao ano anterior, um


aumento de 54% nos ataques


físicos e morais contra pro-


fissionais de comunicação


no Brasil. Em números abso-
lutos, foram 208 ataques,

dos quais 121 foram feitos


por Bolsonaro por meio de


entrevistas, transmissões ao


vivo e em seu perfil no Twit-


ter. O presidente não só re-


corre sistematicamente a


uma linguagem vulgar, fazen-


do algumas vezes insinua-


ções sexuais em seus rom-


pantes, como também se va-


le de mentiras nas agressões


contra órgãos de comunica-


ção e expõe na internet da-


dos pessoais de jornalistas.


Com seu comportamento


cada vez mais belicoso contra


a imprensa, em total oposição


às recomendações de uma car-


tilha que certamente não leu,


Bolsonaro dá a dimensão de


seu despreparo e de sua into-


lerância. Não compreende


que, quanto mais se desmora-
liza como autoridade pública,

mais legitimidade perde seu


governo.


C


om o pânico do-


minando os mer-


cados, o dólar de


novo disparou,


as ações despen-


caram e as nego-


ciações foram interrompidas


duas vezes, ontem de manhã,


na Bolsa de São Paulo. No co-


meço da tarde o Ibovespa acu-


mulava queda de 19%, enquan-


to o preço do petróleo seguia


em baixa e os danos econômi-


cos da nova pandemia conti-


nuavam a espalhar-se. Mas o


Brasil tem uma dinâmica pró-


pria, insistia o ministro da Eco-


nomia, Paulo Guedes, entoan-


do em Brasília, mais uma vez,


a ladainha do país decolando


enquanto o mundo desce.


Os mercados já estavam em


pânico antes de ser declarada


oficialmente, na quarta-feira,
a pandemia do novo coronaví-

rus, e assim continuaram on-


tem. Nos Estados Unidos, o


presidente Donald Trump ha-


via anunciado medidas seve-


ras, como a proibição de voos


comerciais, nos dois sentidos,


entre seu país e a Europa con-


tinental. O governo america-


no também já havia enumera-


do medidas de apoio a traba-


lhadores e a empresas com re-


cursos orçamentários. Remé-


dios econômicos também


eram anunciados na Europa.


Em Bruxelas, o vice-presi-


dente da Comissão Europeia,


Valdis Dombrovskis, prome-


teu apresentar na manhã de


hoje medidas para atenuar ou


prevenir os problemas fiscais


e econômicos do surto de co-


ronavírus. “Precisamos apoiar


empresas, principalmente pe-
quenas e médias, e trabalhado-

res autônomos afetados pela


crise”, argumentou.


Essa operação de socorro co-


incide pelo menos em parte


com a ação cobrada dos gover-


nos pela presidente do Banco


Central Europeu (BCE), Chris-


tine Lagarde. A resposta aos


efeitos econômicos da pande-


mia deve consistir principal-


mente, segundo a presidente


do BCE, em medidas de apoio


fiscal à atividade econômica.


A maior parte dos governos da


zona do euro tem condições


de usar recursos orçamentá-


rios para animar os negócios.


Antes do novo apelo de La-


garde, os dirigentes do BCE


haviam informado suas novas


decisões de política monetá-


ria. Mantiveram a taxa de de-


pósito (-0,50%) e a de refinan-


ciamento (nula), mas prome-


teram baixar o custo do refi-


nanciamento de operações de


longo prazo e, além disso, adi-


cionar 120 bilhões de euros,


até o fim do ano, à compra de


bônus em circulação no mer-


cado. Nos Estados Unidos, o


Federal Reserve (Fed, o banco


central americano) anunciou


a intenção de injetar nos mer-


cados US$ 1,5 trilhão, come-


çando ontem mesmo com


US$ 500 bilhões.


No Brasil, enquanto o minis-


tro da Economia repetia a his-


tória feliz de um país em deco-


lagem, funcionários do Tesou-


ro tentavam atenuar o pânico,
reagindo à pressão no merca-

do de juros futuros com


leilões de recompra e de ven-


da de títulos. O objetivo era


“dar suporte” às negociações


com títulos públicos, “garan-


tindo o bom funcionamento


desse e de outros mercados


correlatos”, segundo comuni-


cado oficial.


Reconhecendo, apesar de tu-


do, o risco de algum proble-


ma, o ministro da Economia


chamou a atenção para o po-


tencial dos bancos estatais. O


ministro mencionou a capaci-


dade de empréstimos da Cai-


xa, do Banco do Brasil e do


BNDES, de pelo menos R$


207,8 bilhões. Mas bastará dis-


por desse dinheiro?


