JornalValor--- Página 1 da edição"24/03/20201a CADC" ---- Impressa por GAvenia às 23/03/2020@20:04:26
Finanças
Terça-feira, 24 de marçode 2020|C1
Fundosde açõescaptam
Osfundosdeaçõesseguemcomo
destaquenapreferênciadoinves-
tidor,mesmoemmeioaoestresse
comaescaladadacovid-19.Se-
gundoaAnbima,atéodia18essas
carteirasatraíramR$5,034bi-
lhõesemmarço,enoacumulado
doanojásãoR$42,068bilhões.Já
osmultimercadosapresentaram
resgateslíquidosdeR$1,790bi-
lhãoemmarço,eingressoslíqui-
dosdeR$17,346bilhõesem2020.
Osfundosderendafixa,quevi-
nhamsendoalvoderesgates,em
marçoreceberamaportesde
R$12,4bilhões.Noano,ossaques
superamasaplicaçõesem
R$8,445bilhões.(Adriana Cotias)
Necton e Lerosa
AcorretoraNecton,resultadodafu-
sãodaSpinellicomaConcórdia,as-
sumiuacarteiraeasatividadesde
intermediaçãodaLerosaInvesti-
mentos,tradicionalcorretorapau-
listana,nomercadohá57anos.
Apesardomomentodemaiores-
tressenomercadodecapitaisem
décadas,comadisseminaçãodaco-
vid-19nopaís,fontecomconheci-
mentodoassuntodizqueasconver-
sasparaoacordooperacionalco-
meçaramemoutubro.ALerosavai
concentrarsuasatividadesnages-
tãoderecursosedepatrimônio.
Fundadaem1963porJoãoRoberto
Lerosa,acorretoratinhaampliado
em2010agamadeprodutoseser-
viçosavançandopelalinhade
“wealthmanagement”, consultoria
eassessoriadenegócios.Comativos
deR$36,7milhões,ainstituição
acumulavaprejuízodeR$839,5mil
em2019atésetembro.(AC)
Índice
AgendaC2
BolsasnacionaisC4
Indicadores financeirosC6
Fundosde açõesC6
FundosmultimercadosC7
Fundosde previdênciaC8
Fundosde renda fixaC8
Destaques
Mudançasno IRB
OIRBinformouqueLúciaMariada
SilvaVallefoidestituídadocargode
vice-presidenteexecutivaderiscose
conformidade.Elaserásubstituída
porWilsonToneto,quefoiCEOda
Mapfre,epresidentedoconselhode
administraçãodoGrupoSegurador
BBeMapfre.Adecisãofoidoconse-
lhodeadministraçãodoressegura-
dor.LúciaMariaeraparticipantedo
programadesuperaçãodoIRB, que
iriaconferirR$61milhõesatrês
executivosseasaçõesdaempresa
dobrassemdevaloremtrêsanos.O
IRBtambéminformouqueoWer-
nerRomeraSüffertfoiconfirmado
nocargodevice-presidenteexecuti-
vofinanceiroederelaçõescomin-
vestidoresdoIRBBrasilRE.
(AnaPaulaRagazzi)
Sandbox de seguros
ASuperintendênciadeSegurosPri-
vados(Susep)publicouacirculareo
editalcomasnormasparaaseleção
dosandboxregulatório.Aautar-
quiareceberápropostasentre 1
o
e
30deabril.Serãoselecionadospro-
jetosinovadoresfocadosemtecno-
logiaereduçãodecustos.Entreos
critériosdeanálise,estáaapresenta-
çãodeprodutoseserviçosquepos-
samsercomercializadosemescalae
queestejamprontosparaentrarno
mercado.Ofocosãoprodutosmas-
sificadosdecurtoprazo.Estãoex-
cluídosprevidência,resseguros,
grandesriscoseresponsabilidade
civil.(Juliana Schincariol)
1.525
1.534
1.543
1.552
1.561
1.570
Fonte:ValorPRO.Elaboração:ValorData
Índicede RendaFixaValor
Base= 100em 31/dez/99
23/Mar
2020
7/Fev
2020
Variações
No dia
No mês
No ano
-0,23%
-1,70%
-0,07%
1.534,64
Liquidez secano
mercadosecundário
e afeta preçosde
debêntures, diz
Nehmi, da SpartaC10
IMPACTOSDO
CORONAVÍRUS
Medida inunda
mercadocom
dinheiropara
movercrédito
Análise
Alex Ribeiro
DeSãoPaulo
O BancoCentral (BC)aposta
queosistemafinanceirobrasilei-
ro será capazde fazercom que a
liquidez injetada pelo inédito
pacotede R$ 1,216trilhão che-
gueaosetorrealdaeconomia.
