Valor Econômico (2020-04-01)

(Antfer) #1

JornalValor--- Página 1 da edição"01/04/20201a CADC" ---- Impressa por GAvenia às 31/03/2020@20:22:54


Finanças


Quarta-feira, 1 de abrilde 2020|C1


Caixa vai operar linha


ACaixa Econômica Federal deci-


diu operacionalizar a novalinha


de crédito emergencial para fi-


nanciamento da folha de paga-


mentode pequenas e médias em-


presas, anunciada pelo governo


para minimizar os efeitos da pan-


demia do coronavírusna econo-


mia. A criação da linhaaindade-


pendede edição de medida provi-


sória, já que contará com recursos


do Tesouro, e regulamentação pa-


ra que comece a ser oferecida. Na


semana passada, quando foi lan-


çada a nova linha, o presidente da


Caixa, Pedro Guimarães, havia di-


to que não estava necessariamen-


te na linha, mas se houvesse ne-


cessidade, entraria. Na segun-


da-feira, o bancodecidiu operar


com a novalinha e ainda promete


mais medidas para ajudar as mi-


cro e pequenas empresas. O valor


que total que será disponibilizado


pela Caixa para a novalinhaserá


proporcional à necessidade apre-


sentada pelas empresas que pos-


suem folha de pagamento no


bancoe que estejam aptas ao pro-


grama, segundo a assessoria de


imprensa da Caixa.(EdnaSimão)


Prejuízo do Indusval


OBancoIndusvalregistrouprejuí-


zolíquidodeR$11,2milhõesem


2019,apósresultadonegativode


R$125,1milhõesem2018.Acon-


taficounovermelhonoanopas-


sadomesmocomoganhodeR$


93,6milhõescomavendadafatia


restantenaGuide.Oresultadoda


intermediaçãofinanceirasomou


R$11,3milhõesem2019,apóssal-


donegativodeR$188,8milhões


em2018.Acarteiradecréditoex-


pandidacresceu59,0%,aR$1,120


bilhão. Oíndicedeinadimplência


saltoupara10,1%,de6,3%nofim


doanoanterior.(ÁlvaroCampos)


Índice


BolsasnacionaisC4
Indicadores financeirosC6
Fundosde açõesC6
FundosmultimercadosC7
Fundosde previdênciaC8
Fundosde renda fixaC8

Destaques


Moody’s analisefintechs


Aautorizaçãoparaquefintechsde


créditoemitamcartõeserepas-


semrecursosdoBNDES,concedi-


dapeloConselhoMonetárioNa-


cional(CMN),vaimelhoraraliqui-


dezdessascompanhias.Noentan-


to,originaroperaçõesnumcená-


rioderiscoaumentadoseráum


desafioparaacapacidadedeges-


tãodelas,afirmaaMoody’s emre-


latório.Naquinta,oCMNanun-


cioumedidasparaampliarofi-


nanciamentoamicroepequenas


empresasafetadaspelocoronaví-


rus.Sociedadesdecréditodireto


(SCD)esociedadesdeempréstimo


entrepessoas(SEP),asduasmoda-


lidadesdefintechsreguladas,po-


derãoemitircartões,emprestarre-


cursosdoBNDESesecuritizarsuas


carteirasparaumnúmeromaior


deinvestidores.(Talita Moreira)


BC da Turquia


OBCdaTurquiavailiberaroadian-


tamentodascomprassoboseu


programadeaquisiçãodeativose


sinalizouquepodereverovolume


totaldoprograma.Semoferecer


maisdetalhes,ainstituiçãodisse


emcomunicadoqueirárealizar


umapartemaiordasoperaçõesjá


previstas.Oprogramapermiteque


oBCcompreaté5%dosativosto-


taisdosbancoscomerciais.


