“Foi uma grande surpresa chegar aqui e encontrar um local aberto e gratuito. Já
tinham me recomendado vir até a capital alagoana, mas eu não sabia que iria
encontrar um espaço como esse, que não só conta com excelentes restaurantes
com as comidas típicas do estado, mas que também maximiza as belezas natu-
rais com esse espaço seguro e livre do congestionamento dos carros.”
- Carla Alves, uma turista de Porto Alegre.
CULTURA
Além dos pontos comerciais e
da orla serem, por si só, cartões
postais com as belezas naturais
da praia da Ponta da Verde,
não faltam atrações para serem
visitadas no entorno da Rua
Fechada. Entre as principais
paradas estão o totem Eu Amo
Maceió e o Pavilhão.
Iniciativas como essa fortale-
cem a cultura urbana, geran-
do hábitos de aproveitamento
dos espaços, e também é um
programa prático, seguro e
econômico para os turistas que
visitam a cidade.
Não é só dos tradicionais pas-
seios familiares e da visita de turis-
tas que se vive a Rua Fechada. É
comum ver as pessoas se exerci-
tando e praticando esportes - prin-
cipalmente, a altinha (esporte cari-
oca, que se tornou patrimônio i-
material, o qual o objetivo é não
deixar a bola cair) -, e fazendo os
famosos piqueniques. E mais: gru-
pos de adolescentes tomam conta
de alguns dos espaços para se di-
vertir ao som do brega funk -
dança que surgiu em Recife e vi-
rou uma febre nacional entre os
jovens.
Com isso, a cultura coletiva
vem sendo trabalhada e desen-
volvida a cada dia e a cada se-
mana. A partir da mesclagem
entre a prática de elementos
locais e dos hábitos de turistas -
que enxergam, na boa infra-
estrutura e segurança da Rua
Fechada, um bom programa
para colocar na programação -
é possível se ter a promoção de
uma experiência de convívio
interativo, além de contribuir
para a economia local e geração
de renda com os serviços e
produtos ofertados.
DOMINGÃO NA RUA FECHADA. Foto: Marcela dos Anjos
RUA FECHADA