CHARLOTTE

eram submedos, Charloe ficava a maior parte do tempo com a mãe, e não no
berçário. Isso porque já haviam diagnoscado, sem comunicar à família, que ela ia
morrer.
As horas se passavam angusantes e a procura pelos médicos connuava. O
que afinal ocorrera? Por que sua filha era tão diferente? Por que eles não vinham
lhe dar explicações? Por que fugiam?
Mas, enfim, o momento da nocia não podia mais ser adiado. Os doutores
de branco chegaram. O branco da impaciência. Antes de falar, um suspiro de
lamento e piedade entregou o tom que a conversa teria: "Sua filha nasceu com
síndrome de Down."
"Hã?"