Valor Econômico (2020-03-24)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 4 da edição"24/03/20201a CADA" ---- Impressa por ccassianoàs 23/03/2020@21:34:1 3


A4| Valor|Te rça-feira, 24demarçode 2020


Brasil


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


ConjunturaEx-presidentedoBCdefendeaumentodadívidapúblicaparaminorarefeitoeconômicodacovid-


Arminio sugere renda mínima para 100 milhões


CristianoRomero


DeSãoPaulo


Paralidarcom“umacrisequesó


acontece umavez acada cem


anos”, ogovernodeveriaabrirmão


da austeridade fiscal nestemo-


mento,defendeArminioFraga,ex-


presidente do BancoCentral (BC)


e, hoje, sócio da gestora Gávea In-


vestimentos. Segundo ele, apesar


de nãoter hoje uma boa situação


fiscal, diferentementedo que


ocorreu na crise mundialde2008,


oBrasil tem dinheiro para enfren-


tar os graves efeitosda pandemia


donovocoronavírus,acovid-19.
Convidadodo programaRoda

Viva,transmitido na noitede on-


tem pela TV Cultura, Arminio


mencionou medidas que, em sua


opinião, deveriamser adotadas Arminio: As pessoasprecisamsaberque terãodinheiro para comprar comida


CLAUDIO BELLI/VALOR

Efeitoda crise do vírusvai começara


baterno caixadosEstadosemabril


Marta Watanabe


DeSãoPaulo


Os governos estaduais devem


começar a sentir os efeitosda co-


vid-19 na arrecadaçãoemabril,


comimpactocheio apartir de


maio, segundo secretário de Fa-


zenda. Alguns Estados já perce-


bemqueda na emissão de notas


em setores varejistas como calça-


dos evestuário. Aestimativasde


quedavão de 10% a30% edevem


variar conforme a composição se-


torial na receita do Impostosobre


Circulação de Mercadorias eServi-


ços(ICMS)decadaEstado.


Há forte receiode que ainadim-


plência resultanteda falta de capi-


tal de giro das empresas agrave as


perdas,jáqueestabelecimentosde


diversossegmentos em muitoslo-


cais foramobrigados arestringir


oususpendersuasatividades.


George Santoro, secretário de Fa-


zendadeAlagoas,dizqueestemêsjá


houvequedade 60% na emissão de


notaspor empresas do varejo, como


lojas das áreas de vestuário e calça-


dos. São em sua maioria de empre-


sas do Simples, oregime especial de


tributaçãodestinadoa microepe-


quenasempresas.Porterumregime


de recolhimento diferenciado, o


ICMSrelativo às notasemitidas em


marçopor esses estabelecimentos


seriarecolhidoemmaio.


De qualquerforma,explicao


secretário,oEstado aderiuao di-


ferimentopor 90 dias anuncia-


do pelogoverno federalparao


recolhimento de tributos das


empresas do Simples.


Em Goiás, os dadosde varejoque


começam a ser desagregados mos-


tramtambémque oimposto de lo-


jaseestabelecimentosdesegmentos


como calçado evestuáriodeverá


cair,dizasecretáriadeFazenda,Cris-


tianeSchmidt. Segundoela, não há


aindaestimativadoníveldequeda.


Aarrecadação de março,diz a


secretária, não deverá ser afetada.


Em abril, porém, a queda projeta-


da é de 10%. Opico de redução de


30% deverá acontecer,avalia,em


junhooujulho.Eladiz,porém,que


medidas de apoio àpopulação


maisvulnerável, incluindo os ido-


sos,assimcomoàsempresas,estão


sendoestudadaspelogoverno.


Em Alagoas,diz Santoro,aarre-


cadação de marçotambémnão


deve ser afetada. Ele explica que os


efeitos devem ser sentidosa partir


de maioporque há defasagem de


cercade um mês no recolhimento


do ICMS.Em março é pagoo im-


posto sobreas operações de feve-


reiro. Porisso oimpacto cheio da


covid-19,que deverá acontecer so-


bre as vendasde abril, terá seu


ICMSrecolhidoapenasemmaio.


