porque não sei se ela aceita o contrato.
O professor levanta da mesa, me encara franzindo o sobrolho. -Acho que
você precisa terminar o livro. -Alguém atrás comentou.
-Alguém que diz que está louco para dar uma surra em uma mulher não
precisa da minha audiência, dispenso qualquer tipo de pornografia, que
hipnotiza com hormonas a flor da pele, ao ponto de não ligarmos para o que
ele é. -Dou uma pausa respirando fundo. -Quase igual á alguém que fica
excitado com um livro que retrata estupro para mim é tipo a soma de todas as
forças, zero.
Me endireito o Professor limpa o quadro. -BDSM é uma opção sexual Vincent.
-Sei...mais o machismo não é.
-Então você não preconceituosa com os masoquistas?
-Não, não tenho nada contra quem opta por isso, mas não em mim, “Não
acredito na dor no desejo" me excluso disso, meu interior sorri [O dia que
perdeste a virgindade] ah, isso é diferente.
Quando a aula termina vou para o estacionamento, logo Murray vem entro no
carro, ele acelera para estrada eu o encaro. encaro. -Você nunca pode ser
machista.
-Do que você está falando?. -Eu sorrio previamente ele sorri incrédulo. -Aula
de crítica fílmica, não é?. -Eu assinto.
-O que você falou dessa vez.
-Alaridos, sobre os 50 sombras de Grey.
19:00
Eu coloco um vestido cinzento com uma listra branca, seguro a minha bolsa
prendo o meu cabelo, Murray está com uma calça jeans, t-shirt preta e tênis,
pego o meu celular ele pega as chaves eu olho para ele. -Não será tão ruim,
nós somos dois, ela é uma. -Falou
-Essa é a tua motivação.
-Eu consigo ser bem irritante as vezes.
Reviro o olhar sorrindo, saímos subimos no carro ele acelerou para estrada. -
Está tudo bem!. -Falou quando me viu a apertar uma mão a outra eu assenti
ele pousou a mão na minha perna levemente, depois de um tempo estacionou
nós descemos ele piscou o olho para mim, segurou a minha mão, nós
paramos frente a porta, dei dois toques na porta dei um passo atrás a porta
foi aberta, no mesmo momento o Murray soltou a minha mão. -Boa noite. -