%HermesFileInfo:B-2:20200318:
B2 Economia QUARTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2020 O ESTADO DE S. PAULO
Diante da pandemia de
covid-19, o foco das
ações governamentais
no mundo inteiro há de
ser a saúde dos cida-
dãos. É imperioso que
governos sejam capa-
zes de traçar planos de contingência
para garantir que todos os recursos ne-
cessários ao atendimento dos casos
mais graves da doença – humanos, ma-
teriais e financeiros – estejam disponí-
veis quando a contaminação atingir o
pico, o que testará os limites dos siste-
mas públicos de saúde.
Além dessa necessária preocupação
imediata, há outra que, mais cedo ou
mais tarde, demandará atenção quan-
do os efeitos da doença sobre a vida
cotidiana e a economia já terão arrefeci-
do. Neste contexto, a situação das com-
panhias aéreas requer especial cuida-
do. Especialistas no setor têm sinaliza-
do que a pandemia de covid-19 tem po-
tencial para “devastar” as companhias
aéreas. Muitas já operam num cenário
tão adverso como o que se seguiu aos
atentados de 11 de Setembro.
Empresas que operam no segmento
low cost, como a easyJet e a Ryanair, es-
tão sendo particularmente atingidas.
Na semana passada, a britânica Flybe
anunciou falência. A Korean Air divul-
gou comunicado interno informando
que, se continuar tendo de cancelar
voos, encerrará as atividades. Ameri-
can Airlines, United e Delta, três das
maiores companhias aéreas america-
nas, também anunciaram expressiva
redução da oferta de voos. A alemã Luf-
thansa anunciou que reduzirá à meta-
de os seus voos nos próximos dias.
Companhias brasileiras não estão imu-
nes aos efeitos nocivos da pandemia.
A Associação Internacional do Setor
Aéreo (Iata) estima que a pandemia
pode custar US$ 113 bilhões às compa-
nhias. “O impacto da covid-19 sobre as
companhias aéreas é quase sem prece-
dentes”, afirmou Alexandre de Juniac,
diretor executivo da Iata. A estimativa
é conservadora, pois a associação não
considerou em seus cálculos os cerca
de US$ 21 bilhões que o mercado de
voos entre a Europa e EUA movimen-
tou no ano passado. O presidente ame-
ricano, Donald Trump, como se sabe,
suspendeu os voos oriundos da Europa
continental para seu país.
O mercado de aviação é estratégico
para qualquer país. Muito além de seu
próprio desempenho econômico, é vi-
tal para impulsionar outros setores da
economia. Os desdobramentos da pan-
demia de covid-19 sobre as compa-
nhias aéreas devem ser muito bem mo-
nitorados. Caso contrário, a recupera-
ção econômica como um todo poderá
ser ainda mais desafiadora.
Editorial Econômico
Setor aéreo
requer
atenção
E-MAIL: [email protected]
TWITTER: @COLUNADOBROAD
A
companho as análises nos jornais
brasileiros sobre a ruptura inédi-
ta causada pela pandemia e me
causa angústia a falta de urgência. Não
me refiro apenas à irresponsabilidade
atroz do presidente da República, que
põe em risco a vida das pessoas, mas tam-
bém ao fato de que poucos no Brasil se
deram conta do que é essa crise. Trata-se
de uma parada súbita da economia mun-
dial como jamais vimos. E, ao que tudo
indica, não será uma parada súbita de cur-
ta duração, como a observada após os ata-
ques terroristas de 11 de setembro de
2001, ou como aquela proveniente da cri-
se financeira de 2008. Não se trata ape-
nas da incerteza atrelada à epidemia,
mas das medidas de saúde pública que
estão sendo tomadas mundo afora. Para
desacelerar a propagação do vírus, fron-
teiras, escolas, universidades, bares, res-
taurantes, escritórios estão sendo fecha-
dos. Alguns países impuseram toques de
recolher. As companhias aéreas já so-
frem o baque do isolamento e do distan-
ciamento social. A economia mundial
sente os primeiros efeitos da parada súbi-
ta.
A crise será de longa duração. Para de-
sacelerar a progressão da epidemia e
“achatar a curva”, como o esforço pela
desaceleração ficou conhecido, as medi-
das inéditas estarão conosco por vários
meses. Uma vez alcançado o pico da epi-
demia, serão mais vários meses de semi-
paralisia até que seja seguro começar a
abandonar as medidas excepcionais de
saúde pública. Será um recomeço gra-
dual. A não ser que tenhamos rapidamen-
te uma vacina – o que hoje não parece
provável – estamos falando, possivel-
mente, de mais de um ano de parada qua-
se total do mundo. Para 2020, o quadro
de retração global é certo. Registrare-
mos, pela primeira vez em muitas déca-
das, uma queda do PIB global. É por esse
motivo que países começaram a adotar
políticas extraordinárias para atenuar os
efeitos da crise. Em tempos de calamida-
de inédita e risco de depressão, metas fis-
cais e a evolução da dívida tornam-se ab-
solutamente irrelevantes. Não se compa-
ra o desajuste fiscal proveniente do que é
necessário agora ao quadro de depressão
que se instaurará se as medidas forem
insuficientes ou se governos forem con-
taminados pela inação. A inação mata.
