Aventuras na História #235A - 02Dez22_compressed

(lenilson) #1

UMA VITÓRIA QUE, NA VERDADE, É UMA DERROTA. AO LONGO


DA HISTÓRIA, MÚLTIPLOS GENERAIS GANHARAM A BATALHA PARA


SE VEREM INCAPAZES DE VENCER A GUERRA POR REDAÇÃO AH


IMAGENS GETTY IMAGES


VITÓRIAS


PÍRRICAS


480 A.C.


BATALHA


DAS TER-


MÓPILAS


Com o objetivo de
conquistar a Grécia,
até 300 mil guerrei-
ros do Exército
persa, liderados pelo
rei Xerxes, bateram
de frente com 7 mil
soldados gregos em
Termópilas (300 dos
quais, os famosos
espartanos). Por três
dias, os gregos
conseguiram impedir
o avanço persa, até
serem traídos.
Apesar de aprisionar
e matar quase todos,
a resistência motivou
os gregos. Xerxes
perdeu mais de 20
mil, vários deles entre
seus melhores. A
Grécia venceria.

451


BATALHA


DE AVARAIR


De um lado, as
tropas rebeldes
armênias lideradas
por Bardanes II
Mamicônio e, do
outro, os exércitos
sassânidas da
planície de Avarair.
Os persas sassâni-
das pretendiam
converter e impor o
rito do sol e do fogo
(do zoroastrismo) aos
armênios, que se
recusaram largar a
fé. Os sassânidas
ganharam, mas os
cristãos só ganha-
ram mártires, lutando
mais motivados. Em
484, o Tratado de
Nvarsak deu aos
armênios o direito de
manter sua fé.

279 A.C.


BATALHA


DE ÁSCULO


Durante a Guerra
Pírrica, os romanos
lutaram contra o
Exército grego do
Epiro, sob o coman-
do do rei Pirro. Seu
plano era vencê-los e
fazer com que os
italianos – sob o
domínio dos roma-
nos – passassem
para o seu lado. Pirro
esmagou os roma-
nos, mas perdeu
muitos comandantes
e oficiais na Itália. Os
romanos puderam
repor suas baixas,
mas os epirenses
não. Pirro perdeu,
Roma começou a se
tornar potência, e daí
vem a expressão
“vitória pírrica”.

1632


BATALHA


DE LÜTZEN


Travada nas proximi-
dades do povoado
alemão de Lützen,
envolveu tropas
protestantes (maioria
de suecos) e católi-
cas (maioria de
romano-germânicos).
Os suecos estavam
sob a liderança do
general Gustavo
Adolfo II, que usou
de sua superioridade
em armas e tática
para adquirir vanta-
gem – e conseguiu.
Mas não viveu para
ver. Desatento às
más condições
climáticas, acabou
baleado pelos inimi-
gos. Sem seu líder,
os protestantes
desistiram da guerra.

170 9


BATALHA


DE MAL-


PLAQUET


A aliança holandesa-
-britânica, sob a
liderança do duque
John Churchill de
Marlborough, era
composta de 100 mil
soldados. Os france-
ses, liderados pelo
general Claude de
Villars, contavam
com cerca de 90 mil
homens. Na batalha
mais sangrenta do
século 18, os britâni-
cos venceram,
perdendo 20 mil
homens, duas vezes
mais que os france-
ses, que se retiraram
de forma organizada.

LINHA DO TEMPO


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