O Estado de São Paulo (2020-03-17)

(Antfer) #1

Tudo precisa ser


questionado e


entendido a partir


dos conceitos de


empatia,


colaboração e


experimentação


Marília Cardoso,


responsável pelo curso


de curta duração da Eseni


{{


Se áreas tradicionais como as


médicas são beneficiadas com


as formas de pensamento ima-


ginativas dos designers, as es-


colas procuram mostrar que o


mesmo pode acontecer em ou-


tros setores consagrados e ex-


tremamente regrados, como o


Direito. É o que explica Marí-
lia Cardoso, responsável pelo

curso de curta duração Direito


4.0: Inovação para Advogados,


na Escola Superior de Ética


Corporativa Negócios e Inova-


ção (Eseni).


“O design thinking é uma


das melhores metodologias


para quebrar paradigmas.


Com ela, não existem certezas


ou verdades absolutas. Tudo


precisa ser questionado e en-


tendido a partir dos conceitos


de empatia, colaboração e ex-


perimentação. Para os advoga-


dos, que estão muito acostu-


mados a buscar jurisprudên-


cias e seguir regras, é um gran-


de despertar. Eles descobrem


novas formas de pensar, nas


quais é necessário descons-


truir para reconstruir.”


Cardoso vê o avanço tecno-


lógico no universo forense co-


mo um dos motivos para que a


criatividade esteja em um pata-
mar fundamental. Startups fo-

cadas em soluções que acele-


ram processos civis, tributá-


rios, trabalhistas ou previden-


ciários são exemplos nos


quais o design thinking atua


para combater a morosidade


do sistema. “Há muitas fun-


ções operacionais no mundo


do Direito e a tecnologia é mui-


to melhor que os seres huma-


nos para fazê-las. Sendo as-


sim, os advogados devem auto-


matizar funções processuais e


se dedicarem mais às ativida-


des criativas, o que é a habilida-


de do século 21.”


ESENI

DIREITO


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lTerça-feira, 17 de Março de 2020I.EDUI 5

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