O Estado de São Paulo (2020-03-28)

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6 Economia SÁBADO, 28 DE MARÇO DE 2020 O ESTADO DE S. PAULO


...continuação

(ii) Conciliação da movimentação patrimonial com os fluxos de caixa decorrentes de atividade de financiamento
Transações que não
Transações que afetaram o caixa afetaram o caixa
Saldo Captações/ Juros e Saldo
inicial Recebi- Pagamento Pagamento correção fi nal
Controladora 2018 mento Juros principal monetária Outros 2019
Empréstimos, financiamentos e debêntures (Notas 12 e 13) (826.264) (35.371) (24.435) 200.937 (3.068) - (688.201)
Operações com mútuos (Nota 21.1) 12.958 - - (1.795) 12.973 - 24.136
Capital social integralizado (Nota 18.1) (2.521.319) (404.961) - - - - (2.926.280)
Reserva de capital (Nota 18.1) (250.599) - - - - - (250.599)
(3.585.224) (440.332) (24.435) 199.142 9.905 - (3.840.944)
Transações que não
Transações que afetaram o caixa afetaram o caixa
Saldo Captações/ Juros e Saldo
inicial Recebi- Pagamento Pagamento correção fi nal
Consolidado 2018 mento Juros principal monetária Outros 2019
Empréstimos, financiamentos e debêntures (Notas 12 e 13) (889.412) (42.978) (22.685) 229.845 (5.448) - (730.678)
Operações com mútuos (Nota 21.1) 12.958 - - (1.795) 12.973 - 24.136
Capital social integralizado (Nota 18.1) (2.521.319) (404.961) - - - - (2.926.280)
Reserva de capital (Nota 18.1) (250.599) - - (250.599)
(3.648.372) (447.939) (22.685) 228.050 7.525 - (3.883.421)


  1. Eventos subsequentes: (i) Incorporação UPCON: Conforme Nota 1, em 16 de dezembro de 2019, a Companhia divulgou Fato Relevante informando a celebração
    de Protocolo de Intenções não vinculante com a UPCON Incorporadora S.A. (“UPCON”), a respeito da aquisição pela Companhia da totalidade das ações de emissão da UPCON.
    Em 02 de março de 2020, a Companhia informou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (“CADE”) aprovou, sem restrições, a incorporação da totalidade das
    ações da UPCON pela Companhia. Uma vez vencidas as etapas de aprovações necessárias, a UPCON passa a figurar como uma subsidiária integral da Gafisa. (ii) Coronavírus -
    COVID-19: Até a data de divulgação das Demonstrações Financeiras, não houve impactos do surto de Coronavírus na operação da Companhia. Um Comitê de Gestão de Crise foi
    criado com reuniões diárias e disponibilidade total para a discussão e definição de importantes medidas para a prevenção da doença. Campanhas de conscientização sobre ações
    mitigadoras da transmissão (higienização frequente, evitar contatos, reuniões por plataformas virtuais, canal de atendimento exclusivo entre outras) foram elaboradas. Colocamos
    preventivamente os colaboradores administrativos em trabalho à distância, disponibilizando a infraestrutura necessária para que todos os funcionários possam trabalhar de casa e
    interagir com a equipe interna e colaboradores externos. Implementamos uma série de medidas educativas e preventivas para o nosso pessoal de obras, com a redução do efetivo
    dos identificados como grupo de risco. As atividades de vendas tem focado nas interações digitais com os potenciais clientes. A Companhia seguirá acompanhando a evolução
    das ações necessárias junto às Autoridades Governamentais, Ministério da Saúde e entidades de classe. Por ora há uma forte volatilidade do valor das ações da Companhia
    negociadas em bolsa como reflexo da preocupação global sobre esta pandemia e seus desdobramentos. A Administração entende neste momento que as projeções utilizadas na
    análise de realização de seus ativos não devem sofrer mudanças significativas em função desse evento e mantém as premissas utilizadas. (iii) Renegociação de passivos: Em 26
    de março de 2020, a Companhia divulgou Fato Relevante informando que concluiu a renegociação de seus passivos financeiros junto à instituição financeira Banco do Brasil S.A.
    no montante total de R$138.355. A operação permitiu à Companhia alongar o vencimento final dessas dívidas até Junho de 2025 e reduzir o custo dos financiamentos. Ainda no
    perímetro da renegociação, a Companhia passou a poder trabalhar o tempo necessário para efetuar as vendas das unidade em estoque atreladas a essa operação. A conclusão
    dessa renegociação fortalece a estrutura de capital da Companhia e representa um estreitamento nas relações de crédito no mercado financeiro.