O que podeadiantare intensi-


ficar o efeitode quedana arreca-


dação, segundoo governadorde


Alagoas,RenanFilho(MDB),éa


inadimplência,já que o fluxode


caixados contribuintesdeverá


serafetadomaisrapidamente.Is-


so,diz Santoro, éalgo que não


podesermedidoagora.


“Devidoà queda de fatura-


mento, as empresasirão priori-


zar o pagamento de folha,ener-


gia ealuguel.Por último,oim-


posto”,afirmaosecretário.Poris-


so, o governoalagoanoaderiuao


diferimentodo Simples.Aideia,


diz ele, édar algumafolgafinan-


ceirapara as empresastentaram


manteroemprego.


“Há umapreocupação muito


grande com os isolamento social


em razão dos cuidadoscom a


doença”, diz o governador de Ala-


goas, quena sexta decretou estado


deemergênciaedeterminouasus-


pensãode atividade de vários esta-


belecimentoscomerciais,comolo-


jas e restaurantes,que poderão


apenasmanterentregas.


Emreuniãovirtualtambémna


últimasexta, osgovernadores do


Nordeste, relata Renan Filho,


avaliaramque a quedade arreca-


daçãoapartir de maioficaráen-


tre 15% e 25%,conformeo nível


deindustrializaçãodoEstado.


Santoro diz que as projeções do


Estado paracrescimento zero do


PIB indicam que a arrecadação de-


ve cair cerca de 10% a partir de


maio. Osecretário diz que nãode-


sacredita em desempenhopior da


economia, o que deve afetar um


poucomais as receitas do Estado,


mas novas projeçõesserãofeitas


quando houver perspectivas mais


claras.Háumapreocupaçãocomo


impacto nas receitas, diz ele, mas


os Estados nesse momentoestão


priorizando medidas contra adis-


seminaçãodadoença.


Pormeioda assessoria de im-


prensa, aSecretaria de Fazenda da


Bahia informouque não é possível


avaliar com exatidão aindaoim-


pactodapandemianasreceitases-


taduais, mas a perda prevista de


para os mesesde abril, maioe ju-


nhoédeR$1,5bilhão.


Na regiãoNorte, oAmazonas


tambémavalia que os impactosda


covid-19 começarão a aparecer na


arrecadação a partir de abril. Para


oprimeirotrimestre,informaaSe-


cretariadeFazenda,aexpectativaé


quehajaaumentonominalde12%


da receita de ICMSem relação ao


igualperíododoanopassado.


RJ prevêperdade R$ 10 bi porcausa


da pandemiae reduçãode royalties


Rodrigo Carro


DoRio


A desaceleração econômica


provocada pelo avançodo novo


coronavíruse aquedanas cota-


ções do petróleo devem tirar


neste ano R$ 10 bilhões dos co-


fres do governodo Estadodo


Rio de Janeiro. Aestimativa—da


Secretariade Fazendafluminen-


se —leva em consideraçãouma


reduçãode R$ 3,5 bilhões (-8%)


na arrecadaçãode ICMSeuma


queda de R$ 4 bilhõesna receita


de royaltiese participaçõeses-


peciaisoriundos da produçãode


petróleoegás. Entrana conta


tambémum aumentode R$ 2,


bilhões nas despesasrelaciona-


das acontratosde securitização


de royaltiesassinados em ges-


tões anteriores.


Oimpactonegativode R$ 10


bilhõesnocaixaestadualequiva-


leaquase14%detodaareceitalí-


quida do Estadoprevistapara


2020 no projetode Lei Orçamen-


tária Anual(LOA)aprovado em


dezembropelaAssembleia Le-


gislativa.“Sejátínhamosumadi-


ficuldadegigantescade voltara


pagaro serviçoda dívida[do Es-


tado com aUnião] em setembro,


agora há umaimpossibilidade


materialdefazê-lo”, disseosecre-


tário estadualde Fazenda,Luiz


ClaudioRodriguesde Carvalho,


ementrevistaaoValor.


