O Estado de São Paulo (2020-03-18)

(Antfer) #1

São Paulo 18 de março de 2020 |SEMINÁRIO INTERNACIONAL SESI DE EDUCAÇÃO| 7


EstematerialéproduzidopeloMediaLabEstadãocompatrocíniodoSesi.


para nossas cidades


Solução dos


Estudantes desenvolvem protótipos com a intenção


de resolver problemas urbanos reais, desde um


sistema inteligente que alerta sobre inundação


até mantas inovadoras contra inflitração de água


FIRST LEGO LEAGUE (FLL)


Os estudantes montam robôs autônomos


com peças Lego. Com criatividade, os


times apresentam soluções de problemas


para algumas áreas, como engenharia civil,


acessibilidade, saúde e infraestrutura. Na


prática, foram desenvolvidos sistemas


detectores de alagamentos e aplicativos que


auxiliam pessoas com deficiência visual a


encontrar banheiros públicos


EM DETALHE


Os quatro principais pilares


que são avaliados: desafio
do robô, design do robô,

projeto de inovação e


core values (trabalho em


equipe e respeito entre os


competidores)


FIRST TECH CHALLENGE (FTC)


Os robôs podem ser montados a partir


de vários materiais e são controlados por


radiocontrole ou de forma autônoma.


As equipes são formadas em duplas


ou de forma individual por alunos de


14 a 18 anos. O palco da competição


é uma arena, onde ocorrem todos os


desafios tecnológicos previstos para a


competição


A ideia de estudar


os alagamentos


em Goiânia surgiu


após entrevistas


na comunidade


escolar


Vittor Martins


técnico do time Nanomasters


As modalidades


SESI F-1 IN SCHOOLS (F-1)


O programa educacional oficialmente


vinculado à F1 reproduz os desafios das


provas automobilísticas. Estudantes entre


14 e 18 anos são desafiados a criar uma


empresa como uma escuderia. O protótipo


de um F-1 não pode ter menos do que 50


gramas. Os desafios para os carros feitos em


impressões em 3D são quase os mesmos de


um modelo real, que corre em Interlagos


EM DETALHE


A classificação para a etapa mundial


da competição reúne vários quesitos,


comoplanodenegócios,ações


de marketing e nas mídias sociais,
apresentação e o envolvimento com

uma ação social relevante


A GEOGRAFIA DOS TIMES


A robótica feita por mais de 1.500 alunos do País


O que é?


O Festival reúne crianças e


adolescentes em competições em


três modalidades.


Os desafios a ser vencidos em cada


uma delas são distintos, mas o


objetivo é sempre um só: por meio


do ensino de Ciência, Tecnologia,


Engenharia, Artes e Matemática


(STEAM) no ambiente escolar,


contribuir para o desenvolvimento


de competências e habilidades


comportamentais para a vida


Um lema


A robótica não tem um


fim em si mesma, mas


estávoltadaparaa


busca de soluções


Tema único


Em 2020, as competições


abordaram o tema:


Cidades inteligentes e a


sociedade do futuro


O DESAFIO A SER VENCIDO


Oqueestáemjogonastrês


modalidades do Festival Sesi de


Robótica


F1


Equipes por região


Norte 4


Nordeste 10


Centro-Oeste 5


Sudeste 6


Sul 6


Total 31


FTC


Equipes por região


Norte 6


Nordeste 14


Centro-Oeste: 4


Sudeste 4


Sul 8


Total 36


FLL


Equipes por região


Norte 9


Nordeste 20


Centro-Oeste 13


Sudeste 32


Sul 26


Total 100


EM DETALHE
Para os avaliadores, não é

apenas o comportamento


do robô na área de provas


que conta. O projeto precisa
envolver a comunidade.