Aos Acionistas e Administradores da
Gafisa S.A.
São Paulo - SP
Opinião: Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Gafisa S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado, respectiva-
mente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam ade-
quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Gafisa S.A em 31 de dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos
de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a entidades de incorporação imobiliária no Brasil, registradas na
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Gafisa S.A., em 31 de dezembro de 2019, o desempenho consolidado de
suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais
de relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board - IASB”, aplicáveis às entidades de incor-
poração imobiliária no Brasil, registradas na Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
Base para opinião sobre as demonstrações individuais e consolidadas: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e interna-
cionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das
demonstrações financeiras individuais e consolidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e a suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previs-
tos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades
éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Ênfase - Práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, registradas na
CVM: Conforme descrito na Nota Explicativa nº 2.1, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), aplicáveis às entidades de incorporação
imobiliária no Brasil, registradas na CVM. Desta forma, a determinação da política contábil adotada pela entidade, para o reconhecimento de receita nos contratos de compra e
venda de unidade imobiliária não concluída, sobre os aspectos relacionados à transferência de controle, seguem o entendimento manifestado pela CVM no Ofício Circular /CVM/
SNC/SEP nº 02/2018 sobre a aplicação da NBC TG 47 (IFRS 15). Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.
Principais assuntos de auditoria: Principais Assuntos de Auditoria (PAA) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa
auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e na for-
mação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobre esses assuntos. Reconheci-
mento de receitas: A Companhia reconhece a receita com venda de imóveis durante a execução das obras como previsto no Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº 02/2018, conforme
descrito nas notas explicativas nº 2.1 e 2.2.2, às demonstrações financeiras individuais e consolidadas. O reconhecimento de receita da Companhia e suas controladas, requer a
mensuração do progresso ao cumprimento da obrigação de performance, satisfeita ao longo do tempo. Essa mensuração requer significativo e tempestivo julgamento da Admi-
nistração da Companhia e suas controladas, para estimativa de insumos e gastos necessários para o cumprimento das respectivas obrigações de performance, considerando, por
exemplo, os custos que serão incorridos até o final das obras e medição da evolução dos respectivos empreendimentos imobiliários. Consequentemente, este assunto foi conside-
rado como significativo para a nossa auditoria por considerarmos o alto risco de subjetividade na avaliação das estimativas praticadas pela Administração da Companhia, atrelados
à relevância e valores envolvidos aos registros de receita. Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: Nossos principais procedimentos de auditoria objetivando o adequa-
do reconhecimento das receitas com venda de imóveis durante a execução das obras, foram: (i) Avaliação da efetividade dos controles internos diretamente relacionados à apro-
vação e revisão dos custos de construção (incorridos e a incorrer), utilizados para cálculo de percentual de conclusão dos empreendimentos imobiliários; (ii) Com base em uma
amostragem, obtivemos os mapas orçamentários - desde o início da construção do ativo qualificável até a sua versão mais atualizada - e o confrontamos com os registros contá-
beis. Também confrontamos por amostragem, documentos comprobatórios dos custos incorridos, unidades vendidas e valor dos contratos de venda utilizados no cálculo da recei-
ta. (iii) Recálculo da receita reconhecida com base em informações extraídas de orçamentos aprovados pelo engenheiro responsável pelo empreendimento. (iv) revisões analíticas
sobre as estimativas de custos incorridos e a incorrer; e (v) avaliação das divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Com base no resultado dos pro-