Odiagnóstico feitopelo presi-
dente do BC, Roberto Campos Ne-
to,éque preocupações com ama-
nutençãode altos índices de liqui-
dez e em preservaruma boa mar-
gemde capital estão afetando as
taxascobradas pelos bancosaos
tomadoresfinaisdecrédito.
Esse receioéhoje aprincipal
barreiraparaque os emprésti-
mos cheguema empresase famí-
lias, superandoeventuais preo-
cupaçõescomoriscodecréditoe
o custobásicodo dinheirodeter-
minadopelataxaSelic.
Acrise pegouosistemaban-
cário em um bom momento,
comexcessode capitaledeli-
quidez.O índicede Basileiado
sistemaestá em 17%. No requeri-
mentode liquidezde Basileia,os
ativoslíquidosdos bancoscor-
respondemaduas vezesemeia
o fluxode caixaestressado.
Ao contrário da crise financei-
ra de 2008, quando os bancos pe-
quenos e médios captavam com
vencimentosnocurtoprazo,hoje
elesestão com uma boa liquidez.
Eles fizeram captações em prazos
tão longos comodois anos, apro-
veitandoo sistema de seguro de-
pósito eosurgimentodas plata-
formasdeinvestimento.
Umaevidênciadequeosbancos
pequenos e médios não foramafe-
tadoséquealiberaçãodecompul-
sórios anunciada ontem foiigual
para todo o sistema, sem um trata-
mentoespecial para os menores.A
exceção foi a voltado esquema es-
pecial de seguro depósito para ga-
rantirqueessesbancoscontinuem
aemprestardaquiemdiante.
A questãocom que o BC procu-
ra lidaréque, em momentos de
estresse, os bancosqueremrefor-
çar aindamais os seus índices de
capital e de liquidez, para se dife-
renciar no mercado comoinsti-
tuições mais sólidas. Com uma
enorme injeção de recursos o BC
sinaliza a todos que liquidez não
será problema porque não faltará.
Os bancos podem, agora, man-
ter índicesde capital e liquidez
exageradamente altos e, alémdis-
so,prover as necessidades dos
clientes. Para se ter umaideia do
poder de fogo das medidas: o BC
anunciou um pacote de R$ 1,216
trilhão,ehoje a somadetodosos
ativos líquidos no balanço dos
bancosédecercadeR$1trilhão.
O R$ 1,216 trilhãoequivale a
16,7%do Produto Interno Bruto
(PIB). É uma munição pesada, con-
siderando que o crédito bancário
está em 47,5% do PIB, e poucome-
nos da metadeestáem bancos pú-
blicos.Ospapéisprivadosemmer-
cadoequivalema11%doPIB.
O diagnóstico do BancoCentral
é que, nessa crise, as empresasein -
divíduosestão querendoobter o
máximode liquidez possívelpara
atravessaroperíododeincerteza.
Quando questionado se seria
necessário oBC ou oTesouro pro-
ver garantiade novoscréditos, a
autoridade monetária informou
que confia que o sistema bancá-
rio,enãoo governo,está maisca-
pacidade paraidentificar os ris-
cos de cadacliente paraprover
créditoeliquidezparatodos.
Umadas apostas,ao que tudo
indica,équenessemomentoessa
injeção de liquidez tenhaefeito
maisforte nas taxas de juros e na
disponibilidade de recursos do
que umaeventualflexibilização
monetária adicional —já que os
dados recentes do crédito mos-
tramque esses fatores têm sido
preponderantes para afetaros
spreadseaconcessãodecrédito.
