Adega - Edição 173 (2020-03)

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MUNDOVINO |^


EVENTOS DO MUNDO DO VINHO

Desde outubro de 2019, a Winerie
Parisienne mantém duas cubas de aço
e barricas de vinho no primeiro andar
do ponto turístico mais conhecido de
Paris, a torre Eiffel. Lá, eles vinificam
uma parte de sua produção e atraem a
atenção dos turistas.
A Winerie Parisienne foi fundada
em 2015 por Julien Bengué e Adrien
Pelissié, e seis meses depois Julien
Brustis se associou. Os três parceiros
lançaram o que se acredita ser a
primeira vinícola urbana em Paris
desde os anos 1960 e também a
primeira desde o século XIX a plantar
vinhas na região (o vinhedo fica em

terrenos perto do
palácio de Versalhes).
“Tivemos
que encontrar
uma maneira de nos destacar como
startups. A ideia da empresa sempre foi
ressuscitar a história do vinho de Paris e,
portanto, vincular nosso nome a marcos
emblemáticos parisienses parecia uma
maneira eficaz de causar impacto em
um curto espaço de tempo”, disse
Brustis.
A principal vinícola da empresa
está localizada em uma antiga gráfica
de Montreuil, um subúrbio a leste de
Paris. Nos primeiros quatro anos, a

equipe se baseou em parcerias com 15
vinicultores, vendendo 100 mil garrafas
de 15 rótulos para comerciantes de
vinhos independentes e restaurantes
de Paris.
A safra 2019 será a primeira de
sua própria vinha e estará à venda em
setembro de 2020. Cerca de 20% da
produção total está sendo feita na torre
Eiffel e será vendida sob o nome La
Chai de la Tour Eiffel, com o restante
vinificado em Montreuil.

Vinhos na torre Eiffel
Vinícola parisiense mantém barricas
e cubas de vinho no ponto turístico

A SovereignVinesdecidiu
interromper a produção de vinhos
infundidos com cânhamo depois
de descobrir que a Food and

DrugAdministration(FDA)dos
Estados Unidos “não pretende
permitir nenhum tipo de extrato de
cânhamo em bebidas”. O cânhamo
é uma cepa da planta
cannabis sativa, mas
não contém THC,
um “canabinóide”
que é o principal
componente psicoativo
da maconha.
A Sovereign
Vines afirma que
entendeu que a
aprovação da FDA
não seria concedida
“independentemente
do fato de nosso vinho

nãotercanabinóides”, mas disse que
esperava voltar a produzir o vinho no
futuro.
O Departamento Federal de
Tributação e Comércio de Álcool
e Tabaco (TTB) disse que não
reconheceu a permissão do rótulo do
estado. “No ano passado, o TTB nos
auditou. Todos os nossos registros e
licenças estavam em ordem, mas eles
decidiram que nosso selo estadual
permitido não era válido aos olhos
deles”, disse a empresa no Facebook.
“Isso não significa que estamos indo
embora. Nossa empresa irmã, CSG
Hemp, continuará lutando em nível
federal. Quando os regulamentos
permitirem, voltaremos”.

Bebida sem maconha
Vinho com infusão de cânhamo não será mais vendido após intervenção do governo
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