1.525

1.535

1.545

1.555

1.565

1.575

Fonte:ValorPRO.Elaboração:ValorData

Índicede RendaFixaValor


Base= 100em 31/dez/99


31/Mar
2020

17/Fev
2020

Variações
No dia
No mês
No ano

0,16%
0,63%
2,29%

1.570,97


IMPACTOSDO


CORONAVÍRUS


Empresas levantam


R$ 1,35bi em debêntures,


apesar de turbulência


AnaPaula Ragazzi


De São Paulo


Aturbulênciados mercados,


que limitouaoferta de crédito,


não impediu que sete empresas


captassem R$ 1,35 bilhãoemde-


bêntures semanapassada. As ope-


rações já tinhamsido negociadas


com bancos, que liberaram os re-


cursosrespeitando as condições


pré-acordadas, apesar da mudan-


ça de cenário.Asemissões, com es-


forçosrestritos de colocação, fo-


ramencarteiradaspelosbancos.


Alémdessas, a Hyperaapro-


vou na segunda-feiraemissãode


R$ 3,5 bilhões em debêntures,


com taxa de CDI mais1,5%,pra-


zo de seis anose garantiafirme


do BradescoBBI. Já a Log- In pre-


paraumaemissão,que será co-


ordenadapelo Safra.


AVidroporto, fabricantedeem-


balagens de vidro para bebidas al-


coólicas,recebeuos R$ 100 mi-


lhõesemdebênturesquehaviane-


gociado com o Itaú BBA e o Banco


do Brasil no fim do ano passado.


EdsonLuísRossi,diretor-presiden-


te, explica que os recursosirão pa-


ra aampliação da planta da em-


presa em Sergipe. Aemissãofoi


acordada no ano passadoquando


oprojeto de expansão ficou pron-


to, coma liberaçãodo dinheiro


previstaparamarço.


“Foi quandoaconteceu esse tsu-


namida covid-19. Ficamospreo-


cupados,mas aoperação foi liqui-


dadanas mesmas condições de ta-


xa eprazo de dezembro, sem ne-


nhumestresse”, diz Rossi, ressal-


tandoque os bancostinham aop-


ção de declinar da operação,ale-


gando mudança bruscade cená-


rio. “Ter parceiros na horada difi-


culdadefaztodadiferença.”


A debênture, para setembrode


2025,saiuaCDImais2,30%.Opro-


jeto de ampliação da fábricasegue


adiante, mas nãodeveráser con-


cluídoemjunho, comoprevisto.


“Os equipamentos já estão todos


comprados e chegando ao Brasil.


Mas técnicosprecisamvir do exte-


rior para fazer a instalação,oque


não é possível agora, devido às res-


triçõesaéreas”,afirma.


Rossi diz que a empresa teve um


primeiro trimestre bempositivo,


comcrescimento do faturamento


acimadoprevisto.“Porém,sentimos


na última semana um mercado um


pouco maiscalmoe preocupado


comoqueestáporvir”, diz.Aempre-


sa tem faturamento da ordem de R$


600 milhõesequase 800 funcioná-


rios em suas duas unidades—no in-


terior de São PauloeemSergipe. Es-


saéaterceiraemissãodaempresa.


AÓrigo Energiafez a suapri-


meiraemissão, de R$ 50 milhões,


coordenada pelo Itaú BBA. Os pa-


péis têm prazo de sete anose saí-


ramaCDImais4,5%.Acompanhia,


que tem entre seusacionistas aja-


ponesaMitsuieoTPG Alternative


& Renewable Technologies, usará


os recursospara financiar a cons-


trução de três novasfazendas sola-


res em Minas Gerais, alémde refi-


nanciarumajáconstruída.


Segundo odiretor financeiro da


Órigo, Rogerio Marchini, a empre-


sa foi “ar rojada” em seguircom a


operação, decisão tomada após


muita discussão interna ecom o


banco.Para o executivo,aemissão


é um marcopara a empresa, que


iniciaseu relacionamentocomo


mercadocom uma operação rela-


tivamente pequenapara, no futu-


ro,voltar a buscarinvestidoresjá


maisfamiliarizadoscomela.


Fundada em 2010, a Órigo foi


uma das primeiras empresas a in-


vestir em geração distribuída solar


nopaís.Marchinidizqueacriseda


covid-19ainda não produziu


grandesimpactos para seus clien-


tes. “Temosuma carteirabemdi-


versificada,comfarmáciasesuper-


mercados, por exemplo, que for-


necem bensde necessidadebási-


ca.” Do ponto de vista operacional,


as fazendas já são operadas de for-


ma remota. AÓrigo mantém, por


ora, seuplano de investimentos


para2020,deR$200milhões.


