-Desculpa dececionar mais eu e ele não temos nada para conversar.
-Uma última conversa.
-O que é isso?. -Pergunto levantando. -O que a Senhora tem haver, foi ele,
ele está criando um plano para me meter outra vez em seu ciclo vicioso, a
senhora está nisso de lixar a minha saúde mental.
-É muito maior que isso. -Falou eu sorri brevemente. -Não sei porque vim!
-Porque você o ama. -Falou levantando. -Porque você achou que ele também
estaria aqui, porque você quer vê-lo, porque você não quer ficar sem ele,
porque você se dececionou por ele não estar aqui.
Uma lágrima cai de meus olhos. -É deprimente como vocês distorcem a
realidade.
-Você não pensa mais nele?
-Não.
-Você tem outro relacionamento.
-Não.
-Viu...-Estou quebrada, destruída demais para cogitar a ideia de que um
homem me toque, estou traumatizada nunca achei que isso pudesse ser
chamado de amor. -Falo saindo depressa até ouvir o meu nome a ser
chamado, não, não.
Apanho um táxi até casa, subo as escadas abro a porta do meu apartamento,
que dá um ranger brutal, vou depressa até a cozinha sirvo um copo de água
com as mãos trêmulas.
eu estou bem
ela está mentindo
você o superou
ALEXA!. -O copo escorrega das minhas mãos no segundo gole. -Droga!.-Grito
passando a mão no meu cabelo.
Dia Seguinte
Visto umas calças jeans, t-shirt branca e coloco um casaco preto, arrumo a
minha mochila saiu depressa. -Oiê amor!. -Falou um senhor, o senhor do
prédio, nunca pensei dizer isso mais ''Ou você se habitua ou você o provoca e
ele passa para apalpação'', prefiro a primeira não quero ter motivos
suficientes para querer morrer, coloco auriculares e ouço Rudimental - Come
Over
Coloco o capuz subo no táxi olho para a estrada...
Onde estás Murray?