Em situações de crise e mui-


ta insegurança, governos cos-


tumam dar um rumo, apontar


um horizonte e indicar facili-
dades a empresários e consu-

midores, para estimulá-los a


se mexer e a tomar riscos.


Sem isso, quantos estarão dis-


postos a se endividar? Para


quê? Se o Banco Central (BC)


decidir novo corte de juros na


reunião de seu comitê políti-


co, na próxima semana, e se


houver sinais de repasse desse


corte ao tomador final, a pro-


cura de dinheiro talvez aumen-


te. O pessoal do BC deverá de-


cidir, no entanto, num quadro


fiscal especialmente confuso,


com possível piora das contas


federais. Será difícil evitar a


piora, se for executado o gasto


adicional de R$ 20 bilhões de-


corrente do aumento dos Be-


nefícios de Prestação Conti-


nuada. Contra o veto presiden-


cial, congressistas mantive-


ram esse aumento, diante de
um Executivo inerte. Mas o

País decola. Quem garante é o


ministro.


Mundo em alerta


ANTONIO CARLOS PEREIRA / DIRETOR DE OPINIÃO

Guedes entoou outra


vez a ladainha do país


que decola enquanto o


mundo desce


Notas & Informações


A cartilha que Bolsonaro não leu


Dos 208 ataques aos


meios de comunicação


em 2019, 121 foram


feitos por Bolsonaro


O pânico e a ladainha cor-de-rosa


lPandemia


Leve?!


Li um comunicado (10/3) no


site do Ministério da Saúde


que começa assim: “Mais de 42


mil postos de saúde espalhados


pelo país são capazes de aten-


der 90% dos casos de coronaví-


rus. Estudos indicam que a


grande maioria dos casos de


covid-19 são mais leves e pode-


riam ser atendidos nesse nível


de atenção. A população pode


buscar os serviços quando apre-


sentar os sintomas iniciais do


vírus, como febre baixa, tosse,


dor de garganta e coriza”. No


Estado, diz o colunista Fernan-


do Reinach (11/3, A16): “Na In-


glaterra, se você acha que pode


ter coronavírus, não deve ir a


um centro de saúde; você liga e


alguém te testa em casa. Isso


porque, tanto na China como


em outros países, os primeiros


casos que chegaram sem ser


identificados acabaram infec-


tando médicos e enfermeiros”.


Entendo que alguém com sus-


peita de doença contagiosa não


deve ficar circulando nas ruas,


nos transportes coletivos, em


filas de banco, postos de saúde,


farmácias, supermercados, etc.


Segundo o Ministério da Saúde


a grande maioria dos casos de


covid-19 é leve e pode-se bus-


car um posto de saúde, ou seja,


o vírus vai circular pelas ruas,


entrar em contato com outras


pessoas. Daí a pergunta: se al-


guém do grupo de idosos ou


doentes crônicos – pessoas


com o sistema imunológico en-


fraquecido – for infectado por


um desses “casos leves”, o caso


continuará “leve”? Precisamos


de atitudes sérias, responsáveis


e menos retórica.


EDNA OGAKI

[email protected]
VALINHOS

‘Brincando com fogo’


O colunista Fernando Reinach


chama a nossa atenção para a


irresponsabilidade do governo


brasileiro. Enquanto outros paí-


ses se dedicam maciçamente a


se preparar contra o avanço do


coronavírus em seu território e


a combatê-lo, nosso Brasil não


se preparou adequadamente


para tal combate. Parece-me


que enquanto não houver um


surto que atinja os nossos po-


líticos pouco ou nada de sério


será realizado.


MIGUEL GROSS

[email protected]

SÃO PAULO

Quarentena geral


A Itália instituiu uma quarente-


na nacional. E agora, Brasil?


Como vamos fazer, conseguire-


mos trancar um país de mais


de 200 milhões de habitantes?!


SÉRGIO ECKERMANN PASSOS

[email protected]

PORTO FELIZ

A nova marolinha


Donald Trump, o guru do presi-


dente Jair Bolsonaro, reconhe-
ceu a gravidade da covid-19,

tomou medidas econômicas e


aproveitou o ensejo para dar


uma “paulada” na Europa, proi-


bindo viagens de e para o conti-


nente europeu, menos o Reino


Unido – por considerar, talvez,


que o vírus britânico seja ino-


fensivo... Já que a ação veio da


“matriz”, nosso presidente não


precisa mais falar em “fantasia,


e pequena crise”. Deve partir,


isso sim, para medidas amplas


a fim de evitar a propagação da


doença. A começar, pelo impac-


to na disseminação do vírus,


das pretendidas manifestações


deste domingo. Bem informa-


da, a chanceler Angela Merkel


alerta que cerca de 70% da po-


pulação alemã poderá contrair


o coronavírus.


