Valor Econômico (2020-03-26)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 3 da edição"26/03/20201a CADA" ---- Impressa por vdsilva às 25/03/2020@21:35:0 3


Quinta-feira, 26demarçode (^2020) |Valor|A
Brasil
IMPACTOSDO
CORONAVÍRUS
ConjunturaAdoçãodamedidaenvolvedebatesobrealcancedeportariaeditadaem


Governo estuda adiamento de

três meses para tributos federais

Fa bioGraner


DeBrasília


A equipe econômicafinaliza es-


tudospara permitir um adiamen-


to por três mesesdo prazo de pa-


gamento dos tributos federais,


com base na decretação do estado


de calamidade pública. Há discus-


sões e pressõesinternasno gover-


no para que essamedida seja ado-


tada.Isso ocorre na esteira de um


debate que já chegouao judiciário


—etambém ocorre na área econô-


mica—sobre aaplicação de uma


portaria de 2012 (Portaria


12/2012)que permitia às empre-


sas localizadas em municípios em


estado de calamidade diferirem


seustributosdevidosàUnião.


Fontes da Receita reconhecem


que a portaria estáem vigor,mas


aindahádúvidasobreseualcance.


O debate levadoà Justiça ése o


decreto estadualde calamidade é


suficientepara que as empresas


usem automaticamente a portaria


de número12, editada na época


do então ministro da Fazenda Gui-


do Mantega, mesmose no municí-


pio em que estiversediado não ti-


ver sidoacionadaacalamidade.


Estados comoSão Paulo,Rio de Ja-


neiroe Rio Grandedo Sul já decre-


taramcalamidadepública.


OadvogadoLuizGustavoBicha-


ra, sóciode escritório Bichara Ad-


vogados, explica que aportaria 12


conceitualmente é um instrumen-


to de “eficácia limitada”. Ou seja,


demandaoutronormativoexplici-


tandoquempodeterdireitoaobe-


nefício.Atesejurídicaqueeleeou-


tros tributaristas e empresas estão


levando ao judiciário é de se fazer


aplicarautomaticamenteessanor-


ma em todos os municípiosda-


queles Estados comcalamidade


decretada. “Se o contribuinte for


por conta próprianesse momento


eleseráautuado”, disse.


Outro tributaristaque pediu


anonimatoconcorda com a tese e


avalia que, emboraaportaria não


contempleacalamidade decreta-
da pela União, caberia aaplicação

nesse casotambém.“É provável


que, por uma questãoformal, eles


façamum ajuste na portaria para


contemplar essa situação inusita-


da”,disseafonte.


Um interlocutor da Receita,


contudo, disse que a interpretação


é quenão se aplicaria porqueaca-


lamidadedaUniãoédiferente,por


estar vinculada à Lei de Responsa-


bilidadeFiscal (LRF). De qualquer


forma,na equipe econômicaesse


debate sobre uma aplicação geral


desseconceitoestáemcursoeuma


decisãodevesertomadaembreve.


Entre os que defendemum


adiamento generalizado,prevale-


ce a leitura de que o recolhimento


nesses três mesesjá ficaria bem


abaixodonormalporcontadapa-


ralisianaeconomiabrasileira.


Dessaforma,odiferimentoseria


um caminho paragarantir caixa


para as empresasnesse momento


de crise,com custo menorpara o


Tesouro. “A calamidade não dá um


cheque em brancopara emissão


de dívida pública”, salientou uma


fonte. Alémdisso, oimpactono


anoseria limitado,dado que não é


perdãode dívidatributária e isso


será pagomais àfrente pelas com-


panhias.Ou seja, écomose ogo-


verno desse um capital de giro que


serápagologo.


Na semana passada, o governo


anunciou o benefício de adiamen-


to por três mesesno recolhimento


de tributo para as empresas do


Simples (sistema simplificado de


recolhimento para microe peque-


nas empresas). Essa medidasó


atingiuaparceladostributosdevi-


dos à União. Os Estados e Municí-


piosqueestãonoSimplesnãoade-


riramainda, apesar de pressão da


área econômicado governo.Go-


vernadores e prefeitos querem


contrapartidaparafazerisso.