Bancos estudamcriarlinhapara folha depagamento
Talita Moreira, FláviaFurlane
Sérgio Tauhata
De São Paulo
Os bancosprivadosestudama
possibilidade de abrirlinhaspa-
rafinanciarfolhasdepagamento
de empresas,que devemver o
caixa secarnas próximassema-
nas com a paralisaçãodas ativi-
dades. No entanto,as institui-
ções financeiras defendemque o
TesouroNacional entrede algu-
ma formano riscodessasopera-
ções,apurouoValor.
Representantes da equipe eco-
nômicatêm recebido o diagnósti-
co dos bancos sobrea crise defla-
grada pelo coronavírus,ejáouvi-
ram amensagemde que épreciso
dar liquidez,especialmente para
pequenas empresas, que serão
provavelmenteas mais afetadas.O
financiamento da folha de paga-
mentos vemsendocogitado para
assegurar que os salários conti-
nuemchegandoàscontasdosfun-
cionários, evitando assim um
agravamentododesemprego.
“Estamosavaliandomedidas
para ver se ajudamaretardarde-
missões”,diz um graduado exe-
cutivodeumgrandebanco.
Nos últimos anos, as institui-
ções financeiras apostaram forte-
mentenocréditoapessoasfísicase
a pequenas emédias empresas.
São justamente os dois segmentos
que maisestãona berlinda agora
—oprimeiro, peloriscodedesem-
prego, eosegundo, pelafalta de
caixaparacontinuaroperando.
No domingo, opresidentedo
conselhode administração da
CSN, BenjaminSteinbruch, suge-
riu que seja oferecidocapitalde
emergênciapara pequenas emé-
dias empresaspagaremseus fun-
cionários.A afirmaçãofoi feita
numavideoconferênciapromo-
vida pela XP entreempresáriose
opresidentedaCaixa,PedroGui-
marães. Na ocasião, ofundador
da plataformade investimentos,
GuilhermeBenchimol,defendeu
a criaçãode um “PlanoMarshall”
para recuperara economia e dis-
se que a crise podelevara40 mi-
lhõesdedesempregados.
O debate vem nummomento
em que os bancos começam a te-
mer umanovacrise de crédito,
após terem absorvido centenasde
bilhões de reais em perdas na es-
teira da recessão de 2016. Agora,
entretanto,há sinaisde que acrise
serámaisabrangentequeaúltima,
quando os problemasse concen-
traramnasgrandesempresas.
As medidasadotadasnos últi-
mosdias pelogovernoepelo
BancoCentral(BC) são conside-
radascorretas,mas insuficientes.
Segundoum executivode banco,
oque se fez até agoraajudaadar
uma “oxigenada” no sistema,
mas é precisoque se veja aevolu-
ção do quadro nas próximas
duassemanasparaque possam
ser discutidasações maisestru-
turaisparareergueraeconomia.
Desdeo inícioda crise,o BC
adotoumedidas comimpacto
estimado pelopróprioregula-
dor em R$ 1,2 trilhão. As ações
vão desdemedidaspara facilitar
renegociações de dívidase libe-
rar capitalbancárioaté uma no-
va redução nas alíquotas dos
compulsóriossobredepósitosa
prazo,que baixaramtempora-
riamente de 25% para 17%.
De acordo comfontes próxi-
masaos bancos, a direçãoestá
correta, masainda épouco. Exe-
cutivos ouvidos peloValordefen-
demque os compulsórios sejam
zeradosparainundarosistemade
liquidez. Só assim haveráum in-
centivoàoferta de crédito, de
acordocomumdeles.Outrafonte
dizque oBCdemorouaagir,mas
pareceestarmaisatentoagora.
“É tudomuitomódicose com-
paradoao que está sendofeito
nos EstadosUnidose na Europa”,
afirmaumterceirointerlocutor.
Nesses mercados,os regulado-
res lançaram planos paraa com-
pra em massa de dívida de empre-
sas. No Brasil, umamedida nessa
linhaestá em estudopela equipe
econômica, conforme noticiouo
Valorna semanapassada, mas na-
dafoianunciadoatéagora.