OMAR EL SEOUD

[email protected]

SÃO PAULO

Contramão


Não é a primeira vez nem será


a última a estarmos na contra-


mão de fatos graves. Desta vez


é na saúde pública. Uma aglo-


meração de 40 mil pessoas em


jogo no Morumbi é uma irres-


ponsabilidade. Falta coragem
política das autoridades para

proibir? Será que até nisso privi-


legiam a eleição? Pobre País!


MARIO COBUCCI JÚNIOR

[email protected]

SÃO PAULO

Aglomerações


Causou espanto a informação


publicada no Estado (11/3) so-


bre a decisão dos organizado-


res do megaevento Lollapaloo-


za de mantê-lo na data progra-


mada de 3 de abril, daqui a três


semanas, em plena pandemia


de covid-19. Tal decisão – a


meu ver, irresponsável – dos


organizadores deve ser obstada


pelo Ministério Público no devi-


do tempo, pois se trata de um


evento que agrega a presença


compacta de mais de 100 mil


pessoas por três dias, boa parte


das quais oriunda dos quatro


cantos do mundo.


ELIE R. LEVY

[email protected]

SÃO PAULO

l‘Um homem doente’


Nota de repúdio


O Instituto Educatores, forma-


do por ex-secretários de Edu-


cação dos Estados e do Distri-
to Federal, vem endossar e

apoiar o editorial do jornal O


Estado de S. Paulo de 11/


(A3) ressaltando a importân-


cia do Todos pela Educação


para o sistema educacional bra-


sileiro. A entidade reconhece


ainda o papel fundamental de


sua presidente, Priscila Cruz,


que foi desnecessária e desme-


didamente atacada. Ao apoiar


o editorial, o Educatores cum-


pre um de seus princípios esta-


tutários: o repúdio a qualquer


forma de manifestação de into-


lerância e/ou sectarismo. Por


fim, destaca sua missão institu-


cional de atuar proativa e pro-


positivamente para a constru-


ção de um pacto nacional pela


educação pública universal e


de qualidade.


ANA LUIZA MACHADO (MG), ANDERSON

GOMES (PE), ANTONIO IDILVAN DE LIMA

ALENCAR (CE), ANTÔNIO NETO (RJ), BE-

TANIA LEITE RAMALHO (RN), BINHO

MARQUES (AC), CARLOS EDUARDO VIEI-

RA DA CUNHA (RS), CLÁUDIA SUELI RO-

DRIGUES SANTA ROSA (RN), DANIEL

QUEIROZ DE SANT’ANA (AC), DANILO DE

MELO SOUZA (TO), DORINHA SEABRA

REZENDE (TO), EDUARDO DESCHAMPS

(SC), ERVINO DEON (RS), GASTÃO VIEIRA

(MA), HÉLIO DE LIMA (MS), JOÃO CURY
(SP), JORGE CARVALHO DO NASCIMENTO

(SE), JOSÉ AUGUSTO DE MELO NETO (AM),

JOSÉ CLÓVIS DE AZEVEDO (RS), JÚLIO

GREGÓRIO FILHO (DF), LENIR RODRI-

GUES SANTOS (RR), LEOCÁDIA A. P. LEME

(MS), LEUZINETE P. DA SILVA (MA), MAR-

CELO AGUIAR (DF), MÁRCIA LUCENA

(PB), MARCIA VALÉRIA SANTANA (SE),

MARCOS J. C. GUERRA (RN), MARIA HELE-

NA GUIMARÃES DE CASTRO (SP), MARIA

NILENE BADECA DA COSTA (MS), MARI-

ZA ABREU (RS), MILCA SEVERINO PEREI-

RA (GO), MOZART RAMOS (PE), OSVALDO

BARRETO (BA), PAULO SCHMIDT (PR),

RAFAEL PARENTE (DF), RAQUEL TEIXEI-

RA (GO), SANDRA MARIA V. C. MARQUES

(RO) E WILSON RISOLIA (RJ)

Fórum dos Leitores O ESTADO RESERVA-SE O DIREITO DE SELECIONAR E RESUMIR AS CARTAS. CORRESPONDÊNCIA SEM IDENTIFICAÇÃO (NOME, RG, ENDEREÇO E TELEFONE) SERÁ DESCONSIDERADA / E-MAIL: [email protected]

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