EDITORIAL
A ORIGEM DA FOICEIzabel Duva Rapoport
EditoraE
m dezembro de 1922, com a revolução
russa já consolidada, o Partido Comu-
nista do país decidiu trocar o arado,
que acompanhava o martelo na insígnia dos
uniformes dos bolcheviques revolucionários
(representando a união de operários e cam-
poneses em sua marcha), por um símbolo
mais agressivo: uma foice. E assim, com essa
troca, nascia a bandeira do primeiro Estado
socialista do mundo, ilustrada com uma
foice e um martelo sobrepostos em um cam-
po vermelho, a cor tradicional da luta pro-
letária desde o século 19.
Mudanças simbólicas que, indo além das
baionetas usadas na época, também trava-vam a luta operária e camponesa contra a
burguesia. Não à toa, iniciamos a reporta-
gem de capa desta edição de AVENTURAS
NA HISTÓRIA, escrita pelo jornalista Mar-
cus Lopes, também com uma troca de ban-
deira – mas a da desconstrução. De frente
para trás, do hoje como o ontem, o fato é
que não há como entender o século 20, do
início ao fim, sem conhecer a história da
nova centenária ex-União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas.
Boa leitura!
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