Adega - Edição 173 (2020-03)

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40 ADEGA >> Edição^173


MUNDOVINO |^


EVENTOS DO MUNDO DO VINHO

Asautoridadeschinesasvãofinanciara construção
do museu do vinho de 18.000 metros quadrados em
Pequim, chamado de “Museu Universal do Vinho”
e que deve ser inaugurado em 2021. A construção
deve custar cerca de 60 milhões de euros, disse um
porta-voz da fundação da Cité du Vin de Bordeaux,
que apoiará o projeto.
Situado no distrito de Fangshan, a cerca de
40 quilômetros da Cidade Proibida, o museu de
Pequim será a peça central de um projeto maior
para criar uma “vila internacional do vinho”; uma
espécie de parque temático para vinhos que inclui
vinhedos orgânicos, um hotel spa e restaurantes.
Os prédios dos museus foram construídos para
se parecer com a vila de Saint-Émilion, na margem
direita de Bordeaux, e a estrutura será cercada por
vinhedos. O empresário chinês Weixing Tang é um
dos líderes do projeto.
Haverá um espaço permanente para exposições
de 6.700 metros quadrados, além de um auditório,
adega, espaço para aulas e um restaurante. O
projeto dará ênfase especial aos vinhos chineses
e franceses. As autoridades esperam que o museu
do vinho possa atrair 500 mil visitantes em seu
primeiro ano.

Em 22 dejaneiro,oficiais
depolíciadaItáliafizeram
28 batidasemtodoo país,
confiscandoevidênciase
prendendocincopessoas
acusadasdeparticipardeum
esquemadefraudedevinho
centradonadenominaçãode
OltrepòPavese,daLombardia.
Deacordocomas autoridades,
umacooperativaproduziue
vendeumaisde130.000caixas
devinhofalsificadoOltrepò
Pavese,usandovinhomais
baratocomáguae aditivos.A
açãopolicialfoichamadade
“OperaçãoDionísio”.
Os suspeitos detidos
incluem o corretor de vinhos da
Lombardia, Claudio Rampini,
e Alberto Carini, chefe da
Cantina Sociale di Canneto
Pavese. Ao longo do ano
passado, escutas telefônicas e
videovigilância revelaram que
a vinícola estava envolvida em

uma grande fraude. A equipe
da Cantina teria usado faturas
alteradas de seus produtores
e divulgado declarações
fraudulentas para sugerir que
estava produzindo 1,2 milhão
de litros a mais de vinho do que
realmente era feito. O relatório
indica que havia “agricultores
complacentes” envolvidos no
processo de falsificação.
A vinícola fez então 1,2
milhão de litros extras de
vinhos que não atendiam aos
padrões oficiais, de uvas que não
tinham sido certificadas para
uso. Este vinho fraudulento foi
aditivado com açúcar, água e,
às vezes, dióxido de carbono
para adicionar efervescência.
Os aditivos aromáticos também
foram misturados e os vinhos
foram rotulados com várias
denominações diferentes de
Oltrepò Pavese. Alguns até
foram rotulados como orgânicos.

Na cadeia
Polícia italiana prendeu
grupo que falsificava vinhos

Cidade do


vinho chinesa
Pequim terá um grande museu
do vinho com a ajuda de Bordeaux
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