Unafisco quer projeto para


taxar as grandes fortunas


EdnaSimãoe Fa bioGraner


DeBrasília


A AssociaçãoNacional dos Au-


ditores Fiscais da Receita Federal


do Brasil (Unafisco) vai apresentar


proposta para criaçãode Imposto


sobreGrandes Fortunas(IGP) para


o senadorMajor Olímpio que éo


relator do projeto de lei comple-


mentar (PLC) 183, que trata do as-


sunto, na Comissão de Assuntos


Econômicos (CAE).O objetivo é fa-


zer ajustes no projetoapresentado


pelo senador Plínio Valério


(PSDB/AM) e destinaros recursos


paraocombateaocoronavírus.


Pela propostada Unafisco,se-


ria possívelter uma arrecadação


de té R$ 58,805bilhõescom uma


alíquota única de 4,8% para


quemtem patrimônioacimade


R$ 4,67 bilhões.Tambémexiste a


possibilidadede se fazeralíquo-


tas progressivasa partirde 0,5%.


Nestecasoa arrecadaçãoseria


menor(R$38,9bilhões).


OPLC 183/2019 prevêacria-


ção do imposto sobregrandes


fortunas, cujo fato geradorcon-


siste na titularidadede patrimô-


Para área


econômica,


isolar todos


é temerário


ClaudiaSafatle e Fa bioGraner


DeBrasília


A equipe econômicado gover-


no consideratemerária aprorro-


gaçãodoisolamentosocialgene-


ralizadoparatodasas idades.A


visãoé que a economia não resis-


tirá a maisdo que 15 dias de pa-


ralisação, mesmocom as medi-


das anunciadasmas que ainda


estãosendopreparadaspara en-


frentamentodos efeitosda crise


docoronavírus.


Odia 7deabril éadata que os


ogovernadoresmarcaramparao


fim do confinamento. Équando


se completam os 15 dias de isola-


mentosocialdecretadopelosgo-


vernosestaduais.O pressuposto


éodequeanãoprorrogaçãoserá


umadecisãode consenso entre


os governadores.Desdea noite


de terça,contudo, as relações en-


tre ogoverno federale os gover-


nos dos Estados azedaram,de-


pois do pronunciamento do pre-


sidenteJairBolsonaro,criticando


aaçãodosgovernadores.


O ministroda Economia, Paulo


Guedes, disse aoValorque épreci-


so encontrar“um ponto de equilí-


brio entre avisão médica eavisão


econômica”,sobpenadepreservar


a saúdeda população e, em uma


avaliação extrema, levar as pessoas


a morrerem de fome.Apriori, de-


fende-se um isolamento vertical,


que vigoraria para os idosos acima


de 60 anos. Os jovens, maisresis-


tentesaocoronavírus,voltariam


paraotrabalho.


Um de seusassessoresespe-


ciais do Ministérioda Economia,


oex-parlamentar GuilhermeAfif


Domingos,disseaoValorque há


apossibilidade de usar a rede de


hotéis,hojevazia,nascidadespa-


ra acomodar os idosose seus


acompanhantes, comas diárias


pagaspelogovernofederal.


Afif ressalvaque esta é uma su-


gestãoque ele faz comocidadão,


pois aindanão éuma ideialeva-


daàdiscussãonogoverno.Euma


medidadessanaturezaexigiria


um ato oficial do presidenteda


República,JairBolsonaro.


As criançasretornariam para


as escolase estasdobrariamo


tempode permanência,que pas-


sariaa ser integral,e forneceriam


refeiçõesaosalunos.


Afif disseque um dos temores


é o de que não sendodadauma


solução paraque aeconomia


saia da paralisaçãoevolte afun-


cionar, comecemos saquesaos


supermercados.Hoje,por exem-


plo,houvesaqueaumsupermer-


cadona cidade de São Vicente


(SP).Porenquanto, pareceque


foi ação de bandidos,mas as coi-


sas podemfugirdo controleeas


ruasseremtomadaspor rebe-


liõesdapopulação.


