CHARLOTTE

espírito, isso que tem acima de nós, que se for pra eu parar, quando eu acordar,
que essa vontade connue. Aí vou deitar e no dia seguinte eu acordo louca de
vontade de trabalhar”.
Assim que levanto para ir embora, ela me abraça, beija minha testa e me
agradece, como sempre fez, como se não fosse eu a maior beneficiada nessa
nossa história de caminhos cruzados. Depois de formada, livro lançado, pouco
atuei como jornalista, talvez por não ter encontrado esse calor, esse pulso que
vivenciei ao narrar a vida de Charloe, nos ambientes profissionais. Acabei
seguindo o prefácio proféco da professora Raquel. Me tornei contadora de
histórias.