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(Marcelobf) #1
Conclusão^179

salientando a parte de “todo aquele que crê”, para então
deixarmos que o Espírito Santo aplique a Palavra com poder
vivificante àquele a quem Ele quiser, descansando na firme
promessa do Senhor: “Porque, assim como descem a chuva e
a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem
a terra e a fecundem e a façam brotar, para dar semente ao
semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da
minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me
apraz [não o que nós queremos] e prosperará naquilo para
que a designei” (Is 55.10,11). Não foi esta a certeza que
sustentava o apóstolo amado, quando declarou: “Por esta
razão, tudo suporto por causa dos eleitos” (2 Tm 2.10)! Sim,
não é esta a lição que se pode aprender do bendito exemplo
do Senhor Jesus? Ao falar ao povo: “Embora me tenhais visto,
não credes", Ele firmou-se no soberano beneplácito d Aquele
que O enviara, dizendo: “Todo aquele que o Pai me dá, esse
virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei
fora” (Jo 6.36,37). Sabia que sua obra não seria em vão.
Sabia que a Palavra de Deus não voltaria a Ele “vazia”. Sabia
que os “eleitos de Deus” viriam a Ele e nEle creriam. Esta
mesma certeza enche a alma de cada servo de Deus que sabe
confiar na bendita verdade da soberania de Deus.
Ah! Obreiro cristão, meu colega, Deus não nos enviou
para atirar flechas ao acaso (I Rs 22.34). O sucesso do
ministério que confiou às nossas mãos não depende da
instabilidade da vontade das pessoas às quais pregamos. Como
nos encorajam gloriosamente e sustentam nossa alma estas
palavras do Senhor, se nelas descansamos com fé singela:
“Ainda tenho outras ovelhas [note bem, “tenho”, não “terei”;
“tenho”, porque Lhe foram dadas pelo Pai antes da fundação
do mundo], não deste aprisco [isto é, do aprisco dos judeus,
então existente]; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão
a minha voz” (Jo 10.16). Não é simplesmente “deveriam ouvir
a minha voz”, não é simplesmente upodem ouvir a minha
voz”, nem “ouvirão se for da vontade delas”. Não há qualquer
“se”, qualquer “talvez”; nenhuma incerteza. “Elas ouvirão a

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