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não somente precisa restaurar-nos, mas 5 também manter-nos
e sustentar-nos até o fim. Ensina que a salvação é pela graça,
por meio da fé, e que todas as nossas obras (antes da
conversão),» boas e más, em nada contribuem para a nossa
salvação.i Diz-nos que não nascemos (do “sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do hcomem, mas de Deus”
(Jo 1.13). Ora, tudo isso é muito humillhante para o coração
do homem, o qual deseja contribuir comi algo para sua própria
redenção, fazendo aquilo que lhe dará nnotivos para jactar-se
e para satisfazer a si mesmo.
Mas, se essa doutrina nos humuiha, ela redunda em
louvor a.Deus. Se, à luz da soberania de iDeus, reconhecermos
a nossa própria indignidade e inutilidadie, então clamaremos
juntamente com 0 salmista: “ Todas as iminhas fontes são em
ti” (SI 87.7). Se, por natureza, éramos “filhos da ira”, e, na
prática, éramos rebeldes contra o governo divino, e, portanto,
estávamos sob a justa “maldição” da leii; e se Deus não tinha
obrigação de libertar-nos da ira e do fojgo; e se, apesar disso,
entregou seu Filho amado por nós todos^ então, como o nosso
coração não se derreterá diante de tant% graça e amor! Como
tal apreensão não nos levará a dizer, eni adoração e gratidão:
“Não a nós, Sen h o r, não a nós, mas aio teu nome dá glória,
por amor da tua misericórdia e da tua fidelidade” (SI 115.1)!
Quão prontamente cada um de nós recojnhecerá: “Pela graça
de Déus, sou o que sou!” Com que admiráveis louvores,
exclamaremos:
/ Por que fu i forçado a ouvir a Sua voz,
A entrar enquanto há lugar,
Quando milhares fazem uma esxolha infeliz,
Morrendo de fom e por não que>rerem aceitar?
Foi o amor divino que preparou o banquete,
E, com ternura, nos obrigou a entrar;
Se não, teríamos recusado tudo),
Para, perdidos, no pecado continuar. \
(Isaac Watts)