Dilacere minha pobre alma,
ponha-me no altar do meu amago
sofrido e corte-me a garganta
Arranque minhas tripas e órgãos
vitais pro seu anseio de prazer e
diga-me flechas que atingirão
minhas artérias já estúpidas de
lágrimas
Mate-me, enterre-me
Mas não faças com que eu caia nas
adversas miragens que minha
cabeça cansada afirma sobre mim
Não me faças acreditar em minha
mente, meu pranto súbito e
profundo, a parte obscura do meu
ser
Mate-me,
mas não deixes que eu me mate