Amaior emissãoda semana


passada foi feitapela Eletromidia:


R$ 660 milhõesemoperaçãocoor-


denadapor Bradesco,Santander e


BancodoBrasil.Ospapéistêmpra-


zo de seisanos etaxade CDI mais


2,70%. Em fevereiro,aempresa


uniu suas operações com a Elemi-


dia,criandoamaiorcompanhia


do país de exibição de conteúdo


publicitário em telasdeelevado-


res, shoppings, metrôetc., alémde


outdoors. Ambas têm fundos de


private equity no comando —o


H.I.G. na Eletromidia eoVictoria


CapitalnaElemidia.


A Cerradinho Bioenergia con-


cluiu operação de debêntures de


infraestrutura de R$ 200 milhões,


lideradapeloItaúBBA.Ataxaficou


em IPCAmais 4,15%eoprazo,sete


anos. O Tenda Atacado levantou R$


110milhões,aCDImais1,68%,com


estruturação de BradescoeItaú


BBA.Já aBRQ Informáticaemitiu


R$ 60 milhões, comvencimento


em2025,aCDImais1,53%,emope-


ração com o Bradesco.Completam


alistaduaselétricas.AFranciscoSA


II Geração de Energia,com R$ 50


milhões a CDI mais4,5% e venci-


mento em sete anos;eaCompa-


nhiaEnergética Candeias, que le-


vantou R$ 162,8 milhões,com pra-


zo de dois anosa CDI mais 1,1%.


(Colaborou Letícia Fucuchima)


Governoquerconcluirhoje trâmites


para linhadefinanciamentoà folha


CriseTaxasparagrandescompanhiassobemcom


aumentodaprocuraporrecursosembancos


Risco e demanda


em alta encarecem


linhas de crédito


Talita Moreira e


Juliana Schincariol


De São Paulo e do Rio


Umagrande empresa de ali-


mentos de capital aberto, com


parte da receita atrelada aexpor-


tações, viu o prazode suas linhas


habituaisdecréditoencolher,en-


quanto as taxas de juros subiram


nasúltimas semanas. O custo de


uma operação feitacomquatro


bancos nacionaiseestrangeiros


subiudeCDImais1,3%aoanopa-


raCDImais4%aoano, comvenci-


mentoem12meses.


AHollytecMetais,fornecedora


de vergalhões de cobree fios de


cobre e de alumínioesmaltado,


também viu o custode suas ope-


rações financeiras dar um salto


com a crise do coronavírus.Com


sedeem Guarulhos(SP),a em-


presacostumavadescontar seus


recebíveis em fundosde direitos


creditórios (FIDCs)com taxasde


1,1%a1,6%,masagoraopatamar


subiupara2% a2,5%. Alémdo


customaior,houveuma ondade


prorrogações dos vencimentos


dos títulos, sobreas quaistam-


bém incide uma taxa, afirma


HollywoodSilvestreFilho,conse-


lheirodaHollytec.


Companhias de diversosseg-


mentose tamanhosvêm enfren-


tandomaisdificuldadeparato-


marcrédito desdeque acrise


do coronavírus desembarcou


no Brasil.A ofertade recursos


diminuiue, dependendodo se-


tor, os jurossubiram dentro e


forado sistema bancário, se-


gundorelatosde executivosde


empresas feitosaoValorsob a


condição de anonimato.


A situação é maisdelicada nos


setoresmaisafetadospelaparali-


sação das atividades, comovare-


jo, serviços ecompanhias aéreas.


Omovimento refleteuma dispa-


radados riscosparaos bancose


investidoresdomercadodecapi-


tais, alémde uma alta nos custos


defundingedecapital.


Embora oBanco Central (BC)


tenhaatuadoparadarmaisliqui-


dez ao sistema, os credores se


mantiverammuitoretraídospor-


quenenhumadasmedidasataca-


va a questão do risco de crédito.