cedimentos de auditoria efetuados, entendemos que: (i) as premissas utilizadas pela Administração para estimar os custos a incorrer são aceitáveis no contexto das demonstrações
financeiras individuais e consolidadas; e (ii) os cálculos efetuados pela Administração sobre o percentual de conclusão correspondem aos critérios estabelecidos conforme Ofício
Circular CVM/SNC/SEP nº 02/2018. Provisões e Passivos contingentes: Conforme nota explicativa 2.2.1 - item c e 16, a Companhia e suas controladas são partes em processos de
natureza tributária, cível e trabalhista, para os quais a Administração estima os valores envolvidos e registra provisão nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas nos
casos em que considera que haverá perda provável, conforme preconização da norma contábil CPC 25 (IAS 17) - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Além das
ações consideradas como perda provável, a Companhia possui ações trabalhistas e civis, em curso, para as quais não foram registradas provisões, considerando que as perspecti-
vas para perda foram avaliadas como possíveis ou remotas pela Administração, a partir de posições de seus assessores jurídicos. As avaliações de risco e as estimativas de perdas
são elaboradas pela administração com base nas evidências disponíveis e nas opiniões dos assessores jurídicos da Companhia, envolvendo elevado grau de julgamento, dada a
complexidade dos temas. O andamento dos referidos processos nas diversas esferas aplicáveis pode resultar em alterações nas avaliações dos riscos de perda e impactar de forma
significativa as provisões constituídas e o resultado da Companhia e suas controladas. Face ao volume de processos, aos critérios estabelecidos para identificar tempestivamente
a necessidade de provisão contábil e a existência de julgamentos relevantes envolvido no processo de avaliação e mensuração das provisões e divulgações dos passivos contin-
gentes, consideramos esse assunto como um principal assunto de auditoria. Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: Nossos procedimentos de auditoria incluíram,
entre outros: (i) a obtenção, leitura e avaliação de correspondências dos assessores jurídicos da Companhia e suas controladas, (ii) Confronto do total de contingências menciona-
das pelos assessores jurídicos da Companhia com expectativa de provável saída de recursos com a provisão contábil existente nas demonstrações financeiras individuais e conso-
lidadas (iii) inspeção de atas de reuniões da Administração e (iv) análise das divulgações realizadas nas notas explicativas das demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
Durante o processo de auditoria houve a necessidade de ajustes que afetaram a mensuração e a divulgação da provisão para contingências. Estes ajustes também revelam neces-
sidade de revisão e aprimoramento nos controles internos. Desinvestimento na coligada Alphaville Urbanismo e Investimento na Controlada SPE GDU Loteamentos Ltda.: Con for-
me detalhado notas explicativas 1.3 e 9.1 (i), às demonstrações financeiras, a Companhia celebrou com a Alphaville Urbanismo S.A. (“Alphaville”), Private Equity AE Investimentos
e Participações S.A. (“PEAE”) e afiliadas da PEAE, um Contrato de Compra e Venda, Resgate de Ações, Reorganização Societária e Outras Avenças, alienando sua participação de
21,20% na coligada Alphaville Urbanismo. Esta transação foi contabilizada pela aplicação do método de aquisição, que requer, entre outros procedimentos, que a Companhia
determine a data de aquisição efetiva do controle, o valor justo da contraprestação transferida, o valor justo dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos e a apuração do ágio
por expectativa de rentabilidade futura ou ganho por compra vantajosa na operação. Tais procedimentos envolvem, normalmente, um elevado grau de julgamento e a necessida-
de de que sejam desenvolvidas estimativas de valores justos baseadas em cálculos e premissas relacionados ao desempenho futuro do negócio adquirido e que estão sujeitos a
um elevado grau de incerteza. Em razão do alto grau de julgamento relacionados, e ao impacto que eventuais alterações nas premissas poderiam ter nas demonstrações financei-
ras, consideramos este um assunto significativo para nossa auditoria. Como o assunto foi conduzido em nossa auditoria: Nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros:
(i) obtenção e leitura do Purchase Price Allocation - (PPA) realizado por Empresa especializada e com auxílio de nossos especialistas em finanças corporativas, analisamos a meto-

