O Estado de São Paulo (2020-03-20)

(Antfer) #1
GUIA PET
FRIENDLY

Meta: derrubar


a covid-19


Cris Berger
GUIAPETFRIENDLY.COM.BR

J


á estamos juntos a algumas
sextas-feiras (8, para ser mais
exata), quando divido com vocês
dicas de locais pet friendly. Hoje,
contudo, falaremos do assunto que
não quer calar (e nem deve): o com-
bate à covid-19. A Ella e eu resolve-
mos passar uma temporada em
casa e fazer parte da reclusão (pra-
ticamente mundial) para amenizar
a propagação do novo coronavírus,
que é transmitido com grande rapi-
dez. Só assim evitaremos um núme-

ro grande de infectados e, consequen-
temente, de doentes nas UTIs, que
não terão leitos suficientes se ele não
for combatido já. Então, vamos dar
um pause no nossos passeios por algu-
mas semanas. Depois, voltamos com
tudo, ok? Na coluna de hoje, veja qual
a maneira mais prudente de proceder
nos próximos dias.
Conversei com o Dr. Marcelo Quin-
zani, formado pela Unesp, com resi-
dência na USP e médico veterinário
do Hospital Veterinário Pet Care de
São Paulo, sobre a covid-19. Segundo
ele, não existe nenhum registro, tes-
te ou comprovação mundial que
aponte os pets como transmissores
ou mesmo suscetíveis a esse novo
coronavírus.
Porém, há uma série de atitudes
que devem ser tomadas para evitar
que os cães virem vetores dos vírus,
como é uma maçaneta ou mesmo nos-
sa mão. Por enquanto, o melhor é evi-
tar passeios longos e aglomeração de
pessoas e outros cães. Ou seja, nada

de encontros de raças, eventos e par-
ques com os pets e outros humanos.
Ao retornar para casa, faça a limpe-
za do pelo e das patas do seu bichi-
nho. Banhos são bem-vindos, mas op-
te por petshops com delivery para evi-
tar que você tenha contato com ou-
tras pessoas. Se você tiver de ir ao ve-
terinário e não for uma emergência,

agende a consulta, evitando longa
permanência na sala de espera.
E, obviamente, não é hora de ir a
restaurantes. Opte pelo delivery.
Com criatividade, amor e respon-
sabilidade vamos enfraquecer es-
se vírus e, breve, poderemos abra-
çar, beijar e encontrar nossos ami-
gos (e aumigos).

jogos de dardos daqueles tradicionais.
Antigamente não tinha de plástico co-
mo esse do Quim. Sem pontinha que ma-
chuque, pode ser pendurado no quarto
da criança ou no lugar de um quadro.
Quim: Sendo sincero, eu nunca gos-
tei muito desse jogo. Não é porque
não sou bom, mas porque é chato.
Por isso, não vou falar muito dele.


Mau mau
Era uma tradição na ala carioca da famí-
lia. O objetivo é deixar os adversários
com o maior número de cartas (enten-
deu o nome?). Ganha quem ficar sem
nenhuma. Há várias regras, mas em ge-
ral o ás (A) faz o jogador seguinte pular a


vez e o 7 leva a pegar duas cartas no bolo.
Quim: É um jogo divertidíssimo. Vo-
cê acha que eu tenho dó porque são
os meus pais? Não! Mando compra-
rem um monte. Mas pensa que eles
têm pena de mim? É a mesma coisa!

Amarelinha
Se a família mora em casa, pode dar seus
pulinhos no quintal. Na nossa infância,
era brincadeira de menina. Ainda bem
que o tempo mudou! (Mudou, certo?)
Quim: Sempre joguei errado. Acha-
va que, em cada quadradinho, de-
via pular o número escrito. Por
exemplo, se caí no 4, tinha de pular
quatro vezes. Pelo visto não é assim.

Mímica
Definimos um tema para jogar. Pode ser
nome de filme ou música. Lembrando
que não vale o último do Tarantino, tem
de ser do universo infantil. Está mais pa-
ra Frozen e Detetives do Prédio Azul.
Quim: Gosto mais de imitar do que
adivinhar. Quando vou fazer, eu ca-
pricho muito na encenação.

Jogo da memória
Falta memória para lembrar quantas ve-
zes jogamos isso. Com uns três anos, o
Quim amava. Ganhou muitos jogos da
memória – nos referimos tanto à brinca-
deira como presente de parentes e ami-
gos quanto às partidas. Ele era fera!

Quim: É divertido para crianças pe-
quenas e até grandes. Minha mãe
acabou de me contar que tinha
uma época que eu era o campeão
do jogo da memória.

Quebra-cabeças
Quando juntamos, mãe e filho, esse é
imbatível na preferência. Começamos
com aquele quebra-cabeças de seis pe-
ças enormes quando o Quim era muito
pequeno. Pensando bem, estamos preci-
sando retomar o hábito porque o último
tinha 500 peças. Já temos programa pa-
ra o fim de semana de isolamento.
Quim: Eu adoro quebra-cabeças!
Sou bom em encontrar as peças.

CRIS BERGER/GUIA PET FRIENDLY

Diversão.

1. Futebol de
botão na mesa
da sala; antes
de começar,
lembre de
higienizar as
peças e de lavar
bem as mãos.
2. Bagunça e
pintura em
família, com
tinta e pincel.
3. Baralho
para encarar
um mau mau


NATHALIA MOLINA

2


FELIPE RAU/ESTADÃO

3


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O ESTADO DE S. PAULO 13
divirta-se 20/3/2020 A 26/3/2020 13
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