“Você emprestaria hoje seu di-


nheiro para algumdesses seto-


res?”, questiona uma fonte próxi-


ma aos bancos.“Juntocomum


aumentododesempreg oequeda


narendadevevirumaumentoda


inadimplênciadeformageral.”


Essefatorsó começou a ser


abordadono fim da semanapas-


sada,quandoogovernoebancos


fecharamacordopara criaçãode


umalinhade créditoà folhade


pagamento de pequenase mé-


dias empresas.Pelo desenho, o


TesouroNacionalabsorverá85%


da inadimplência.A expectativa


defontesligadasainstituiçõesfi-


nanceiraséque, com isso, se crie


um ambiente maisseguropara a


concessãoderecursos.


Em mercadoscomoEstados


Unidose Europa,o mercado de


créditotambém travou comos


receiosatreladosao coronavírus,


esó melhorouquando Estadoe


bancoscentraisentraramno ris-


co. Só que lá a respostado gover-


nofoimaisrápida.


Além do aumentodo risco, ou-


tros fatores contribuíram para


pressionar as taxas.Umdeles foi o


aumentonademandadasgrandes


companhias por crédito. Essasem-


presas vinham se financiando no


mercado de capitais, que fechou


diante da crise. Comisso, muitas


passaram a procurar os bancos em


buscade linhaspara reforçar o cai-


xa. Essa corrida pressionou aliqui-


dez das carteiras voltadasao seg-


mento de grandes corporações, le-


vandoaumaelevaçãodepreços.


Numagrande instituiçãofi-


nanceira,a produçãode crédito


do “largecorporate”, segmento


que abrigaos maioresclientes,


está quatrovezesmaiordo que


um mês atrás.Alémdisso, uma


das referênciasde preçoéomer-


cadosecundário de rendafixa,


ondeas taxassubiramde CDI


mais1%paraCDImais3%ou4%.


Outrofator que tem pesadono


crédito éque o custode funding


aumentou. Se antes da crise um


banco pequenoconseguia captar


numafaixa de 100%a 120%do


CDI, agora há casosem que os re-


cursos não saem por menosde


150%.Nasúltimassemanas,osfu-


turos de DI tambémsubiram, e


eles são uma referência maisim-


portante paraopreço do crédito


que a taxaSelic. Em consequên-


cia,acautelaaumenta,sobretudo


nasinstituiçõesdemenorporte.


“O aumentoda demandadas


empresas por crédito cresceu


muitoacimado normal.Todas


estão querendo mais liquidez


paraatravessareste momento”,


afirmaJosé RamosRocha, dire-


tor-executivodoBradesco.


Em nota,oItaú Unibancoafir-


maquenãoaumentousuastaxas


parapessoafísica,microe pe-


quenasempresas, “comopode


ser comprovado por dadospú-


blicos do Banco Central”. De


acordocom o banco,no caso de


médiase grandesempresas,o


custodo créditodo mercadoem


geralestá pressionadopelascon-


diçõesadversasdomercado.


Deacordocomumexecutivodo


setor, os bancos trabalhamcom


bandas de taxas paracada cliente,


e, segundoele, os gerentes podem


adotar percentuaismais elevados


neste momento. “Mas não há


orientaçãoparaisso”,afirma.


Fontedeoutragrandeinstitui-


ção financeiradiz que em seu


bancotambémnãohouvealtera-


ção na políticade preços.As ta-


xas praticadasforammantidas.


No entanto,um dos fatoresque


entramna composiçãodo preço


é apercepçãode riscodo cliente.


Se ela piorou,épossívelque o


créditofiquemaiscaroparaele.


Um interlocutor observaque,


enquanto o créditoestá maisres-


tritoparaalgunssetores,pode


ser ampliadopara segmentosco-


mo supermercados, queestão


funcionandonormalmente.


“Osbancosestãoolhandopara


as empresase dizendo:essa com-


panhiaestava bem,mas nessasi-


tuaçãopode quebrar.Énatural


se retraíremnas crises”, afirma


RenatoSucupira,sócioda asses-


soriafinanceira BF Capital.Aem-


presaatendeclientesque esta-


vam em vias de fecharum finan-


ciamentoe, agora,não vão con-


cluiraoperação. Na visãodele,


caberáaos bancospúblicosaten-


der essascompanhiasdurantea


turbulênciaeconômica.