Diante desse cenário,osbancos
privadosestão maisrestritivos no
crédito, enquanto os públicos
anunciaram ampliação de linhas e
suspensões de pagamentos que
somamR$ 230 bilhões (somando
Caixa,BancodoBrasileBNDES).
Por enquanto,ogovernotem pe-
didoàs instituições financeiras um
retorno sobrea situaçãodeseus
clientes. Há o reconhecimentode
que o governo vem fazendo um es-
forçopara anunciar medidas.Entre-
tanto, têm sidorecorrentes críticas
sobre uma falta de coordenaçãona
conduçãoda crise.“Falta interação
de Brasília com as empresas”, diz o
presidente de um bancode investi-
mento. “Sem essacoordenação, po-
demacabarperdendotempo com
medidas que, na prática, terão me-
nor impactoou que não chegarão a
quemmaisprecisarapidamente.”
Para aeconomista Isabela Tava-
res, da Tendências Consultoria, o
choque do coronavíruspode ser
pior queode 2008paraoBrasil,
que ainda está se recuperando de
uma recessão. “É como se agente
entrassenuma crise sem ter saído
completamente de outra”, afirma,
acrescentando que as medidas
adotadasatéaquialiviam,masnão
bastam para contera queda no
consumo,aaltanodesempregoeo
recuodosinvestimentos.
Bruno Lavieri, economista da 4E,
afirma que o BC está tentandoevi-
tar um empoçamentode liquidez,
mas édifícil saber se aestratégia vai
funcionar. “Dependeem última ins-
tância da intençãodos bancosde
aceitar ou não ademanda, e a de-
manda tambémprecisa existir”.
(ColaborouMariaLuízaFilgueiras)
RegulaçãoVolumeéquase5vezesmaiorqueoarsenalusadonacrisede2008
BC injeta R$ 1,2 trilhão em
liquidez no sistema bancário
Estevão Taiar, Alex Ribeiro e
Mariana Ribeiro
De Brasíliae São Paulo
OBancoCentral (BC)anunciou
uma novarodada de medidas que
elevaaR$1,216 trilhão ovolume
de liquidez injetada no sistema
bancário e liberaR$ 102 bilhões
em requerimentos de capitais das
instituições financeiras para com-
bateros efeitos da crise do corona-
vírus. Opacote buscamanteroflu-
xo de crédito no sistemabancário,
dar suporte ao mercado de títulos
privados e garantirliquidez aos
fundosdeinvestimentos.
“Estamos obviamente dispostos
aimplantar novas medidas”, disse
o presidente do BC, Roberto Cam-
posNeto.“Oarsenalquetemosho-
je émuito grande paracombater
qualquertipodecrise.”
ComoproporçãodoProdutoIn-
terno Bruto (PIB),o pacote repre-
sentaquase cincovezes o que foi
implantado na crise financeira de
- Segundo o BC, oobjetivo é
não somente assegurara estabili-
dadefinanceira e cambial, mas
“neste momento, particularmen-
te, apoiar aeconomia”. As novas
medidas, que incluemoutra roda-
da de liberação de compulsórios e
linhas de empréstimosde liquidez
aos bancos, representam16,7% do
PIB.Em2008, aautoridade mone-
táriamovimentouR$ 117 bilhões,
ou3,5%doPIBnaépoca.
O BC liberou mais R$ 68 bilhões
em compulsóriossobre depósitos
a prazo, que se somama outrosR$
49 bilhões que haviamsido injeta-
dos no sistema bancário na sema-
na passada. Paralelamente, o BC
havia liberado maisR$ 89 bilhões
coma flexibilização das regras
prudenciaisdeliquidezdeBasileia
3,queobrigamosbancosamanter
ativoslíquidosnosbalanços.
OConselhoMonetárioNacional
(CMN) tambémanunciou acria-
ção de uma linha de até R$ 91 bi-
lhões para oBC conceder emprés-
timosaos bancos com garantiade
debêntures. O objetivoé dar su-
porteao mercado de títulos priva-
dos, que cresceu fortemente nos
últimosanos com oambiente de
jurosbaixos ereduçãodo crédito
direcionado. Fundos de investi-
mentoestão encontrando dificul-
dades para venderesses papéis no
mercado secundário. A expectati-
va é que os bancos atuem proven-
do liquidez eajudando a formar
parâmetrosdepreços.
