Boas práticas da atividade artesanal

(LayaneAraujo) #1

introdução


Sobre tal fato, o Instituto do Bordado Filé de Alagoas - INBORDAL (2023)
discorre que esses conhecimentos são aprimorados com o passar do
tempo, acrescentando-se melhorias e inovações ao artefato ou ao modo de
produzi-lo.

Conforme o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(SEBRAE, 2004) a cadeia produtiva do artesanato abrange todo o território
brasileiro e se caracteriza como uma das principais fontes de renda de di-
versas famílias do país. É uma atividade que detém as mais diferentes ma-
térias-primas, classificando-se em sete tipologias artesanais, como: barro,
couro, fibras, fios, madeira, papel e pedra.

A partir de estudos realizados e publicados em comunidades artesanais da
tipologia fios, como Bordado à mão (Ponto-cruz), Crochê, Bordado à má-
quina e Tecelagem do estado do Maranhão (Matos, 2012); Bordado Filé do
estado de Alagoas (Araújo et al., 2016); Rendeiras de Bilro do Rio Grande do
Norte (Almeida et al., 2017); e, Tapeceiras de Pernambuco (Araújo, 2020),
pode-se afirmar que durante o processo de produção artesanal desta tipo-
logia, o artesão quase sempre se submete a condições de trabalho inade-
quadas, podendo comprometer sua produtividade, saúde e qualidade de
vida.

No entanto, as atividades artesanais acabam sendo esquecidas no que se
refere às melhorias de seu processo produtivo, visto que poucos questiona-
mentos são levantados com relação aos riscos ergonômicos no exercício
deste ofício.

O


artesanato é composto por valores simbólicos, culturais e sociais,
através da arte e da técnica que são desenvolvidas manualmen-
te. Em sua prática são retratados conhecimentos e uso de materi-
ais e métodos de produção típicos da região, que são passadas de
geração em geração.
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