É importanteque se diga que


essa não é a opiniãoda área de


saúdedo governoBolsonaro. O


ministro Luiz HenriqueMandet-


ta, já disseao presidenteque é


contraoisolamentovertical.


A questãodivideogovernoe


podeacirraros conflitosentre a


área econômica e Bolsonaroea


áreada saúdecomandada pelo


médico, Mandetta,cujodesem-


penhona crisedo coronavírus


temsidoelogiadoportodos.


No Ministérioda Economia,a


orientaçãoque aindaprevaleceé


deseguirosprotocolosdaSaúde,


oque implica em lidarcoma


quarentena.Mas écrescenteain-


quietaçãocom os futuros efeitos


da paralisação, que ganhoucon-


tornosmaisdramáticosem Esta-


dos de elevado PIB,comoSão


Paulo, Rio de JaneiroeRio Gran-


dedoSul.


Quiroga:medidaseriacontraproducentepara a economia nomomento


DIVULGAÇÃO

MPpara frearcorte deve levar


emcontaportedaempresa


EdnaSimão


DeBrasília


Anova medidaprovisória que


o governopretendeeditarcom


ações paraminimizaros impac-


tos da crise do coronavírussobre


a economiae, consequentemen-


te, evitardemissõesem massa


devepreverumacompensação


do governo diferenciada,con-


forme o porteda empresa,na


suspensão temporáriade con-


tratodetrabalho ou reduçãode


salário.Ogovernovai destinar


até R$ 36 bilhões paraessa me-


didaque atendeos trabalhado-


res com carteiraassinada.


De acordocomfonteouvida


peloValor, todasas empresaste-


rão algumtipo de benefício,


mas será diferenciado pelopor-


te eas pequenasemicroempre-


sas terãoumaajudamaior. “Vai


sair umanova MP comtrata-


mentoadequadoaos emprega-


dos de empresas que tenham


queda fortede faturamentoou


tenhamque suspenderas ativi-


dadespor ordemde autoridades


públicas”, disseum técnicoda


área econômica.


Aindaontemreuniões foram


realizadas pela equipeeconômi-


caparaacertaros“caminhosjurí-


dicose orçamentários” para ado-


ção das medidas de compensa-


ção. Aexpectativa éque anova


MPsejadivulgadahoje,masatéo


inícioda noitede ontemo texto


não estava fechado.“São muitas


áreas para se manifestar, na Eco-


nomiae na Casa Civil.É uma me-


didapesada, que exigeenqua-


dramentotécnico, jurídico eor-


çamentário”, disseoutrotécnico


niolíquidodevalorsuperiora


milvezesolimitemensaldeisen-


ção do impostode rendade pes-


soa física e cuja alíquotavaria de


0,5% a 1%, de acordo com o valor


dopatrimônio.


O senador Major Olímpio disse


aoValorqueestáemfasedeavalia-


ção do projeto epedindo dados


para o ministérioda Economia so-


bre impactos na arrecadação. Se-


gundoele,hojeopaísestáemuma


situação na qualprecisa arrumar


recursospara financiar suas ações


e a indústria, o comércio e os cida-


dãoscomunsnão teriam espaço


paraarcarcomisso.


“Nessesentido, o que se apre-


sentaéat axaçãosobregrandes


fortunas. Estouavaliando ainda


os percentuais aseremaplicados


e se haverá uma destinaçãoespe-


cíficaparaocoronavírus”, disse.


Olímpio acrescentou que não


existeno momentoum acordo


políticoparaavançaroprojeto.


Segundoo presidenteda Una-


fiscoNacional,MauroSilva,co-


mo a criaçãode novotributose-


ria possívelapenaspara vigorara


partirdo próximo ano,ele vai su-


gerira criaçãodo empréstimo


compulsório (antecipação do


pagamentonesteano com com-


pensaçãodo contribuinteapar-


tir do momentoque acobrança


doimpostocomeçar).