ÚnicoEstadodentro do Regi-


me de RecuperaçãoFiscal(RRF),


o Rio —por forçados termosdo


acordo de socorrofinanceiro as-


sinadoem 2017, no governoMi-


chel Temer—de desembolsar


R$2,3bilhõesnesteano.


Para compensar a frustração


de receitas, o Estadoplanejacon-


tingenciarmaisR$ 3,8 bilhões


em despesas. O contingencia-


mentoinicialprevistoparaeste


ano —antes da criseatual—era


de R$ 10 bilhões. Dessetotal,


R$ 2,3 bilhões se referiamaoser-


viço da dívidacom a União.Ou-


tros R$ 3,9 bilhõessão recursos


relacionadosao pagamentode


umempréstimocontraídocomo


BNPParibasem2017.


Em ambosos casos,ogoverno


fluminensevinhanegociandoal-


ternativasparapostergaropaga-


mentodos débitos.Comisso, o


Rio não precisariadispor de re-


cursosparaquitaressasobriga-


çõesespecíficasem2020.


Nesse cenário, portanto,o


“contingenciamento real” de


despesasprevistasno orçamen-


to fluminense seriade R$ 3,8 bi-


lhões,esclareceuCarvalho. “Do-


brou [o contingenciamento


real]”, projetouo secretário de


Fazendado Rio. “Vamosver se as


medidasque estamostomando,


principalmentede aumento de


receita,de transferência volun-


tária,vão se realizar.”


O governofluminense pleiteia


juntoà Uniãoa transferência di-


reta de recursos do TesouroNa-


cionalpara o caixado Estado. Pe-


la proposta,um valorentreR$ 1


bilhãoeR$ 1,5 bilhão viriado


Fundo Nacionalde Saúde(FNS).


Averbapoderiaserutilizadauni-


camentena área de saúde.OEs-


tado do Rio tambémdefende


que o TesouroNacionaltransfira


recursosparalivreaplicação.


“Nãoépara recompora perda


de arrecadação. É simplesmente


para dar liquidezaos Estados pa-


raqueelesnãoquebremepropa-


guemuma crise sistêmica”, justi-


ficouCarvalho. “Hoje,o grande


paradoxoestá em colocartodo


mundodentrode casa eprevenir


umainfecçãoe, ao mesmotem-


po, disparar uma criseeconômi-


ca sem precedentes.Comoequa-


lizamosessasduasvariáveis?”


O secretário destaca que a con-


tração das receitas podeiralémdo


previsto pela Fazenda estadual. No


caso dos royalties, aperdade R$ 4


bilhões se baseianumdólar cota-


doaR$4,60enumpreçodeUS$


pelo barril de petróleo.Ontem, a


moeda americanaterminouo dia


cotada a R$ 5,13, eopetróleo do ti-


poBrent,aUS$27,03.


Maisàfrente,comofim da


guerrade preçosentreRússiae


ArábiaSaudita,a expectativado


governodo Rio é que opreço do


petróleose estabilizenumpata-


mar maisalto. No fim de janeiro,


ovalor do barrildo Brentestava


poucoabaixodeUS$60.


Alémde prejudicar aarrecada-


ção de royalties eparticipações es-


peciais, aretraçãonos preçosda


commodity disparou “gatilhos”


estipulados em contratos de secu-


ritização(conversãoemtítulos)do


fluxofuturo deroyalties.Oaciona-


mentode cláusulas destinadas a


proteger os credores acabou por


encarecer os contratos assinados


com investidoresestrangeiros en-


tre2014e2018.


Fonteque acompanhade perto


as negociações em tornoda revi-


são do RRF contaque o deputado


federalPedroPaulo(DEM-RJ),rela-


tor do Plano Mansueto, vemse


mostrandosensívelaalteraçõesno


texto da proposta de lei comple-


mentar devido à pressão por gas-


tosgeradapelacovid-19.


Númerode casosno paísjá


chega1 .891,com34 mortes


DeBrasília


OMinistériodaSaúdeinformou


hoje que os casosconfirmadosdo


novo coronavírus subiram de


1.546para 1.891no Brasil de do-


mingoaté a noitede ontem. O bo-


letimindicou aumentode 25 para


34 mortes relacionadasà doença


no país, sendo 30 em São Paulo e


quatronoRiodeJaneiro.


