Conforme a primeira definição deste campo, pela Ergonomics Research
Society em 1950, a ergonomia procura investigar a relação entre o usu-
ário, sua atividade, os equipamentos e o ambiente em que o mesmo es-
tá inserido, a partir de estudos das áreas da anatomia, fisiologia e psico-
logia, a fim de buscar soluções eficientes, seguras e confortáveis para os
usuários.
A International Ergonomics Association (IEA) adotou como definição
oficial da Ergonomia no ano de 2000 a seguinte descrição:
Desse modo, para a ABERGO (2023) é necessário que os ergonomistas
possuam uma abordagem holística, isto é, de todo o campo de ação da
disciplina; e, para Moraes e Mont’Alvão (2009) uma abordagem sistêmi-
ca, de todos os aspectos da atividade humana.
Os objetivos da Ergonomia consistem no desenvolvimento de projetos
e intervenções de ambientes de trabalho, tendo como foco o aumento da
produtividade, mas considerando as condições de saúde e bem-estar
dos usuários. Assim, para Soares (2021), a Ergonomia pode contribuir
para a geração conceitual de projetos, proporcionando aos projetistas
a compreensão das necessidades físicas e cognitivas dos usuários pa-
ra gerar soluções compatíveis para as atividades desempenhadas.
Conforme Kroemer e Grandjean (2005) e Iida e Buarque (2016), a Ergo-
nomia considera fatores físicos, cognitivos, sociais e outros que possam
se caracterizar como um risco para a saúde física e mental das pessoas.
Com base nisso, Iida e Buarque (2016) explana que a ergonomia possui
três categorias:
Ergonomia é a disciplina científica preocupada com a compreensão das
interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e a
profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar em
para otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral do sistema