Ganha pontos quem conseguir


levar ciência e tecnologia para


o maior número de pessoas


Projetos que salvam vidas e


resolvemproblemasurbanos


de forma eficiente aparecem


em mentes críticas, envolvi-


das como mundoreal que as


cerca. Por isso, várias das es-


tratégiasdostimesqueparti-


ciparamdaFirstLegoLeague,


umadascompetiçõesdoFes-


tivalSesideRobótica(leia in-


fográficonestapágina),foram


traçadas com o objetivo de


evitar que vidas e bens ma-


teriais fossem perdidos em


alagamentos.Omeioambien-


te,comomostramashistórias


dos projetos dos times, tam-


bémnãofoiesquecido.


“Um dos cinco pilares das cida-


des inteligentes é a criação de tec-


nologias que resolvam problemas


persistentes”,afirmaIzaiasPinheiro,


técnico da equipe Born to Fight, do


Sesi Ananindeua, no Pará. Segun-


do o mentor de 10 alunos da região


amazônica entre 11 e 15 anos de


idade, a ideia inicial foi observar os


problemas do entorno. “Nem preci-


samos ir muito longe literalmente. A


edificação da própria escola possui


vários problemas de infiltrações”,


diz Pinheiro. Dessa forma, surgiu


o plano de combater os constantes


problemas de infiltração de água que


existem nos prédios de Ananindeua.


O time de alunos, escolhidos com


base em avaliações individuais que


mostraram, entre outras caracterís-


ticas, a capacidade de trabalhar em


equipe, optou por desenvolver uma


manta para ser instalada nas lajes


dos prédios da cidade. “Vivemos em


uma região onde a amplitude térmi-


ca chega aos 12
o
C, o que gera muita


dilatação nas lajes. Desta forma, as in-


filtrações são constantes e isso causa


muitosprejuízosmateriais”,dizotéc-


nico. Os resultados positivos do pro-


jeto, depois de muita pesquisa para


desenvolver a ondulação da manta e


descobrir o lugar que ela deveria ser


instalada nos prédios, levaram o time


do Pará à etapa nacional do Festival


Sesi,nacidadedeSãoPaulo.


A abundância de água também


chamou a atenção dos alunos da es-


cola particular InterSchool, de Goiâ-


nia. Um dos problemas na capital de


Goiás, entretanto, conforme atestam


as pesquisas feitas pelos alunos, é


alagamento de vias públicas em vez


de infiltração nas lajes. “Depois de


entrevistas com a comunidade esco-


lar, os alunos decidiram fazer algo


para alertar sobre alagamentos nas


ruas. É um projeto que pode salvar


vidas”, afirma Vittor Martins, técni-


co da equipe Nanomasters, formada


por dez alunos de 11 a 15 anos. A


ideiaqueajudanamobilidadeurbana


teve tanto êxito em nível de protóti-


poquechamouaatençãodealgumas


empresas, que demonstraram inte-


resse comercial no produto.


Osalunoscriaramumsensorcom


energia solar e protegido por uma


caixa de chumbo para ser instalado


nas sarjetas das vias que costumam


inundar. Quando o nível da água


sobe, o sensor dispara um sinal por


meio da internet que vai chegar até


oscelularesdosusuários,quepodem


ser informados do alagamento tanto


em aplicativos de mobilidade quanto


viaSMS.“Éalgoquevaiauxiliartam-


bém o deslocamento de ambulâncias


e viaturas”, diz o técnico.


No vizinho Distrito Federal, a


equipe Bisc8, do Sesi Sobradinho,


criou o Bueiro Inteligente Susten-


tável Coletor (Bisc), com o uso de


garrafas PET. Além de evitar que


o lixo orgânico, plásticos e demais


resíduos se espalhem pela cidade, a


iniciativa colabora com a diminuição


dos alagamentos.


O produto feito pelo time de seis


alunosentre15e16anoséumcesto


com furos para ser acoplado dentro


das bocas de lobo. O sistema tem


ainda um dispositivo colorido que


indica quando ele está cheio.


para nossas cidade


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