Desdedomingo, todasas uni-


dades da federaçãopassarama


registrarpelo menosum caso de


pacienteinfectado pelo novoco-


ronavírus.NotopodalistadoMi-


nistériodasSaúde,continuaoEs-


tado de São Paulo com 745casos,


seguidopor Rio de Janeiro(233),


Ceará (163), Distrito Federal


(133),MinasGerais(128),Rio


Grandedo Sul (86),SantaCatari-


na (68),Bahia(63),Paraná(56),


Pernambuco (42) , Amazonas


(32),EspíritoSanto(29),Goiás


(23),MatoGrossodoSul(21),Rio


Grandedo Norte(13),Acre (11),


Sergipe (10),Alagoas(7), Piauí


(6), Tocantins(5), Pará (5), Ron-


dônia(3), MatoGrosso(2), Paraí-


ba (2), Amapá(1), Maranhão(2)


eRoraima(2).


OministrodaSaúde,LuizHen-


rique Mandetta, afirmou após


reuniões comgovernadores das


regiões NorteeNordeste que o


presidenteJair Bolsonaro“lite-


ralmente acalmoutodaaquela


região”,organizando as ações


que serãotomadasparacomba-


terapandemiadecoronavírus.


Mandettalembrouque osiste-


ma de saúdeestá lidando com o


avanço do víruse, ao mesmo


tempo, atendendo a diversas


emergências médicas. “A vida


não se resumea umadoença,a


um vírus. Osistemade saúde


continua funcionando, pessoas


continuam tendo apendicite,


problemascardíacos”,afirmou.


O ministroreforçoua necessi-


dadede uma mobilizaçãonacio-


nal com gestoresestaduaise mu-


nicipais. Como passardos dias,


Mandetta esperamediro impac-


to das açõesque vem sendoto-


madas,comorestriçãode circu-


laçãoequarentena.


“Vamostentarpassarpor isso


com menosestresseemenosin-


tervenção na vidadas pessoas”,


explicou. Segundooministroda


Saúde,o trabalhoestá evoluindo


rapidamenteenadaestá“forado


planejado”.


para minorar o impacto negativo


que aquarentena da população já


estáprovocando sobre aecono-


mia, devidoao fechamentode ba-


res,restaurantes,shoppingsetc.


O ex-dirigente do BC sugere


que, além de incluir mais1,3 mi-


lhãodefamíliasnoBolsaFamília,o


governocrierapidamenteumpro-


gramaderendamínimaquebene-


ficie, no total, até 100 milhões de


brasileiros,pouco menosda meta-


de da população do país. “As pes-


soas precisam saber que, durante


esta crise, terão dinheiro para


comprarcomida”, justificou.


Arminio estima que as novas


despesas possam custar ao Tesou-


ro algo como4% do Produto Inter-


no Bruto (PIB),oequivalente a


R$300bilhões.Odinheiropodevir


daemissãodetítulospúblicos,isto


é,doaumentodadívidapública.O


uso de recursos das reservas cam-


biais é descartado porque, obser-


vou o economista, emboraovolu-


me atualsejaconsiderado exage-


rado, por exemplo, pelo FMI, essa é


uma conta sujeita a várias ponde-


rações. Ademais, assinalou, inter-


nalizar dinheiro de reservas vendi-


das lá fora é uma operação que,no


fim,envolveemissãodedívida.


Questionadose a deterioração


fiscal não piorará ainda maisas


condições financeiras (bolsa,juros


e taxa de câmbio), afundandoain-


da mais a atividade, o ex-presiden-


te do BC disseque isso não ocorre-


rá se o governo souber comunicar


bemoqueestáfazendo.


De perfil liberal, o economista


afirma que nunca apoiou a ideia


de Estado mínimo,atribuída pela


esquerdaao governo FHC, ao qual


serviu comopresidente do BC en-


tre 1999e 2002.Arminio disseno


RodaVivaqueaatualcrise,mesmo


noinício,jádeixalições.Umadelas


é que o país não gastao suficiente


comsaúde pública, “menosaté


queosEstadosUnidos”.