Outrafrente para dar liquidezà
industria de fundos foi o aumento
do limite pararecompra, pelos
bancos,de letras financeiras (LFs)
de emissãoprópria, de 5% para
20%. Esses papéis são emitidos por
bancos comlastro em suas cartei-
ras de crédito e, em grande medi-
da, estãocomos fundos. Aideiaé
permitirque bancosdeemsaída
paraosfundosnessespapéis.
Alémdisso,foi recriado o sistema
especial de seguro depósitopara
bancos pequenos e médios, garan-
tindo que essasinstituiçõesmante-
nhamfontesde captação eaoferta
de crédito nos segmentosem que
atuam. Essas instituições terão auto-
rização paraacaptaçãode depósito
aprazo com garantiaespecial (DP-
GE1)doFundoGarantidordeCrédi-
to (FGC), com valor mínimode R$ 1
milhãoe máximo de R$ 10 milhões.
Também foi flexibilizado odirecio-
namento obrigatório de captações
por meiodas LetrasdeCréditodo
Agronegócio(LCA).
Amaispotentedasmedidas,en-
tretanto, aindaestáparaentrarem
vigor:oempréstimocomlastroem
letras financeiras garantidaspor
operações de crédito, com um po-
tencial de liberação de liquidez de
R$ 670 bilhões. “O banco tem uma
carteira de crédito.Ele vai juntar
essacarteiradecrédito,emitiruma
letrafinanceira em cimadessa car-
teira, eoBanco Centralvai então
emprestar dinheiro para esse ban-
co tomando essa letra financeira
comogarantia”, disseCampos.
Umavertente do pacote foiali-
beração de capital para os bancos.
Osistemateráumafolgaadicional
de R$ 46 bilhões comanãodedu-
ção no capitaldos efeitos tributá-
rios decorrentede proteçãodein-
vestimentosem participações no
exterior. Na semana passada, o BC
já havia reduzido umadas medi-
das de capital adicional exigido
em Basileia 3, liberandoR$ 56 bi-
lhões.Essafolgadecapital,noscál-
culosdo BC, permite expandiro
créditoemR$1,157trilhão.
Na avaliação do BC, a necessi-
dadedecrédito que as empresas
já mostram, em função da crise,
impedirá que os recursos fiquem
simplesmenteparados no caixa
dos bancos. “Nãohá sinal de em-
poçamento no sistema bancário
neste momento. O que de fato
acontece etem acontecidodesde
o início da crise e com toda a in-
certeza que ela gerou éuma de-
manda [das empresas] por liqui-
dez crescendo muitorapidamen-
te”, disseo diretorde políticamo-
netária,Bruno Serra Fernandes.
“Estamos sinalizandoque haverá
liquidez paratodo mundo para
atenderessademandamaisforte.
Assim osistemabancário terá
confortoparaemprestar.”
O BC tambémtem “medidas em
elaboração” em duasoutras fren-
tes. “Podemos fazernovaslibera-
ções de compulsórios”, disseCam-
pos. Alémdisso, aautoridade mo-
netária estuda comofazerum di-
recionamento paraque pequenas
e médiasempresas tenhamo aces-
sonecessárioaocrédito.
Fonte: BC
Recursoscontraas crises
Liberação de liquidez - em R$ bilhões
Compulsório+ LCR
Compulsórioadicional
Flexibilizaçãoda LCA
Empréstimocomlastroem LF garantida
Compromissadascomtítulossoberanosbrasileiros
NovaDPGE
Empréstimocomlastroem debêntures
Total
% do PIB
2020
135
68
2,2
670
50
200
91
1.216
16,7%
2008
82
25
10
117
3,5%
Campos, do BC: arsenal muito grandepara combater qualquer tipode crise
REP RODUÇÃO
Canal Unico PDF - O Jornaleiro