Embora o governo brasileiro esteja
muito longe de reconhecer a gravidade
do momento – as medidas recém-anun-
ciadas por Paulo Guedes são insuficien-
tes – há os que começam a pensar no que
fazer. Há mais de uma semana tenho de-
fendido o que considero necessário para
enfrentar a crise de longa duração a aba-
ter em breve o Brasil, que entra nela a
partir de uma situação econômica muito
frágil. São elas: suplemento emergencial
imediato do benefício do Bolsa Família
em pelo menos 50%; a instituição de uma
renda básica universal mensal no valor
de R$ 500 para os 36 milhões do Cadas-
tro Único que não recebem Bolsa Famí-
lia – esses são os grupos mais vulnerá-
veis; a abertura de R$ 50 bilhões em crédi-
tos extraordinários para a saúde, com a
possibilidade de aumentar esse montan-
te; acelerar e dar maior flexibilidade à
aprovação do seguro-desemprego; dispo-
nibilizar recursos emergenciais para os
setores mais afetados pela crise no valor
de pelo menos R$ 30 bilhões; abertura de
linhas de crédito do BNDES para micro,
pequenas e médias empresas. Por fim,
recomendo um programa de investimen-
to público em infraestrutura para susten-
tar a economia no médio/longo prazo
com a utilização de recursos do BNDES.
As medidas de caráter imediato – saú-
de, proteção social e setorial – somam
cerca de R$ 310 bilhões ao longo de 12
meses, ou uns 4% do PIB. Isso é metade
dos cerca de 8% do PIB que gastávamos
com os juros altos de 14% há poucos
anos. Embora seja um montante conside-
rável, o mais arriscado nesse momento
não é o que vai acontecer com o déficit ou
com a razão dívida/PIB – até porque não
há investidor no mundo, hoje, preocupa-
do com a sustentabilidade das contas pú-
blicas. Para viabilizar o que proponho,
precisamos da imediata flexibilização da
meta fiscal e da suspensão do teto de gas-
tos por um período de dois anos. Deixo
claro que o teto é importante para susten-
tabilidade fiscal de longo prazo – mas, o
momento é de calamidade.
É claro que, se a situação melhorar, se
uma vacina for encontrada, se os cientis-
tas encontrarem um tratamento eficaz
para a síndrome respiratória aguda que
se manifesta nos casos mais graves da
doença, os montantes que sugiro pode-
rão ser reduzidos. Mas, na situação em
que estamos é melhor errar para mais do
que para menos. Errar para menos signifi-
ca pôr em risco a vida de dezenas de mi-
lhões de pessoas. Manter o pensamento
encaixotado, hoje, é fatal.
]
ECONOMISTA, PESQUISADORA DO
PETERSON INSTITUTE FOR
INTERNATIONAL ECONOMICS E
PROFESSORA DA SAIS/JOHNS HOPKINS UNI-
VERSITY
E
nquanto a maioria dos setores tem visto suas atividades minguar,
por conta da pandemia do coronavírus, os supermercados devem
sair mais fortes da crise. A perspectiva é de crescimento na ordem
de 10% a 15% das vendas nas próximas semanas, de acordo com levanta-
mento do Boston Consulting Group (BCG) feito com base no histórico de
países já afetados pelo surto, como China, Hong Kong, Cingapura, Itália,
França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. A consultoria diz que
os supermercadistas podem esperar aumento nas vendas porque consu-
midores têm procurado estocar produtos essenciais, com grande procura
de itens de higiene, limpeza e alimentos embalados. As pessoas também
têm cortado refeições fora de casa e passado mais tempo em casa.
»Mundo virtual. O grande indutor
das vendas serão os canais online.
O BCG afirma que o comércio ele-
trônico das redes de supermerca-
dos deve crescer 40% a 100%, com
entrega em casa ou retirada nas lo-
jas, como já foi visto em grupos em-
presariais de Ásia e Europa. Por
aqui, essas opções ainda são pouco
difundidas.
»Vai colar. O BCG prevê três fases
para a crise: o momento atual, de
estoque de produtos pelos consumi-
dores (duração de 2 a 3 semanas); o
período de adaptação, com venda
de itens ainda alta por conta da ne-
cessidade de alimentação em casa
(4 a 12 semanas) e a normalização,
quando a população retomará suas
atividades, mas parte dos consumi-
dores terá incorporado o hábito de
fazer supermercado online.
