Lentamente as curvas deslizantes se aproximavam.
E em um temeroso piscar de olhos, a rigidez
do meu ser se desfazia. Era algo incontrolável,
maravilhado com o suor que escorria sobre
aquela tela.
A cada movimento, o palpitar vinha a acelerar,
assim, com mais inquietação. Queria analizar cada
traço de tinta, cada rabisco, cada detalhe e
consequentemente, sabor.
De todos os ângulos, cada vez mais cativante,
mais desejado. A volúpia de querer tocar, apreciar,
experimentar, penetrar...
Fervilhando com o calor, vibrando entre dentes,
com um suspiro ansioso.
Erótica tela derretendo, admirador sedento.