Essa alternativa épossíveldo


pontode vistatécnico,caso pre-


cise de recursosparafinanciara


reaçãoàcrise. Odispositivo está


previstono artigo148 da Consti-


tuição. Nessecaso, a base de inci-


dênciapoderiasergrandesfortu-


nastambém.


ParaosóciodoescritórioMattos


Filho Advogados Roberto Quiroga


de fato a Constituiçãoprevê que


em casode calamidade, mesmo


nessamodalidade ligada àLei de


Responsabilidade Fiscal (LRF),


possaser acionado oempréstimo


compulsório para o financiamen-


to de despesasextraordinárias ge-


radasporsituaçõesdecalamidade.


Ele explica que orecurso, nesseca-


so, teria que ser devolvido futura-


mentepelogoverno.


Quiroga, contudo,considera


queessamedidaouaelevaçãode


tributosseriamcontraproducen-


te paraa economia, em um mo-


mentoem que se demanda ter


capitalnasempresasefamílias.


Mauro Silva afirmouque os cál-


culos eestimativas da entidade fo-


ram feitas com basena médiade


arrecadação desse tributoem paí-


ses da OCDE(Organização de Coo-


peração e de Desenvolvimento


Econômico) e considera elevadaa


concentraçãode rendano Brasil


emrelaçãoaosoutrospaísescomo


usodoÍndiceGini.


32 grandesempresáriosdefendemplano


similaraodeBolsonaropara isolamento


AndréGuilhermeVieira


DeSãoPaulo


Coma escalada de medidas


sanitárias de isolamento para


contençãoda velocidadede con-


tágio pelo coronavírusno Brasil,


32 grandes empresáriosdemos-


tramalinhamento comapro-


postado presidenteJair Bolso-


narode optarpeloisolamento


vertical —deixandofora das ati-


vidadesda cadeiade produção


pessoas com60 anosou mais,


portadores de comorbidadesou


doençasque os coloquemno


grupode riscopara a covid-19,e


jovensque apresentem sintomas


de gripeou resfriado.


Na indústria,a solução seria


colocar os funcionários adois


metrosde distância, seguir pro-


tocolosrígidosde higienização e


aferir atemperatura dos traba-


lhadores a cadaduashoras.Os


que apresentassemsintomasde


gripeou febreseriamdispensa-


dos e encaminhadosparacasa


ou atendimento ambulatorial.


Aindaque opronunciamento


do presidente em cadeianacio-


nal de rádioeTV, anteontem à


noite, tenhasoadoradical, em-


presários ligados à Federação


das Indústriasdo Estadode São


Paulo (Fiesp) eao Conselho Diá-


logopelo Brasil,entidadeque


reúne as maioresempresasdo


Brasil, estãopreocupados com


umasituação de colapso econô-


micoeprodutivoque acreditam


que possase instalarapóstrês


ou quatro mesesde quarentena.


O conselhoé vinculado à Fiesp.


Essapreocupaçãodoempresa-


riadofoireportadaaopresidente


parajustificar a demora na edi-


çãodanovamedidaprovisória.


No domingoànoite, o gover-


no editoua MP 927, que prevêa


flexibilizaçãotemporáriada le-


gislaçãotrabalhista. Dentre as


medidas,estava asuspensãode


contratode trabalho por quatro


meses,sem previsãode compen-


sação de salarialpelo governo


ou garantiade algumpagamen-


to ao trabalhador.Devido ao


mal-estarcausado, opresidente


Jair Bolsonaro revogouesse arti-


go, de número 18, da medida no


dia seguinte.


Coma revogação do artigo 18


da MP 927, a equipeeconômica


repensouoperíodode suspen-


são de contratos. Na nova medi-


da deverá prevera suspensão


dos contratosapenaspor dois


meses.O ajustefoi feitodevido


ao elevadocusto da compensa-


ção para os cofrespúblicos. Tam-


bémestava no debatea possibi-


lidade de as compensações aten-


derem trabalhadores formais


que recebam até três salários


mínimos,em vez de dois ,como


previsto inicialmente.