»Mezzo a mezzo. O Banco Bari es-
tá com uma linha de crédito com
garantia de imóvel (home equity)
cuja taxa de juros é híbrida, ou seja,
prefixada nos três primeiros anos e
pós-fixada a partir do quarto ano,
com taxa de 0,99% ao mês + indexa-
dor. A taxa mínima de juros do
crédito para aquisição de imóvel,
que era de 7,90% ao ano + IPCA, foi
reduzida para 6,90% + IPCA.
»Na prateleira. As taxas híbridas
são comuns em mercados como o
americano e o europeu. No Brasil, o
Bari diz que a queda nos juros, so-
mada aos estímulos do Banco Cen-
tral e à movimentação da Caixa Eco-
nômica Federal de oferecer taxas
prefixadas abre espaço para linhas
com juro híbrido. A nova linha está
sendo lançada mesmo com a crise
do coronavírus.
»Motivos. Com a alegação de risco
à saúde de seus funcionários com o
novo coronavírus, a Valbrás, que
admitiu práticas anticompetitivas
no mercado de autopeças, pediu ao
Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade) a suspensão do
prazo para implementar parte do
seu programa de compliance.
»Aglomeração. A empresa teria de
realizar em março e abril um treina-
mento de 900 funcionários, o que
exigiria o deslocamento de emprega-
dos do Rio Grande do Sul e da Ar-
gentina e a realização de reuniões
com muitos participantes.
»No aguardo. “Embora o manual
de compliance já tenha sido confec-
cionado, não há como prever “quan-
do as atividades poderão ser realiza-
das”, dizem os advogados da empre-
sa, em ofício entregue ao órgão de
concorrência. Eles se comprometem
a apresentar novo cronograma as-
sim que as restrições ao trânsito se-
jam eliminadas. O pedido ainda não
foi analisado pelo Cade.
»De molho. A incerteza diante da
pandemia do coronavírus já interfe-
re no ciclo de recuperação do merca-
do imobiliário, que bateu recorde de
lançamentos e vendas no ano passa-
do no País. Cyrela, Eztec, Nortis e
MAC suspenderam o lançamento de
novos projetos até que o quadro eco-
nômico do País fique mais claro,
apurou a Coluna via fontes.
»Novos planos. Questionada, a Cy-
rela disse que, em respeito aos clien-
tes e colaboradores, está reavalian-
do o cronograma de lançamentos
em São Paulo para os próximos me-
ses. A MAC afirmou que aguarda o
“momento certo para seus lança-
mentos” e listou uma série de medi-
das preventivas contra a covid-19,
como escalas reduzidas nos plan-
tões de vendas. A Nortis negou pla-
nos de lançamento para as próximas
semanas e disse que segue zelando
pela saúde de seus funcionários, par-
ceiros e clientes. A Eztec disse que,
em função da divulgação dos resulta-
dos referentes ao quarto trimestre,
não poderia se pronunciar.
»Vai esfriar. Levantamento realiza-
do pela Brasil Brokers mostrou que
as vendas de apartamentos foram
normais no fim de semana. O mes-
mo tipo de percepção já havia tido o
Sindicato da Habitação de São Paulo
(Secovi-SP). Na visão da imobiliária,
a expectativa é de queda no fluxo de
visitantes nos estandes daqui para
frente. A Brasil Brokers espera que o
movimento seja mais fraco ao longo
dos próximos 60 a 90 dias.
CIRCE BONATELLI, ANDRÉ VIEIRA E
CYNTHIA DECLOEDT
Como evitar a depressão
econômica?
MONICA
DE BOLLE
coluna do
MONICA DE BOLLE - A colunista está em férias.
Supermercado deve vender
15% a mais com isolamento
MONICA DE BOLLE ESCREVE ÀS QUARTAS-FEIRAS
HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO - 23/11/
TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO - 14/3/
J. DURAN MACHFEE – 20/1/
mercados
US$ 1/NY1 Euro/
Europa
1 Libra/
Londres
R$ 1/
Brasil
Dólar americano 1,000 1,1001 1,2077 0,
Euro 0,909 1,0000 1,0978 0,
Franco suíço 0,960 1,0567 1,1600 0,
Libra esterlina 0,828 0,9109 1,0000 0,
Iene 107,732 118,5315130,1050 21,
Venc. Aju. C. Abe. Min. Máx.Var.%
Açúcar NY*MAR/20 10,89 338.08710,85 11,17-2,
Café NY* MAI/20 102,60 85.224 101,40104,7 -1,
Soja CBOT**MAI/208,24 305.818 8,22 8,325 0,
Milho CBOT**JUL/20 3,50362.3743,4875 3,605-2,
AS MOEDAS NA VERTICAL:VALOR DE COMPRA SOBRE AS DEMAIS FONTE: IDC
Trabalhador assalariado e doméstica*
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
Até R$ 1.045,00 7,5%
De 1.045,01 até R$ 2.089,60 9%
De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 12%
De R$ 3.134,41 até R$ 6.101,061 14%
Maiores altas do Ibovespa INSS - Competência (Março)
R$ Var. % Neg.