Em artigo publicado ontem na


“Folha de S.Paulo”, Arminiodefen-


de um conjuntode medidaspara


evitar quemicro, pequenas e mé-


dias empresas (PMEs) fechemas


portasduranteo surtodecorona-


vírus. Assinado em conjunto com


oseconomistasViníciusCarrascoe


José Alexandre Scheinkman,otex-


to propõealiberação de R$ 120bi-


lhões em recursos do Tesouro para


assegurar que as PMEs paguem os


salários de seus funcionários por


pelo menos quatromeses. “Cir-


cunstâncias extraordinárias re-


querem atuação extraordinária”,


alegamostrêseconomistas.


“Em períodos de crise, observa-


senomercadodecréditoumaper-


versacombinação de encolhimen-


to e substancial encarecimento de


crédito. O que fazer? Umaboa op-


çãoéopoder público criar linhas


(temporárias) emergenciais de
crédito, nas quais incorra direta-

mente pelorisco de crédito. Nos


EUA, aproposta écriar uma linha


de crédito de US$ 300 bilhões para


ajudarasPMEs.”


CoordenadoremSP, David Uipestácoma doença


AndréGuilhermeVieira e


Leila SouzaLima


DeSãoPaulo


O governador de São Paulo,


João Doria(PSDB)informouon-


tem,em sua contano Twitter,


que o resultadodo examede Da-


vi Uip, coordenador do Centro


de Contingênciado Coronavírus


do Estado, deu positivoparaa


covid-19.Ao iniciaraentrevista


coletivasobrea pandemia,no


inícioda tardede ontem,Doria


explicou que Uip estava ausente


porque fazia os exames.


“Ele está isolado,passa beme


permanecerá em sua residência.


Há poucome submeti ao testee,


assimque obtiveroresultado,


divulgarei”, disseDoriana rede.


Uip é peça-chave no gabinete de


crise de Doriaparaenfrentar a


crisedecoronavírusem São Pau-


lo. O médico começouasesentir


mal no fim de semana,e relatou


a colegasmédicossintomasco-


mo indisposiçãoecansaço. Ele


se submeteuao examede Proteí-


na C-Reativa(PCR)erecebeuho-


je àtardeoresultadopositivo


para covid-19.


Oprefeitode São Paulo,Bruno


Covas(PSDB), por sua vez, infor-


mouque vai se submeter ao exa-


me paradetectarse está ou não


infectadopelo coronavírus.Ade-


cisão foi tomadapela equipemé-


dica que acompanhao prefeito,


depois de ter sidoconfirmado


queUiptemadoença.


O médico estevecom o prefei-


to pelaúltimavez na semana


passada.Brunoinformoupelas


redessociaisque, até que saia o


resultado do teste,trabalhará


isolado,em seu gabinete.Opre-


feitose tratadesde oano passa-


do para combaterum câncer.


Como realizou sessõesde qui-


mioterapia há poucos meses,


Covastende a ter o sistemaimu-


ne fragilizado.


Dentrodo conjuntode medi-


das informadashojeparaoen-


frentamentoàpandemiado co-


ronavírus,Doriaanunciou uma


redecomcapacidadeparafazer 2


mil examespor dia. A rede vai in-


tegrar 17 laboratóriosligadosà


Universidadede São Paulo (USP),


comapoiodoInstitutoButantan.


A partirde sexta-feira, o Hospital


das Clínicas começaráa oferecer


900leitosextrasparatratarosin-


fectadosporcoronavírus.“Temos


um andar completoque foi re-


formado em temporecorde[pa-


ratratardoentescomCovid-19]”,


disseDoria.


Segundoele, já há 200 leitos


em UTI prontosparao dia 27 e


mais700 estarãodisponíveisaté


10 de abril.Doriaafirmouainda


queavacinaçãocontragripe,que


começouontemem todoo país,


poderá ser prorrogada no Esta-


do,sehouvernecessidade.


Peça-chave da equipede Doriapara enfrentara pandemia,Uip está coma covid-


SILVIA COSTANTI/VALOR

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