Aindahavia dúvidasobrese


seriamantida apossibilidadede


anteciparaté 25% do seguro-de-


sempregopara compensara per-


da de saláriodos trabalhadores


que fizerem acordo com as em-


presasparareduzirjornadade


trabalhocom diminuição de até


50% do salário. Obenefício,se-


gundo informaçõesdo Ministé-


rio da Economia, variaria de


R$ 261,25a R$ 381,22.A expecta-


tiva era que essa compensação


atendesse11 milhõesde pessoas,


aumcustodeR$10bilhões.


do Supremo Tribunal Federal


(STF),ministroDiasToffoli,na


reuniãocomempresáriosreali-


zadanaterça-feira.


Há consenso no empresariado


de que algunssetoresnão po-


demparar, mesmono meiode


uma pandemiamundial, sob ris-


co de interrupçãodas cadeiasde


produçãoe logística. Na reunião


como presidente do Supremo


foi dito que umaeventual dis-


rupturatotalda produçãoem


frigoríficos, por exemplo, ao


longode um mês,levariaao de-


sabastecimento quaseimediato


de supermercados.


A interrupçãototalda ativida-


de produtivacausariadesbaste-


cimentoaté dezembro, estima-


ram alguns dos participantesda


conversacomToffoli.


Wesley Batista,presidente de


operaçõesdo frigoríficoJBS na


América Latina, disseque a em-


presa pretendemanter seus cer-


ca de 120 mil funcionários eex-


plicou que o processoprodutivo


envolve10 mil famíliasdepro-


dutores rurais integradosna ca-


deiade suínoseaves, alémde


cercade 35 mil pecuaristas.


“Éprecisoquetenhamoscerte-


za de que haverá harmonia entre


os três Poderes, alémde seguran-


çajurídica”, disseopresidentedo


conselhode administração do


Bradesco, LuizCarlosTrabuco.


OempresárioPaulo Moll,da


Rede D’Or,manifestoupreocu-


pação como fornecimentode


insumos.De acordocom ele, há


Estados requisitando todoo es-


toquedisponível. “Issorompe


todaacadeiade fornecimento


aos hospitais”, alertouaopresi-


dentedo Supremo.


Já o presidenteda Coteminas,


JosuéGomesda Silva,destacou


preocupação com a retomada da


economia numambientede ca-


lamidadeeincertezas.


O entendimentodo empresa-


riadose chocacom a opiniãodo


ministroda Saúde,LuizHenri-


que Mandetta,que écontrárioà


propostade isolamentovertical.


O ministrovinhaafirmandosua


preferênciapor seguir o rigor


dos protocolos internacionais,


com o foco voltadoà contenção


da curva de crescimento do con-


tágio.Mas ontem, em entrevista


coletivaem Brasília,Mandetta


usoutom conciliadoresugeriua


adoçãode uma soluçãointerme-


diária,maispróximada desejada


pelos industriaisalinhados ao


presidenteBolsonaro.


Em uma conversa ocorrida


ontem,na Fiesp,um interlocu-


tor resumiu aangústiado em-


presariado:“Umpaís não pode


ser governadoapenaspelo crivo


médico.Se não houverprodu-


ção elogística, os médicos na li-


nha de frentevão comero que?


Vão trabalhar com águae luz ge-


rada por quem?”


O presidenteda Fiesp, Paulo


Skaf, tem evitadocomentar pu-


blicamenteos embates sobrea


adoçãoou não do isolamento


vertical.Potencialcandidato ao


governodo Estadode São Paulo


em 2022efuturocoordenador


do partido de Bolsonaro em São


Paulo, o AliançaPelo Brasil,Skaf


tem fugidodo desgastepolítico.


Ele é hojeo principal interlocu-


tor da indústriapaulistacomo


governoBolsonaro.


Curta


RiodeJaneiro


OgovernadorWilsonWitzel


(PSC)afirmouqueascrisesdo


coronavírusedopetróleodevem


dobrarodéficitnascontasdoEs-


tadoem2020.Elesolicitouao


governofederalqueantecipere-


cursosdaprivatizaçãodaCedae,


queestáemelaboração.


Canal Unico - O Jornaleiro

Free download pdf