RUMO S.A. ON 16,45 12,98 47.
BBSEGURIDADE ON 27,05 12,33 41.
ULTRAPAR ON 14,31 12,32 47.
Maiores baixas do Ibovespa
SMILES ON 16,60 -7,52 9.
VIAVAREJO ON 7,08 -6,35 156,0K
CVC BRASIL ON 9,83 -5,48 40.
No mundo Pontos Dia%Mês% Ano%
(^1) Nova York DJIA 21.237,31 5,19-17,74 -25,
(^1) Frankfurt - DAX 8.939,10 2,25 -24,82 -32,
(^1) Londres - FTSE 5.294,90 2,79 -19,54 -29,
(^1) Tóquio - NIKKEI 17.011,53 0,05 -19,54 -28,
IBOVESPA: 74.617,24 PONTOS 1 DIA 4,85 (%) MÊS -28,37 (%) ANO -35,48 (%)
Tesouro Direto (*)
Venda Dia % Mês % Ano %
Dólar Comercial 5,0087 -0,99 11,69 24,
Dólar Turismo 5,1730 -0,96 11,43 24,
Euro 5,5040 -2,48 11,33 22,
Ouro 245,000 1,24 6,99 20,
WTI US$/barril 26,89 -6,11 -40,59 -56,
IBrentUS$/barril 28,58 -1,24 -42,95 -56,
IGP-M (FGV) 1,0682 IPCA (IBGE)1,
IGP-DI (FGV) 1,0640 INPC (IBGE)1,
IPC-FIPE 1,0364 ICV-DIEESE1,
FATORES VÁLIDOS PARA CONTRATOS CUJO ÚLTIMO REAJUSTE OCOR-
REU HÁ UM ANO. MULTIPLIQUE O VALOR PELO FATOR
DATA TAXA ANOTAXA DIA MÊS% ANO%
CDB (21/30) 3,63 0,0142 -12,32 -17,
CDI 4,15 0,0161 0,00 -5,
TR/TBF/Poupança/Poupança Selic (%) CDB - CDI
14/3 a 14/4 0,0000 0,2930 0,5000 0,
15/3 a 15/4 0,0000 0,30690,5000 0,
16/3 a 16/4 0,0000 0,3208 0,5000 0,
Índice Janeiro FevereiroNo ano12 Meses
INPC (IBGE) 0,19 0,17 0,36 3,
IGPM (FGV) 0,48 -0,04 0,44 6,
IGP-DI (FGV) 0,09 0,01 0,11 6,
IPC (FIPE) 0,29 0,11 0,39 3,
IPCA (IBGE) 0,21 0,25 0,46 4,
CUB (Sinduscon) 0,34 -0,01 0,33 3,
FIPEZAP-SP (FIPE) 0,33 0,15 0,49 2,
Inflação (%) Moedas e Commodities
AUTÔNOMO (BASE EM R$) ALÍQUOTA A PAGAR (R$)
De 1.039,00 a 6.101,06 20% De 207,80 a 1.220,
Vencimento 7/4. O porcentual de multa a ser aplicado fica
limitado a 20%, mais taxa Selic.
Agrícolas - Mercado Futuro
VENCIMENTO (*)ANO (%) R$
Tesouro IPCA 15/8/2026 3,40 2.673,
15/5/2035 4,01 1.828,
Com Juros Semestrais 15/8/2030 3,69 3.974,
Tesouro Prefixado 1º/1/2023 5,37 864,
1º/1/2026 7,08 673,
Tesouro Selic 1º/3/2025 0,03 10.547,
(*)TÍTULOS A VENDA
Agrícolas - Mercado Físico
Índices de reajuste do aluguel (Março)
Alugueldecarroconsciente.
Agenteplantaárvoresque
neutralizamaemissãodeCO 2
*
.
Imagens meramente ilustrativas. *R$ 1,00 por diária. **Preço referente ao grupo FX.O valor pode sofrer alteração, de acordo com a ocupação de cada loja.
épraser
A
Baixeoapp
ealugue
MOVIDA.COM.BR
0800 606 8686
DIÁRIA+PROTEÇÃO
R$ 98 ,
**
APARTIRDE
(*) Em cents por libra-peso (**) Em US$ por bushel
Ult. Var. (%)Var. 1 ano(%)
Soja
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 93,18 1,08 18,
Boi
CEPEA/ESALQ, R$/@ 204, 70 0,00 34,
Milho
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 58,16 1,00 46,
Café
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 543,255 0,53 36,