dologia utilizada para mensuração a valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos na transação e avaliamos a razoabilidade das premissas utilizadas na projeção de
fluxos de caixa, e cálculos efetuados confrontando, quando disponíveis, com informações de mercado, bem como avaliamos as principais premissas utilizadas e os impactos de
possíveis mudanças em tais premissas sobre os valores justos apurados e sua relevância em relação às demonstrações financeiras como um todo, (ii) inspeção de Atas de reuniões
da Administração e divulgação dos Fatos Relevantes para a operação, (iii) mapeamento e entendimento contábil dos registros realizados para o desinvestimento e investimento e
(iv) análise das divulgações realizadas nas notas explicativas das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Com base no resultado dos procedimentos de auditoria
efetuados, entendemos que os critérios, premissas e registros contábeis utilizados pela Administração foram adequados, e as divulgações são consistentes com dados e informa-
ções obtidos.
Outros assuntos - Demonstrações do Valor Adicionado: As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2019, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram
submetidas a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos
se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os
critérios definidos na NBC TG 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos
os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nessa Norma e são consistentes em relação às demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.
Auditoria dos valores referentes as demonstrações financeiras individuais e consolidadas comparativas do exercício findo
em 31 de dezembro de 2018: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foram anterior-
mente auditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório datado de 28 de março de 2019, sem ressalva, e contendo ênfase relacionada a práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, registradas na CVM.
Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditor: A
Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras
individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a au-
ditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está,
de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma
relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada
a relatar a este respeito.
Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadas: A Adminis-
tração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), aplicáveis às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, registradas na CVM, e pelos con-
troles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por
fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar
operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras,
a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.
Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.
Responsabilidades dos auditores independentes pela auditoria das demonstrações financeiras: Nossos objetivos são obter segurança
razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou
erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com
as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são
consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base
nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profis-
sional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais
e consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência
de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro,
já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles
internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia
dos controles internos da Companhia e suas controladas. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas
divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de
auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional
da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações
financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de
auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos
a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas representam
as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente
às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Somos res-
ponsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança
a respeito, entre outros aspectos, do alcance e da época dos trabalhos de auditoria planejados e das constatações significativas de auditoria, inclusive as deficiências significativas
nos controles internos que eventualmente tenham sido identificadas durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cum-
primos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam
afetar, consideravelmente, nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis
pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como mais significativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira,
constituem os principais assuntos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública
do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de
tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.
Rio de Janeiro, 26 de março de 2020.

Mário Vieira Lopes
Contador
CRC-RJ-2026/O-5 CRC- RJ 060.611/O-0

GAFISA S.A. e suas controladas


Companhia Aberta


C.N.P.J. nº 01.545.826/0001-07


Ian Monteiro de Andrade
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Saulo Nunes
Diretor Estatutário
Cauê Cardoso
Diretor Estatutário
Guilherme Luis Pesenti e Silva
Diretor Estatutário

Luiz Fernando Ortiz
Diretor Estatutário
Guilherme Augusto Soares Benevides
Diretor Executivo Operacional
Fabio Freitas Romano
Diretor Estatutário
André Ackermann
Diretor Estatutário

Leo Julian Simpson

Antonio Carlos Romanoski

Eduardo Larangeira Jácome

Nelson Sequeiros Rodriguez Tanure

João Antonio Lopes Filho

Thomas Cornelius Azevedo Reichenheim

Denise dos Passos Ramos
Taimir Larissa Contro Barbosa
Contador: CRC 1SP 330186/O-3
Iris Rubins
Diretora de Controladoria

Notas explicativas às demonstrações fi nanceiras
31 de dezembro de 2019 (Valores expressos em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma)

Conselho de Administração


Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas


Diretoria

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