-Contabilista. -A senhora Respondeu levando carne para boca. -Agrónomo.
-Wau!. -Quase me engasgo. -Foi o meu sonho quanto criança ser uma
agrónoma.
-Sério?
-Sim, meu Pai tinha uma fazenda, ajudava quanto criança, nas plantações,
sempre acreditei...-Nas energias que as plantas transmitem. -Interrompeu eu
assenti freneticamente.
-U-hum, porém nem todos os dias são uma maravilha. -Levo salada para
boca.
-A Mãe natureza é especial, eu digo sempre para eles, porem nem consigo os
convencer á serem veganos.
-O senhor é vegano?
-Sim, você... -Não.
Ele sorri e eu sorrio. -A quanto tempo?
-Uns 20 anos.
-Não me diga!
-Te digo. -Ambos soltamos uma risada.
-Quero ir ao banheiro!
O Senhor Ernalds tenta levantar, Murray o interrompe...-Pai não. -Seu olhar
foi para mim engoli em seco déi um gole no sumo. -Já volto.
-Sim, querida.
Levanto dou a volta puxo para trás empurro a cadeira para fora de vista,
paramos frente do banheiro masculino. -Porquê você veio?
-Hã?
-Porquê você veio?, sabendo que eu estou...-Dou a volta me agacho
pousando os braços em suas pernas.
-Não vejo mal algum. -Ergo o olhar para ele, porém ele revira o olhar, espera
as duas pessoas passarem logo contínua. -Porque não é você no meu lugar.
Franzo a sobrancelha, seus olhos se derramam em meu corpo, seu fio desliza
em seu pescoço, seu rosto está aterrorizadamente perfeito, suas roupas são
pretas igual a cadeira preta, porém de alguma forma ele consegue se realçar