GiulianoColombo, sóciodo


escritóriode advocaciaPinheiro


Neto, afirmaque alguns clientes


veemos bancosprivadosmais


restritivos e os públicos,demora-


dos na concessão de recursos.Se-


gundoele, o momentoédifícil


porque a crise trouxeproblemas


deofertaedemandaparaempre-


sas que não têm uma dificuldade


estrutural.“A respostadomundo


corporativoé buscarumasolu-


ção de equilíbrio paraque não


hajaumarupturacompleta”, diz.


Talita Moreira e FláviaFurlan


De São Paulo


O governoesperaconcluirho-


je os trâmitesnecessários para


colocar de pé a linhade finan-


ciamentoà folhade pagamento


de pequenas empresas,apurou


oValor. O objetivoé permitir


que o dinheirojá seja usadopa-


ra os saláriosque têm de ser pa-


gos até terça-feira, dia 7—quin-


to dia útil do mês.


Para isso, é necessária a apro-


vaçãode uma medidaprovisória


liberandoo uso de recursosdo


TesouroNacional. Depois,oCon-


selhoMonetárioNacional(CMN)


deveráaprovaraoperação.


Casoa parteregulatória e a


preparaçãodo BNDESnão sejam


concluídasa tempo,osbancos


estudama possibilidadede lan-


çar a linhade qualquer formae,


Antecipaçãode programaspeloBC


SILVIA COS

TANTI

/ VALOR

O presidentedo BancoCentral,


Roberto CamposNeto, reconheceu


ontemque existe uma“ansiedade”


sobre como os recursos injetados na


economiavão chegarna pontafinal.


Por isso, foram feitas medidas de


direcionamento para resolver essa


questão, inclusive coma antecipação


de um planopara permitirque o BC


faça compras diretas de crédito


privado,comoocorre em outros


bancoscentrais pelomundo.“Já existia


um programaque ficariapronto no ano


que vem ondeo BC poderiaoferecer


liquidez para bancosem troca de dívida


privada”, disseà CNNBrasil.


depois, cobraros recursos do Te-


souro,diz fontepróxima às insti-


tuiçõesfinanceiras.


Conforme anunciado na sex-


ta-feira,será criadauma linhade


R$ 20 bilhõespor mês,por dois


meses,para financiar opaga-


mentode saláriospor pequenas


e médias empresas.Mas o gover-


no federal podevir a liberar


maisrecursos, adepender de


quantotempoduraraquarente-


na para conterocontágiodo co-


ronavírus e do impacto dessasi-


tuaçãoparaaeconomia. “O go-


verno está preparadopara fi-


nanciarquatrofolhasde paga-


mento,caso a economianão se


recuperelogo”, afirmafonteen-


volvidanas discussões.


O custoda linha, com prazode


36 meseseseis de carênciapara


pagamento das parcelas,será de


3,75% ao ano.OTesouroarcará


com85% do riscoeosbancos,


com 15%. OBNDESvai operacio-


nalizar a modalidadee o Banco


Centralatuarácomosupervisor.


Os bancosBradesco, Itaú Uni-


banco, Santander eCaixa Econô-


mica Federaljá anunciaram que


vão disponibilizaralinhasubsi-


diadapara as folhasde paga-


mento, mas a concessãoestará


sujeita à análisede crédito.


Segundoo mesmointerlocu-


tor, caso o TesouroNacional faça


umanovarodadadeliberaçãode


recursos paraalinha,os bancos


devem acompanhar, emboraa


questão aindanão estejafecha-


da. “Vai dependerdo tamanho


do buraco”, afirmaem relaçãoà


situaçãodaspequenasempresas.


SegundooValordivulgou on-


tem,osbancosjáreceberamcon-


sultasdepequenasempresasque


queremteracessoàlinha.


Para Appel, da Adam,


escaladada covid-19 não foi


surpresa e efeitos na


economia tendema ser


piores do que 2008 C10


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